Acolhida. (Pode-se usar de outras perguntas relacionados a temas mais próximas a realidade de cada comunidade)
Gente ... Hoje eu vou fazer uma brincadeirinha de mentira e verdade . E vou precisar de todos para me ajudar. É assim:
__Eu vou contando umas coisas aqui e vocês irão me dizendo se é verdade ou mentira, está bem?
Então? Estão preparados?
1 - É verdade ou mentira que Brasil tem mais de 500 anos?
Como é que vocês sabem? Ele contou? Ele falou? Quem disse isso? Vocês já tinham nascidos quando ele completou essa idade? Então como é que vocês sabem? Ah. Tem documentos escritos comprovando ....
2 - É verdade ou mentira que o Atlético é o primeiro colocado no campeonato mineiro?
Quem contou? Quem afirmou isso pra vocês? Vocês estão acompanhando o jogo? Por que é então que estão achando que isso está acontecendo? Não viram, mas acreditam que sim porque ouviram.? Ah.. ouviram
3 - É verdade ou mentira que Jesus ressuscitou?
Quem viu? Vocês estavam lá? Quem contou pra vocês então? E vocês acreditaram sem ter visto? Ah. Alguém contou isso para vocês...
E se eu contar para vocês que tem um discípulo de Jesus, de nome Tomé, que mesmo com os discípulos dizendo e afirmando para ele que Jesus havia ressuscitado e veio vê-los, ele não acreditou. Ele disse:
_ Se eu não colocar as minhas mãos sobre suas feridas e se eu não tocar seu peito machucado, eu não acredito.
E sabem o que Jesus fez então? Apareceu pra ele e disse:
_ Tomé coloque sua mão sobre minhas feridas. Coloque seus dedos aqui no meu peito, veja a chaga com que me feriram.
Tomé, então, queria morrer de vergonha, pois ele não havia acreditado.
Assim, Jesus completou:
_Felizes são todos vocês que mesmo não me vendo... Acreditam em mim.
Portanto, crianças, nós somos os povos mais felizes do mundo, pois temos um Deus que nos ama, um Jesus que também que acredita em nós, , pois Ele tem certeza da nossa fé. Em pé, com alegria, vamos cantar saudando Jesus.
Ato penitencial – Seguindo a história, crianças, Tomé disse aos seus colegas discípulos que só acreditaria na ressurreição de Jesus se colocasse os seus dedos nos buracos das mãos feitos pelos pregos Nele , que só conseguiria acreditar que Ele ressuscitou se colocasse a sua mão no lado onde Jesus havia sido atingido por um golpe da lança do soldado romano. Ele queria ver para poder crer. E logo depois, sabem quem apareceu pra ele?
Jesus, o próprio, pedindo a ele que fizesse o que ele havia dito para poder comprovar sua ressurreição.
Será que hoje, aqui na igreja, tem alguém que também precisa que Jesus prove para ele sua existência? Que deseja colocar a mão nas feridas de Jesus para poder acreditar nele?
Quantas vezes costumamos dizer que Ele não existe porque se existisse tiraria o mal do mundo, se esquecendo que o próprio homem quem o faz, quem o pratica com suas ações.
Será necessário quantos mais se sacrificarem em nome desse nosso acreditar?
Quantas vezes nossa fé se torna tão pequena e nosso acreditar vai ao chão porque ninguém fala de Jesus conosco e muito menos vamos atrás desse conhecimento.
Quem mostra Jesus principalmente às nossas crianças? Você? Tomé?
Quantas vezes ao dia falamos de Jesus aos nossos filhos?E durante a semana? Ou será que não falamos e ficamos esperando que a igreja fale, que o padre fale, que a catequista fale? E ainda quer fazer nossas crianças acreditarem sendo que você omitiu Jesus da vida delas?
Vamos pensar quantas vezes nós também duvidamos de Jesus. Qual é nossa participação na divulgação dos feitos de Jesus e da páscoa que Ele nos prometeu?
Ah, senhor! Tenha misericórdia de todos nós , perdoe os nossos pecados , porque também não cumprimos bem nossa missão e, muitas vezes, agimos tal qual Tomé renegando sua vitória sobre a morte.
Por todas essas vezes, Senhor, que ainda não temos uma fé suficientemente forte pra podermos acreditar, de fato, pedimos perdão cantando.
Leitura – Agora, crianças, eu convido a todas para bem sentadinhas, ouvir com atenção nossa leitura de hoje. Ela nos diz que todos que abraçam a fé no Ressuscitado encontram nele a força necessária para viver unidos na fraternidade, partilhando o que possuem com generosidade. Vamos ouvir?
