terça-feira, 24 de junho de 2008

Missa completa com crianças: Solenidade de São Pedro e São Paulo

Avisos:

Esta é uma missa toda “à moda mineira” escrevemos em forma “caipira”, porque aqui em nossa terra a tradição é muito forte.

Sempre convidamos um sanfoneiro para tocar na hora do ofertório e do casamento na apresentação do teatrinho. Essas falam podem ser convertidas ao linguajar regional de cada comunidade.

Esta é uma sugestão diferenciada que as pessoas gostam devido a tradição da festa junina. Aproveitamos o clima e sempre enfeitamos a igreja com bandeirinhas e nos caracterizamos. Pode ser que a sua comunidade não goste , ou tenha certa reação , mas de uma certa forma , é uma festa bem alegre que poderá fazer valer a pena mudar um domingo devido ao que ela representa .

Comentários iniciais
(apresentação de duas caipiras que são comadres. Cada uma interpreta uma estrofe)

1 - Acolhida – Boa noite, minha gente

Boa noite pra todos admirador dos santos.
Fiquem todos bem felizes que hoje é festa
Festa do amor, dos santos padroeiros
Que celebramos neste grande celeiro

2- Vejam só , minha gente
Hoje é festa de São Pedro
Mas na verdade festejamos os santos
É no ano inteiro

1- Tem também São Paulo
Boa figura
Montado em seu cavalo
Convertendo multidão
Espalhando salvação

2- Cê acredita , comadi
Que São Pedro recebeu de Jesus uma missão?

1- Mas qual missão comadi
Que faz dele uma personalidade?

2- Jesus deu a ele a chave do céu
Falou pra ele construir a igreja
Pediu pra desligar pecado
E ligar amor ao mundo inteiro

1- Que alegria de não estar ausente
No dia da festa dos santos, minha gente
Agradecer ao céu, aos santos
Que são os nossos presentes;

2-Mas alegria mesmo, comadi
É poder com o povo dividir
As verdades da igreja
E as conquista a conseguir

1- Então, comadi , mais alegre nóis vai ficar
Vamos pedi pro povo poder se levantar
E com o canto na boca os santos poder saudar
Não esquecendo de Jesus
Presente neste altar.
Vamos todos lá?

Ato penitencial – (Dependurar várias fichinhas escritas com alguns pecados, como: preguiça, maldade, desobediência, inveja, fofoca – ter uma tesoura e, à medida, que for falando, no final do ato, ir cortando os pecados com ela)
1-Oia só, comadre. Mas o que é isso aqui no céu da igreja?

2- Ce sabe não?? Então ce num ouviu o que Jesus disse pra São Pedro?

1- Ouvi não, porque eu sou novinha e num sou do tempo de Jesus.

2- Deixa de ser boba, comadre. Ele falou que Pedro seria o chefe da igreja e depois ele disse que tudo que São Pedro ligasse na terra, seria ligado no céu e tudo que fosse desligado aqui na terra, também seria desligado lá no céu!

1- Nossa! Comadre, que missão mais bacana
Mas quê que isso tem a ver com nosso pedido de perdão?

2- Ihhhhh também ocê num sabe nada, hein?
Se ele pode desligar coisa ruim aqui na terra e ligar coisa boa lá no céu, vamos então pedir a ele, que com seu tesourão corte os pecados da vida da gente.

1- Mas a gente tem que arrepender, né ?!!

2- Claro, comadre, os pecados estão aqui ligados ao céu. Se a gente num desliga deles, ele sobe e impede a gente de entrar, uai. (apontar para os escritos nas folhas dependuradas)

1- Deus me livre se eles chegam lá antes de eu pedir perdão. A porta estará fechada pra toda a humanidade. E vai todo mundo para o buracão.

2- Então vamos cortar direitinho os pecados
Que aqui na terra cometemos
e deixar subir tudo que é bom
e as coisas boas que prometemos.

2- Posso então cortar a inveja?
Posso cortar os erros de preguiça... (assim até acabar.)

1- Agora com a alma limpa e lavada
Pelos pecados já cortados
Vamos cantar com alegria
Pedindo a Deus
Pra não mais pecarmos.

2- Então vamos, comadi

Leitura – 1-Agora comadi é hora de sentar.

Pra leitura escutar

2- E ocê nem sabe, comadre
Que coisa mais bonita
que Deus hoje vai nos falar
É bom ficar calado
Pra tudo escutar.

1- Oia o silêncio chegando
É Deus nos falando!

Aclamação –

2-Que beleza de festa!

Vamos todo nos alegrar!
É São Pedro com sua missão...
É Jesus se afirmando salvador...
É os santos celebrando este encontro com amor.

1- Então comadre, vamos todos cantar,
Fazendo festa pra Jesus
Que hoje viemos celebrar.
Todo mundo em pé
Pra cantar bem bonito
O canto da aclamação
Que sai de dentro do nosso coração

Evangelho – (No final encenação)

Ofertório(providenciar uma capanga, ou um saco, ou um balaio para colocar: chave _ pode ser feita de isopor, não tendo pode ser uma normal _ corda em forma de laço, bandeiras com desenho da igreja, uma foto ou desenho dos santos e um papel tipo pergaminho para servir de testemunho)

2- Bão crianças. Tá na hora da gente presentes ofertar. Ô comadre, o que a senhora tem na capanga pra Deus a gente dar?

1- Tem tanta coisa, cê nem sabe
Aqui tem um chavão.
Bem bonita de São Pedro
Nela a gente vai ofertar
Querendo a Deus mostrar
Que o céu queremos ir
Pra isso abrimos as portas
Pros irmãos tb conseguir

2- Bonito isso!!!

1- Agora na capanga
Tem também uma foto dos santos

2- Pra que???Ficou louca??

1- Que nada, menina!
Essa foto de são Paulo e são Pedro
É pra nóis contar pra Deus
Que seguimos os passos seus!

2- Aqui tb tem um testemunho!!

1- Testemunho do quê ?

2- Estamos testemunhando, né crianças.
Aquilo que são Pedro disse
Estamos confirmando a Deus
A certeza que amamos o filho teu...

1- E tem mais coisa ai?

2- Tem aqui umas bandeiras.
Trazendo o estandarte da nossa igreja
Aqui tem seu fundador
E junto dele celebramos nosso amor
Amor à igreja de cristo,
A igreja do senhor.

1- Parece que tá quais cabando

2- Tem ainda um laço.
O laço de São Paulo
Com ele, este santo
Laçou cristão pelo mundo inteiro
Que possamos nóis laçar irmão
Pra junto de Deus eles descobrir
Como é bom viver em união!

1- Então, nós queremos tudo isso oferecer

2- Que junto ao pão e ao vinho
Com alegria e fervor
Que possamos dizer com reconhecimento
Nós te amamos, senhor!

Comunhão:
2- Mas Deus do céu!
Que beleza de momento
Estamos tudo aqui vivendo
A grande igreja de Deus
Unidos como Ele sempre quis
Formando a grande família do pai
Por isso, crianças, bota alegria nisso.
Vamos tudo canta
Pois estamos celebrando a alegria neste altar.

Ação de graças (ensaiar as crianças a música :
Uai , uai , quem tropica também cai tropiquei no pé da mãe , fui parar no pé do pai – as crianças cantam o refrão e as comadres cantam os versos)

O gente , todo mundo sabe cantar , né !!!
Mais hoje eu bolei um desafio pra ocies me ajudar. Vamos lá?

É assim: eu canto uma parte,
o refrão ocêis ajuda e esse aqui que é meu irmão rebate o canto e ocêis termina a música então.
Vamos lá?

Uai, uai que trupica também cai
trupiquei no pé da mãe
Fui parar no pé do pai

2- Crianças que num reza
E na missa num quer vir
Vai ficar com o nariz grande
O Pinóquio é o que o diz

1- (que isso, comadre. que feio
Assim as crianças num canta uai)

2- Então canta ocê mió do que eu , uai

1- Hoje eu vim na igreja
Aqui na casa do senhor
Encontrei a meninada
Rezando e cantando com louvor

2- Gostei não ... Gostei de jeito nenhum.
Vou cantar agora pras essas crianças ouvir
Aprender com essa canção a ser melhor então

1- Crianças faladeiras
Da missa num quer saber
Fica só mascando chicletes
E no celular num só converse

2- Cruz credo! Coitada das crianças
Elas são um encanto

1- Então canta pra elas uai...

2- Meninada mais bonita
Ainda tá pra se ver
Tem aqui na missa da seis
Pra alegrar a vosmecêis

2- Vamos encerrar essa prosa
Numa coisa concordar
Onde tem criança perto
Com certeza, Deus está

1- Vou pedir pelas crianças
Que elas creiam no evangelho
Sejam firmes na sua fé
Espalhando Jesus pelo mundo inteiro.


Encenação Evangelho - São Pedro

( Começa a festa do casamento , pode ter entrada e tudo mais , o pessoal tem que estar caracterizado . Muita animação , o sanfoneiro tocando , a festa muito animada , chega São Pedro e quer falar , mais ninguém quer escutar .Ele tenta e tenta , até que ele sobe na cadeira pede o sanfoneiro para parar, abre a bíblia e começa a pregar – só com mímicas exageradas , o Sanfoneiro pára de tocar e o povo de fininho vai saindo , saindo até que ele percebe que está sozinho . Ele fica triste , sem lugar .Então a narradora mostra a ele, as crianças que estão nos bancos , os pais , o povo . Ele se alegra , levanta a bíblia e para eles acenam , mostra a chave e o caminho do céu , despede do povo e vai-se embora . Tudo isso, enquanto a narradora vai falando)

Vejam só minha gente
Que festa mais contente
Tem casamento na roça
Da igreja que é nossa

Vejam só quem vem lá.
Tem noiva e noivo também
Tem padrinho, tem madrinha
Tem muita gente qui ainda vem
Vamó lá sanfoneiro
Toca essa bonita canção
Faz música bonita
Pra alegrar esse povão