Aclamação – Jesus Cristo veio trazer a paz, amor e alegria para nossa vida. É preciso que saibamos constantemente reconhecê-lo e declarar sem medo
___ “Meu Senhor e meu Deus”.
Todos em pé, vamos aclamar Jesus na alegria, cantando.
Ofertório – (Quatro crianças vendadas, a cada oferta ir tirando delas as vendas.)
Hoje, crianças, vamos oferecer ao Senhor o nosso novo olhar, vamos tirar as vendas que cobriam os nossos olhos e não nos deixavam vê-lo , nem acreditar em tudo que o Senhor nos oferece .
Vamos arrancar as vendas que nos fazem pecar, que não nos deixam enxergar os irmãos mais necessitados, que não nos deixam ver as maravilhas desse mundo.
Vamos arrancar nossas vendas para que possamos amar mais, nos doarmos mais e termos olhos bem atentos a nossa missão.
Tirar nossas vendas e de olhos bem crédulos termos a coragem de enfrentar a vida nova que desponta na ressurreição do Cristo que nos liberta da morte e nos mostra a boa nova .
E que juntos ao pão e ao vinho, Senhor, arranquemos as vendas da nossa incredulidade, da nossa cegueira, do comodismo, do desânimo, em não querer ver o que está diante de nós e esperar pela sua graça que nos deixará com olhos de Jesus, arrancando de nós.... esses olhos de Tomé. Vamos cantar com alegria para completarmos nosso ofertório.
Comunhão – Como não precisamos de provas de que Jesus existe, pois o temos aqui dentro do nosso coração conosco, vamos ao seu encontro, onde Ele se manifesta em hóstia consagrada , recebê-lo cantando
Ação de graças – (Essa reflexão pode ser usada também no evangelho – è necessário um pequeno fogareiro e todos os ingredientes para estourar a pipoca e realizá-la no altar junto com cada fase da leitura , ou levar cada etapa da pipoca sem ter que estourá-la para demonstração)
Hoje, na nossa ação de graças, vamos nos submeter a uma prova de fogo: ou acreditamos ... ou não!!!
Bom, o que eu tenho aqui em minhas mãos? Milho de pipoca...Digamos que todos nós, da igreja, somos esse milho... um milho duro, que acredita que nada pode modificá-lo...
Mas nós temos uma missão: acreditar... Acreditar na transformação... acreditar na Ressurreição.
Mas será que esse milho que somos, sozinhos, irão operar mudanças em nossas vidas?
Não! É aí que começa todo o processo de transformação... O primeiro ponto que nos coloca confrontando com esse nosso acreditar é a família, representando pela panela. Dentro da panela, nós nos sentimos seguros e podemos notar que não estamos sozinhos. É ela que nos ensina sobre Deus: que Ele é o calor que nos faz mudar..., mas é preciso acreditar, ter fé na mudança...
Dentro da panela, que é a família, a Palavra de Deus virá amaciar nossa vida, é o óleo... É ele quem nos mostrará o porquê de lutarmos para acreditar na vida nova e termos a certeza de que ela é linda!
É... mas precisamos também da colher que é a vida que nos bate, rola amedronta, mas nos ensina a lutar, pois ela também nos levará a transformação.
E enquanto mexemos, vamos também mexer em nossas ações, ações que compartilhamos com todos aqueles que estão juntos aqui, como devemos também levá-los e encorajá-los a acreditar, que daquela dureza toda, algo muito bom irá surgir...
É só olhar Jesus... Ele passou da morte para a vida e nos chama para fazermos o mesmo.
Oh! Crianças estão ouvindo?
Já tem pipoca acreditando nesse Deus que quer mudar tudo na nossa vida, que nos quer transformados...
Sintam o cheiro, povo de Deus é isso... perfuma para atrair mais gente... Povo de Deus se perfuma de Deus para os outros.
Escutem... é a transformação! Vejam como muitos de nós acreditam em Deus e o desejam para sua vida... é um milagre!
Algo tão duro, se tornar algo tão agradável, macio e que todos querem provar...
O sal nos traz toda essa sabedoria...Vem nos mostrar que estamos no caminho certo. Jesus vive e em nós também. Mas... Esperem! Algo horrível aconteceu?!
Bem aqui, vejam só!
Piruás! Que pena! Piruás são aquelas pessoas que não quiseram acreditar, se negaram a ressuscitar com o Cristo. E para que serve um piruá, crianças?