E a festa tá bonita
Tem fartura de montão
A mãe da noiva tá de vermeio
Pra alegra a multidão

O pai do noivo,
todo vaidoso, todo garboso
Quis a festa patrocinar
Tinha dinheiro demais
Pra bebida rolar

A comida tava boa
O festança tava alegre
O forró corria solto
Alegrando todo o povo

Os padrim e as madrinha
Dançavam sem parar
Bebiam e comiam
E não saiam do lugar

O povão animado
Só queria aproveitar
Era só farra , festa e folia
Que durou todo o dia

Mas vejam só quem vem lá
Se não é são Pedro
Pra festa animar
Trouxe a bíblia com ele
E a chave do céu
Queria falar de Jesus
Presente neste altar

E quando pediu
pro sanfoneiro parar
Foi abrindo a Bíblia
E o sermão começou a dar

Pediu ao noivo mais compromisso
Pra noiva mais dedicação
Pro pai repartir as coisas com o irmão
Pra mãe pediu pão
Pra dividir com os que fome estão
Mas num era os da festa não
Eram os pobres das ruas
Qui vivam sem paz e união

E foi falando das coisas bonitas
De Deus e dos irmãos
Quis falar do céu
Pra alegrar aquele festão
Chamou todos ao compromisso
A propagar amor e Partilha
Fez discurso

Mas engraçado..
A noiva saiu de fininho
Dizendo que seu sapato
Estava apertadinho

O noivo meio bebum
Fugiu de ladinho
Se escondendo
num cantinho

O pai do noivo
Quis logo fugir
Sair daquele lugar
E sumir

A mãe de vermeio
Demorou, mas não veio
Fingindo ir buscar
algo de comer
correu dali
pra ninguém mais ver

Logo... Logo os padrim
com cara de tonto quiseram escapulir
chamou as madrinha pra dali fugir

Quando são Pedro viu
pensando falar pra todos
Sentiu que ficou sozinho
Tadinho! Ninguém de Deus quis saber
Ficou o salão vazio
Sem nada poder crer

Então são Pedro ficou triste
Pensando qui ninguém queria saber de Deus.
Mas espera ai, são Pedro. Veja só na sua frente
Tem muita gente aqui, contente
Esperando sua semente cair
Tem esperança na igreja
Qui o senhor ajudou a construir

Tem criança pequena
Tem criança grande também
Toda essa gente aqui na igreja
Está esperando pelo senhor
Pra anunciar Com tanta beleza
Sobre Deus e seu amor
Viva são Pedro, crianças
Viva, são Paulo também
Eles são os mensageiros
Do amor e do bem.

Amém

terça-feira, 10 de junho de 2008

Teatro: Ano A – XI domingo tempo comum – Mateus 9, 36-10,8)

Jesus envia seus discipulos

JOCA – (entra) Oi pessoal!

CLARINHA – (entra) Oi pessoal!

JOCA – O-o-o-oi!

CLARINHA – Que é isso, Joca? Você vai cair?

JOCA – Não, Clarinha. É só um jeito diferente...

CLARINHA -... De dizer oi.

JOCA – Como é que você sabe?

CLARINHA – É que sempre você fala isso, né Joca?

JOCA – Eu não tenho culpa. Eu... Não sou o autor da peça.

CLARINHA – Ah Joca, viu?

JOCA – Vamos falar do Evangelho de hoje?

CLARINHA – Ah, é: o Evangelho!

JOCA – Hoje foi legal, né?

CLARINHA – É mesmo: hoje Jesus enviou os doze discípulos para anunciar o Reino de Deus.

JOCA – É. Jesus disse assim:

JESUS - (voz em off) Anunciem que o Reino dos Céus está próximo.

JOCA – Legal!

CLARINHA – E os doze discípulos foram anunciar o Reino de Deus.

JOCA – E pronto: acabou-se a história.

CLARINHA – Como assim, Joca?

JOCA – Clarinha: está tudo muito claro. Jesus mandou os doze discípulos anunciarem o Reino de Deus, certo?

CLARINHA – Certo.

JOCA – E eles foram né?

CLARINHA – Claro que foram.

JOCA – Então fim, acabou-se a história. Sobre o que nós vamos falar agora?

CLARINHA – Não é assim não, Joca. A história não acaba assim não.

JOCA – Ah, é mesmo! Porque hoje quem ficou no lugar dos discípulos foram os padres. Então é para os padres anunciarem o Reino de Deus. Viu padre?

CLARINHA – Isso o padre já faz, Joca.

JOCA – Então ta tudo certo.

CLARINHA – Não, Joca. Você não está entendendo.

JOCA – Como não? Como não?

CLARINHA – Joca: Jesus não está enviando só os padres para anunciar o Reino de Deus.

JOCA – Não? E quem mais ele está enviando?

CLARINHA – Ele está enviando todos nós.

JOCA – Todos nós?

CLARINHA – É Joca: todos nós.

JOCA - Até as crianças?

CLARINHA – Todo mundo, Joca.

JOCA – Menos os adultos, né? Porque eles têm que trabalhar, fazer serviço...

CLARINHA – Todo mundo – até os adultos. Até eu e você.

JOCA – Puxa, que responsabilidade! ...

CLARINHA – É, Joca: seguir Jesus é uma grande responsabilidade. Precisamos anunciar o Reino de Deus com palavras e também com atitudes. Precisamos dar bons exemplos com nossa vida, com nossas atitudes no dia-a-dia.

JOCA – E falar mais de Deus.

CLARINHA – E dar graças a Deus todos os dias. Por tudo que ele nos fez e nos dá.

JOCA – Ah, agora eu entendi.

CLARINHA – Então... Agora tem que fazer né Joca?

JOCA – Pode deixar comigo.

CLARINHA – Quero ver, hein?

JOCA – Pode confiar. Quem vai anunciar o Reino de Deus levante a mão!

CLARINHA – Eu!

JOCA – Levante a mão bem alto!

CLARINHA – Eu!

JOCA – Então tchau pra vocês!

CLARINHA – Tchau!

JOCA – Tchau!

CLARINHA – Tchau!

(Saem – Joca volta)

JOCA – Não se esqueçam, hein? Tchau!

(Joca sai – FIM).

Missa completa com Crianças - 11º Tempo Comum

Acolhida - Boa noite, queridas crianças e a todos aqui presentes.

Vamos iniciar nossa celebração com um joguinho, que tal?

( Orientações para a equipe de missa : O jogo deverá ser o seguinte: Escolha crianças para a tarefa antes da missa , oriente-as que elas terão que montar uma pipa com a ajuda de uma mestra. Quando iniciar a celebração pergunte quem gostaria de participar , sem que todos percebam vão junto ao grupo de duas ou três, as já escolhidas .Dar a elas os materiais necessários e digam que terão que realizar uma tarefa com aquele material , só que uma equipe terá ajuda de uma mestra e a outra equipe terá que se virar sozinha ; providenciar papel , tesoura , cola , todo o material necessário para não perder tempo ; A equipe que tem a mestra terá que executar rapidinho , enquanto a outra desenvolverá pouco e não terá ajuda nenhuma .)

Depois avaliar a brincadeira com as crianças( pode-se explorar da forma que desejar )

Qual grupo se saiu melhor? Por quê?

Por que o outro grupo estava tão perdido?Quando estamos sem direção fica mais fácil ou mais difícil conseguirmos as coisas?

Será que o outro grupo sem ter uma pessoa para ajudá-lo não ficou parecendo um rebanho sem pastor?

É exatamente isso que Jesus vem nos mostrar hoje, no seu evangelho. Que quando não se tem uma direção ficamos perdidos e, é essa sua missão para conosco, nos dar uma direção, nos ensinar um caminho, ajudar-nos a encontrar o PAI. Ele é o pastor, nós somos suas ovelhinhas ao qual ele tanto ama. E quando ele percebe esse povo que não sabe como caminhar e que precisa de ajuda, ele nos envia seus discípulos, nos colocando no caminho certo. Esse Jesus pensa em tudo, hein, crianças?! Vamos então cantar com alegria, todos em pé pra saudar Jesus e seus discípulos

Ato penitencial

(A ovelhinha deve seguir por caminhos, deverá ter duas lâminas e dois pastores e ela nunca obedecerá as ordens dadas pelas crianças)

Vejam só aquelas ovelhinhas lá no retro ?

Essa daqui da direita é Olindinha, de direita só à posição porque ela anda tão sem rumo. Fugiu do grande rebanho, está se embrenhando por outros campos.

Vejam só esse pastor cinzento ? Ele disfarça assim para agarrar ovelhas bobinhas e levá-las lá para o seu campo de maldade. Ele é o encardido, vive sempre nas esquinas querendo desencaminhar boas ovelhas.

Mas, vejam só a beleza do pastor de verdade, Jesus Cristo. Ele sim é o caminho a verdade e a vida.

Vamos ensinar a Olindinha qual dos dois caminhos ela deverá seguir, e qual pastor ela deverá escolher?

Vocês acham crianças, que a Olindinha deve contar mentira? Então por esse caminho ela não pode ir. Mas vejam só como ela é danadinha de desobediente, contou mentira mesmo sabendo que é errado. Eitá ovelhinha danadinha!

Agora tem outro caminho, vamos lá: Será que ela deve andar no caminho da brigas, fofocas e dos palavrões? Ou vocês acham que ela deve ser boa e sempre falar a verdade, mesmo que seja difícil e assim andar por este outro caminho?(ela sempre foge para o caminho inverso, o pastor cinzento pula de alegria)

Ovelha danadinha que não escuta ninguém, nem a gente ensinado o certo ela se corrige.