Não serve para nada... Não soube acreditar, portanto, o seu lugar é no lixo...
Acreditar, crianças... É isso!!!
Acreditar é ser pipoca de Deus para o irmão!
Olhos para a ressurreição.
Técnica: Dramatização – deverá haver no altar uma cruz com um pano solto dando a idéia de que Jesus ressuscitou.
Personagens: Zé – Madame – Rico – Mãe e filho – 2 jovens – Pessoas do meio do povo que gritam que acreditam
Zé: ( Entra com alegria )- Vocês viram só? A cruz vazia? É, Cristo ressuscitou. Hoje é o dia de festa. Jesus reina e vive entre nós...Sua cruz de morte o transformou em vida. Já não existe mais Jesus aqui ( cruz com pano ). Ele está aí, aqui...Em todo lugar...Ele vive novamente...Mas, será que todas as pessoas acreditam que Jesus vive de novo?...Ressuscitou?
Já sei, vou ficar aqui no pé da cruz e esperar pelas pessoas que por aqui passarão e falarei a todos sobre Jesus ressuscitado (limpa a cruz e canta aleluia)
( Vem a Madame. Muitos embrulhos, atarefada )
Zé: - Ei, Madame, tá bonita, vai a algum desfile de carnaval ?
Madame: - Pobre não tem senso de humor, né? Vê se “se” enxerga mulambo da favela! Gente como eu se veste assim , meu bem, pra fazer umas comprinhas, buscar as crianças no colégio, tomar chá com as amigas, digo, “five tea”.
Zé: - Fafi, o quê?
Madame: - Five tea! Pobre é assim mesmo . Ô gente analfabeta, só entende de “carcanhar rachado, dor nas cadeira, pedra na vesícula, furúnculo”, esse tipo de coisa, o que é importante pra vida eles não sabem de nada!
Zé: - Ah, então quer dizer que a senhora sabe? Oba, pelo menos isso !
Madame: - Sabe o quê?
Zé: - Daqui ó, da ressurrei...
Madame: ( Fica horrorizada, vê a cruz e a confunde com uma árvore torta )
- Ó! Que horror! Pobre árvore, nasceu assim, coitadinha, torta e ainda por cima só tampou as partes do alto. Quem fez isso com a coitadinha da árvore? Que prejuízo pra natureza, num passa sem ser você, seu vermizinho...Vou me embora, antes que resolva me transformar sabe se lá no que.( sai rápido e xingando )
Zé: - Gente, vocês viram? Não me deixou nem falar! Ainda achou que a cruz fosse uma árvore torta? Nem percebeu que era a cruz de Jesus? Será que ele não conhece Jesus? Ou será que viu...conhece...mas fingiu por ter ficado tido envergonhada de saber que Ele morreu por nós...por ela?
Epa, lá vem um bacana! Esse povo estudado deve saber que Jesus ressuscitou e passou a morar aqui , ó, no coração.
Zé: - Ei, “ocê, aí”!
Bacana: - É comigo, ou com meu cachorro?
Zé: - Não, senhor, é com o doutor!
Bacana: - Ih! Já sei! Ó meu filho, você passa outra hora que agora eu estou sem nenhum!
Zé: - Não, doutor! Eu sou pobre, mas sou trabalhador e prefiro pensar que o senhor repartirá o seu com alguém que ganha menos que eu!
Sabe o que é doutor, eu tô aqui que não me agüento de alegria.
Bacana: - Uai e desde quando pobre é feliz, pobre só é feliz quando descobre que o funeral é grátis.
Zé: - Não senhor. Pobre e qualquer um é feliz quando descobre Jesus na sua vida. E por falar em Jesus, dê só uma olhada pra cruz!
Bacana: - Oh, oh, oh!!!
Zé: - Viu só! É Ele res...
Bacana: - Uma peça rara de museu? Deve valer uma nota! Essa peça é um monumento histórico, deve ter mais ou menos...mais ou menos...
Zé: - Tem 2009 anos!
Bacana: - Isso, exato, como eu havia imaginado. É uma relíquia. Já sei quanto é que queres pela peça, vê se não explora que com esse negócio de bolsa subir e bolsa cair eu tô na pior! Vai falando que eu faço um cheque e mando o guincho.
Zé: - O doutor está querendo comprar a cruz? Nem ao menos quer saber de onde veio, porque está vazia e quem ressuscitou dela?