Bom, vamos seguir:

A Olindinha está numa dúvida cruel, não sabe se deve rezar ou assistir televisão?Principalmente as novelas que agora só mostram o que não presta ;não sabe se deve fumar ou visitar os velhinhos? E muito menos :se deve obedecer ao que se pais dizem, ou escutar o que falam os coleginhas para ir para outro caminho , longe dos ensinamentos do pai ...

Se ela escolher o caminho abaixo ,ela sempre vai fazer o que o com o pastor cinzento deseja que é colocá-la bem longe da luz e da verdade. Agora se ela seguir o outro pastor, ela se manterá firme e sempre buscará a luz e a verdade?

Quem Olindinha deverá seguir?

Engraçado, não é, crianças. Aqui na teoria é tão fácil resolver, fica tão simples pra gente seguir e escolher o caminho, mesmo que seja pra Olindinha porque escolhemos pra ela o que queremos para nós, difícil é fazer.

Quando estamos vivendo situações parecidas com essas, muitas vezes, fazemos nossas escolhas erradas, mesmo sabendo que deixamos as certas para lá.

Andamos como se não tivéssemos pastor, assim como olindinha que não sabe por onde caminhar. Mas ela é uma ovelha e vocês?

Vocês já sabem que pastor devem escolher e, no entanto, muitas vezes se deixam enganar . Por todas as vezes que nos deixamos enganar e caímos nas armadilhas do pecado, vamos pedir perdão a Deus cantando. ( pode simplificar para não ficar muito grande falando naturalmente )

Leitura Hoje , crianças, Deus promete na leitura que iremos ouvir , que enviará bons pastores para cuidar do seu povo. E esse povo, somos nós, todos nós aqui.

Nosso Deus, crianças, é o Deus do Amor, da misericórdia, por isso jamais irá nos abandonar. Nós somos ovelhinhas bem amadas Dele. Vamos ouvir com muita atenção o que Ele tem a nos falar?

Aclamação Jesus olha para a multidão que o segue e se preocupa com eles, porque parecem ovelhas sem pastor.E então sabem o que ele fez? Ele os chama e começa a lhes ensinar muitas coisas. e também manda seus discípulos a fim de que eles possam também ajudar ao povo .

Bonito isso, não é crianças?! Jesus não desampara ninguém. E, é por ele, que vamos ficar em pé e cantar com bastante alegria.

Ofertório (lâmina de Deus unindo seu rebanho, pode ser um grande coração vazado e dentro dele, vamos colocando algumas ovelhinhas )

Como vimos Jesus tem um imenso amor por todo o seu povo, ou seja, por todos nós. Justo Ele que é um presente divino de nosso Deus para conosco.

Um Deus quem não nos quer caminhando sozinhos.

Um Deus que nos quer sempre juntos a Ele , como um grande rebanho.

Por isso, nossa oferta é o nosso agradecimento a esse Deus Pai que nos ama tanto. E também nosso compromisso de sempre seguí-lo, de sempre ser ovelhinhas que se deixam conduzir pelos caminhos da verdade da justiça e da paz. Junto ao pão e ao vinho tudo ofertamos ao Senhor.

Ação de graças

(Silêncio)

Jesus, crianças, nos quer sempre pertinho Dele, como ovelhinhas sobre a proteção do pastor, por isso vamos aproveitar esse momento e rezarmos juntos uma pequena oração em agradecimento ao nosso bom pastor; ( pode-se cantar também a música da ovelhinha .)

Eu sou a ovelhinha,
Jesus é meu pastor
Ele me põe nos ombros com muito amor .
Me chama pelo nome
Eu conheço a sua voz
Ele ama se rebanho e a cada um de nós (bis)
Cada um ... Cada uma...
Jesus é o pastor.

Oração - Senhor Jesus, meu bom pastor...

Como ovelhinha que sou
Sinto-me agradecida ao Senhor
Por saber que sou protegido (a) e amado (a)
Obrigado por toda a proteção e todo carinho
Prometo sempre seguir seus caminhos
E estar sempre juntinho de seus ensinamentos
Ajude-me, senhor, que todos os meus irmãos.
Mais afastado do rebanho e longe de ti
Tenham a alegria de retornar ao caminho
de conhecer seu amor e seu carinho
Amém

Evangelho - Ovelhas sem pastor

Técnica: Dramatização (coloque uma música clássica de fundo para dar um tom de reflexão)

Personagens: Narrador – jovem carrega a farinha – uma jovem carrega a água – criança carrega o sal – adolescente carrega o fermento - Jesus chega e faz o pão com eles – depois reparte e os leva para o bom caminho

Narrador: _Era uma vez uma terra árida e seca e muitos caminhavam sobre ela...Pessoas sofridas...tristes...desconsoladas...Pareciam ovelhas perdidas, sem pastor...

Havia uma fome muito grande que assolava todo aquele povo. Eles viviam a mendigar não somente pela fome, mas também pela coragem que parece há muito tempo, ter lhes deixado.

Jovem
: _Como tenho fome... Tenho sede... O que me falta se eu tenho farinha... Mas ela de nada me serve... O que farei com ela? Não tenho coragem nem de carregá-la... Ela está tão pesada...