Bacana: - Mas isso são detalhes, meu filho. No mundo de hoje não há mais tempo pra nos preocuparmos com isso. O dinheiro, o poder, a cobiça, nos fazem perder a memória. E aí, vai vender ou não? Anda que eu tô com pressa.
Zé: - Pois eu, doutor, não estou! Tenho todo o tempo do mundo para mostrar a todos o verdadeiro sentido dessa “relíquia.”
Bacana: - Ah, meu filho, então você fica com a sua relíquia, pois tenho muito o que fazer e logo, logo...Acharei outra relíquia, mais bela e mais barata.
Zé: - Que decepção! O poder lhe comeu os olhos e ele só não os vende porque precisa deles pra roubar! Deixou-se levar pelo mundo e o mundo não o deixou ver Jesus crucificado e ressuscitado.
(pessoas passam apressadas e não ligam – perguntam as horas – parece que vai chover)
As pessoas não têm tempo para ver que Jesus ressuscitou. Estão ocupadas demais com suas vidas, esquecem que Deus é vida.
(Entra mãe pobre e seu filho. O Zé fica olhando)
Mãe: - Ô minino, anda depressa! Vê se não esqueceu nada pra trás...
Filho: - Carlinhos do céu, vem cá pro cê vê, que beleza, benza a Deus.
Zé: - Oba, ela também reconheceu Cristo ressuscitado! Aleluia!
Mãe: - Vem, Carlinhos! Que beleza!
Filho: - Qui é mãe? Tá vendo o quê uai?
Mãe: - Olha só que beleza dessa madeira, vai dar para acender um fogaréu por dois meses. Vamos lá, Carlinhos, ajuda! Vamos levar para casa.
Zé: - Parem!
Mãe: - Corre Carlinhos! Corre que a lenha já tem dono e ele tá bravo.
(saem correndo)
Zé: - Volta aqui, gente! Vem ver, isso não é lenha...é a cruz de Jesus. Ele...Ele...
(Senta perto da cruz )
Zé: - Ei, mas vejam, são jovens! Eles hão de crer no Cristo, hão de ver que Jesus ressuscitou, reconhecerão a cruz. Ei, amigos! Venham aqui!
1 – E aí coroa? Tudo em cima?
2 – Beleza, né!
Zé: - Pessoal vejam só a cruz de Jesus. Ele...
1 – Pô, veio, tremenda barbada! Gostei da peça...
2 – Nossa pô, chocante! Acho que conheço ela de algum lugar!
Zé: - É , isso! É a cruz de Jesus. Jesus aquele que morreu por nós.
1 – Esse cara tá viajando!
2 – Não, bicho! Jesus, tô me lembrando. Minha mãe me falava Dele é...
“ocê” num lembra ? Deixa eu pensar! Hum... tô me lembrando! Há muitos anos, quando eu ia à igreja, falavam Dele.
Zé: - Mas é isso! Oba, eles lembraram!
1 – Mas cara, cadê ele?
Zé: - É isso que eu estava louco pra dizer. Ele ressuscitou...é ... Ele agora vive entre nós.
2 – Vive entre nós?
Zé: - Isso, está no nosso meio. Ele bem nos diz: “A paz esteja convosco”. Ele é a paz para o mundo.
1 – Ó veio, não é para cortar seu barato não, mas eu sou daqueles que para crer eu tenho que ver.
2 – Ah, eu também tenho que ver Ele aqui, ó, por a minha mão na mão Dele, o meu pé, no pé Dele., os meus “óios nos óios dele “
1 – É só assim que a gente pode acreditar né, cara?
2 – Se não for assim não dá para acreditar nesse Jesus, falô? E vamos tirando nosso carro que o papo tá encerrado!
Zé: - Viram só? Não acreditaram, os únicos que se lembraram vagamente, não acreditaram, queriam provas. Que provas? A prova Ele já nos deu. Nos amou tanto que foi preso e morto na cruz, e eu, bobo que sou achei que as pessoas viriam à cruz e se lembrariam que Jesus saiu dela para viver em nós.
Mas eu creio, não o vi, mas o sinto em minha vida, em minha igreja, nos meus irmãos. Será que só eu creio?
Todos: - (De vários lugares) – Eu creio, eu também, eu também...
Zé - Então precisamos levar Jesus para os que não crêem e fazer do nosso testemunho um modo para que as pessoas Nele creiam e, assim, não haverá mais cruz como único sinal. Haveremos, nós, um povo que ama e acredita em Jesus ressuscitado! Viva Jesus Ressuscitado.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
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