Narrador:
_É, crianças... Muitas vezes o cansaço nos deixa parados... Sem ânimo... Não temos forças porque não temos objetivo na vida, não temos caminho nenhum a seguir... E muitas vezes ficamos à margem do caminho e nem bem sabemos se existe esse caminho. E são muitos os que passam, mas eles não ligam, fingem não ver... (nesse momento deixar que outras pessoas passem pelos que estão pedindo, mas que eles nem notem a presença dos desanimados)

A jovem:
_Quanta água eu tenho, no entanto, estou morrendo aos poucos, porque tenho fome...fome de pão...fome de encontrar um caminho... Fome de saber por onde devo ir... E essa água é tão pesada... Tão sem vida para mim...

Narrador:
Realmente ela não é a Água Viva... Realmente essa água sozinha não mata a fome daqueles que sentem que é preciso encontrar uma fonte maior de vida pra sua própria vida...

Criança:
_Quanto sal. chega-me a doer ao vê-lo... Tenho fome... Tenho sede... E esse sal todo de nada me serve. Que sabor ele tem? Se nem posso prová-lo, pois me enche de feridas a boca... As mãos ao carregá-lo. Será que meu destino é morrer assim... Sem ver uma terra fértil, onde a água e o pão sejam alimentos de vida... Será?

Narrador
: Por mais que o ser humano seja só, ele estará sempre procurando por algo, por alguém... É preciso colocar sabor em sua vida... Por sabor também na vida de outras pessoas.

Adolescente:
_ Por que me fizeram produzir o fermento se não tenho onde usá-lo? O que vou fazer crescer nessa terra tão grande? Onde eu mesmo não cresço... Onde não vejo por que devo usá-lo... Tenho fome, tenho sede. Eu quero viver, não quero morrer. Eu quero um caminho pra seguir.

A farinha... A água... O sal... E o fermento... Elementos tão importantes que cada um traz consigo, mas não se apercebem disso. E estão morrendo aos poucos de fome... De sede...

Mas quem é aquele que tudo olha e parece ter compaixão desse povo? Por que Ele não fez como os outros, que passaram, viram, mas nada fizeram?

(Entra um personagem que representa Jesus) Vejam! Ele tem um cajado e chama os outros... Parece um pastor diante de ovelhinhas tão perdidas.

Ele as acolhe, mostra o que cada uma delas tem, senta com eles, ensina que na união daqueles elementos se mata a fome. Ele mostra como se faz. Ele próprio o faz e parte com eles o pão. O pão que vai matar a fome do corpo e da alma. E lhes oferece a água... Não uma água parada, mas uma Água Viva... Uma água nova que vai dar vida nova àquelas ovelhas... Antes tão sem rumo.

Eles então o reconhecem como Pastor e encontram Nele um caminho de vida. (eles declamam essa parte do salmo 23 )

“O Senhor é meu Pastor e nada me faltará..”.

Viram crianças, Jesus é quem conduz a todos nós. Carregamos conosco tesouros de inestimáveis riquezas... O amor... A bondade... A partilha... Mas muitas vezes, não temos um pastor e ai todo esse tesouro se perde.

É preciso buscar esses irmãos e trazê-los para Jesus para que eles possam dividir conosco aquelas riquezas e nós dividirmos com eles o nosso Bom Pastor.

domingo, 8 de junho de 2008

Casamento Caipira

Casamento caipira

- Chiquinha (noiva)

- Fravinho (noivo)
- Nhô Bento (pai da Chiquinha)
- Nhá Rita (mãe da Chiquinha)
- Nhô Pedro (pai do Flavinho)
- Nhá Dita (mãe do Flavinho)
- Reginardo – irmão 1 da Chiquinha
- Abelardo – irmão 2 da Chiquinha
- Padre
- Convidados do casamento

NARRADOR – Lá pras banda do paior grande havia uma moça pra lá de bunita chamada de Chiquinha.

(Chiquinha entra e senta num pedaço de tronco de árvore)

NARRADOR – Todas tarde a Chiquinha se assentava pra ouvir os passarinho cantá.
(Sonoplastia: canto de passarinhos)

NARRADOR – Por ali também morava o Fravinho.
(Entra o Fravinho)

NARRADOR – Todas tarde o Fravinho vinha e se assentava pra ouvir... A Chiquinha suspirá.

CHIQUINHA – (suspira) Ai, ai.

NARRADOR – Suspira de cá, suspira de lá...

CHIQUINHA – (suspira) Ai, ai...

FRAVINHO – (suspira) Ai, ai...

NARRADOR – (suspira)... Ai, ai – até que um dia de tanto suspira...
(Os dois aproximam o rosto um do outro)

CHIQUINHA – (suspira) Ai, ai...

FRAVINHO – (suspira) Ai, ai...

NARRADOR - ... Os dois acabaram por se beijá.
(Flavinho beija o rosto de Chiquinha, que fica com vergonha e ri)

CHIQUINHA – (ri envergonhada)

NARRADOR – Nessa hora por ali passava o Nhô Bento, pai da Chiquinha, que viu tudo.

NHÔ BENTO – Eu vi tudo!
(Chiquinha e Flavinho se levantam na hora)

CHIQUINHA – Papai!

FRAVINHO – (com medo) Nhô Bento!

NHÔ BENTO – Se bejô tem que casá.

NARRADOR – Nhô Bento era um homi muito dos bravu. O Fravinho inda tentô argumentá:

FRAVINHO – Chiquinha: exprica pro seu pai. Foi sem querer...

NARRADOR – E a Chiquinha respondeu:

CHIQUINHA – Vai sê um casório muitu du bunitu.

NHÔ BENTO – Vá si embora se arrumá que eu vô arrumá a noiva!

FRAVINHO – Ai, ai, ai, ai, ai, ai.
(Nhô Bento carrega Chiquinha pelo braço - vão saindo)

CHIQUINHA – Tchar Fravinho! (manda beijo)

NHÔ BENTO – Bejá é só despois do casamento, minina!

CHIQUINHA – Ô pai...

NARRADOR – O Fravinho ficô desesperado. E foi fala co'a sua mãe.
(Flavinho vai até um dos cantos do palco = sua casa. Chama a mãe)

FRAVINHO – Mãe! Mãe! Acode mãe!
(a mãe sai correndo de casa preocupada)

NHÁ DITA – O que foi meu fio? Onde que te mordeu?

FRAVINHO – Mordeu o que, mãe?

NHÁ DITA – A cobra, meu fio.

FRAVINHO – Não é cobra não, mãe.

NHÁ DITA – Então é onça.

FRAVINHO – Nada disso, mãe. É o Nhô Bento: só porque ele me viu beijando a Chiquinha agora ele qué que eu mi case co ela.

NHÁ DITA – (espantada) O que ce ta mi contano, meu fio?

FRAVINHO –
É issu memo, mãe.

NARRADOR – O Fravinho tinha certeza que a mãe ia defendê ele do Nhô Bento.

NHÁ DITA – (séria) Meu fio.

FRAVINHO – O que, mãe?

NHÁ DITA – Meu fio!

FRAVINHO – O que, mãe?

NHÁ DITA – (abraça o filho) Parabéns, meu fio!

NHÔ PEDRO – (entrando) O qui que ta contecendo aqui?

FRAVINHO – Pai: só porque o Nhô Bento me viu beijando a Chiquinha agora ele qué que eu mi case co'ela.

NHÔ PEDRO – Então é issu?

FRAVINHO – É, pai.

NHÔ PEDRO – Ele qué ti obriga?

FRAVINHO – Qué sim, pai.

NHÔ PEDRO – Pois saiba que ele não pode te obrigá a fazê nada!

FRAVINHO – (feliz) Isso, pai!

NHÔ PEDRO – O Nhô Bento não pode te obrigá a casá!

FRAVINHO – Isso memo!

NHÔ PEDRO – Mas eu posso! Dita: prepara a roupa do noivo!

FRAVINHO – Mas pai...
(Nhá Dita segura o filho pelo braço e os 3 vão saindo)

NHÁ DITA – Cê vai dá um noivo danadu de bunitu, meu fio.

NARRADOR – O casamento foi marcado, estava tudo arranjado. A noiva chegou primeira e estava uma formosura.
(Entra a Chiquinha vestida de noiva com Nhô Bento, Nhá Rita – sua mãe, e seus 2 irmãos. Música.)

NARRADOR – O padre chegou logo depois.

PADRE – (entra) E cadê o noivo?

CHIQUINHA – (feliz) Já ele aparece.

NARRADOR – Demorou um pouco, e o noivo apareceu. Veio trazido pelo pai, o Nhô Pedro.
(Entram Flavinho, Nhô Pedro e Nhá Dita e cumprimentam a família da Chiquinha com a cabeça e também o padre. Flavinho vem meio contragosto).

FRAVINHO – Oi Chiquinha. Ocê ta bunita...

PADRE – Silêncio! Vamu cumeçá esse casório. Nóis estemos aqui reunidos pruque...
(Enquanto o padre fala Flavinho se abaixa e tenta sair escondido do casamento. O primeiro a ver é o sogro)

NHÔ BENTO – O noivo ta fugino! Pega o noivo!
(Os dois irmãos de Chiquinha correm, pegam Flavinho e o levam de volta até o altar)

FRAVINHO – Socorro! Socorro!

PADRE – Será que agora nóis podi cumeçá? Nóis tamo aqui reunidu pra casá esses dois...
(De novo Flavinho tenta escapar)

NHÁ RITA – O noivo fugiu!
(Os dois irmãos de Chiquinha vão buscar o noivo e o levam arrastado até o altar)

PADRE – (limpa a garganta) Pudemu continuá? Vamu casá Chiquinha cum Fravinho. Chiquinha: ocê aceita o Fravinho como seu esposo?

CHIQUINHA – (apaixonada) Aceito!

PADRE – E ocê, Fravinho: aceita a Chiquinha como esposa?

FRAVINHO – Pode dá resposta até quando?

NHÔ PEDRO – Agora!

NHÁ DITA – Óia bem nos zoinho dela, Fravinho. Ela é tão bunitinha...
(Flavinho olha e Chiquinha pisca os dois olhos várias vezes)

FRAVINHO – Bem...

PADRE – Aceita?
(Chiquinha engancha no braço do Flavinho, deita sua cabeça no ombro dele e lhe dá um grande sorriso)

FRAVINHO – Aceito.

TODOS – Viva! Viva!

PADRE – Agora pode beijá a noiva.
(Os dois se beijam.)

TODOS – Viva! Viva!

FRAVINHO – (com cara de maroto) Gostei. De novo.
(Os dois se beijam de novo)

TODOS – Êêêêê!

NARRADOR – E agora vamu dança e cume a noite inteira. Vamu lá!

(A música aumenta. Dança dos convidados do casamento)

F i m

OBSERVAÇÃO – Todos falam como caipiras, inclusive o narrador. Apresentamos algumas sugestões de cenários que podem ser substituídos de acordo com as possibilidades do local de apresentação.

Casamento Caipira e Quadrilha

Personagens: Noivo, noiva, pai da noiva, xerife, padre; vários casais.

1. Os pares, de braços dados, entram em fila, dão uma volta no salão, e param próxima a mesa/altar. Ordem da entrada: noivos, padre e viúva, pais do noivo, pais da noiva, xerife e mulher, convidados.

2. Realiza-se o casamento. (o texto abaixo é uma sugestão cômica e com fala "caipira").

Xerife (X): Hoje vim acá no Arraia pra módi casá esse par di moçus que pretendi formá uma famía nova nu arraiá dus sapus, sabiá e tico-tico donde vancês tudo móra.

Padre (P): U novio qui é fio du fazendêro Mané Pistola mais sua muié comadre Agostinha si chama Inhozinho Manduca Pinduca, i a novia qui é fia du comendadô Chico Chicote mais sua muié comadre Nicota, si chama Chica Brotoeja.

X: Prá ocês num fazê fofoca falando só verdade peçu a toda moçada aqui reunida si subé qui já são casadus notras parages avisá prá eu num arrealizá este casório.

P: Vamus moçada, ocês acha qui podi ele cum ela ajuntá seus trapus hoje? Intão vamus prá frente mi arrespondendo...

(O noivo ameaça fugir, mas o pai da noiva aponta uma espingarda e o traz de volta)

P: Ocê, Manduca Pinduca, arrecebe Chica Brotoeja?

Noivo: Eu Manduca Pinduca arrecebo á vosmecê Chica Brotoeja como minha muié legítima i verdadêra.

P: I ocê, Chica Brotoeja?

Noiva: Eu, Chica Brotoeja, arrecebo a vois Sinhozinho Manduca Pinduca como meu legítimo i verdadêro maridu.

P: Depois dessas adeclaração tudo pessoar eu vô a declará vancês casadus: maridu i muié. Prá ocês vivê cum muito amô, um só pru ôtru nu seu rancho sem oiá pra mais ninguém. CApinandu a roça de mío, cuidando das prantação i povoandu o arraiá cum argumas dúzia de fios pru mundu num acabá.

X: Vamus dançá a quadria ocês tudo, pessoar!

3. Formar novamente a fila. O "cantador" da quadrilha deve anunciar os passos (em negrito):

Passeio dos Namorados.
Cada um com seu par, de braços dados em fila.
Olha os cumprimentos
Se dividem em dois grupos, sem desfazer os casais, um grupo de frente para o outro.

Cumprimento das damas.
As damas vão até o meio, dançando e segurando a saia. Quando se encontram no meio, fazem uma reverência graciosa. Enquanto isso os homens batem palmas.
Anarriê
As damas voltam de costas ao seu lugar.

Cumprimento de cavalheiros
Os cavalheiros vão até o centro, batendo os pés e com as mãos para trás. Quando se encontram tiram o chapéu e se curvam.
Anarrieê
Recolocam o chapéu e voltam de costas ao seu lugar.

A Galope
De cada uma dos grupos, saem 2 pares "cavalgando", se cruzam no meio e trocam de lugar.

Passeio dos Namorados

Caminho da roça
Os pares se desfazem, passando cada dama para frente do seu par, e continuam andando em fila. (atenção para que fique intercalado - dama, cavalheiro, dama, cavalheiro)

Olha o trem!
Cada um pega na cintura da pessoa a sua frente.
Enguiçou!
Param...
Marcha-à-ré!
Andam de costas em trem
Consertou!
Seguir em frente.
Olha a chuva!
Cada um coloca as mãos entrelaçadas sobre a própria cabeça.
Já passou!
Os cavalheiros colocam os braços para trás, as damas seguram a saia.
Olha a cobra!
Todos gritam "Ui!" e se viram - a fila agora anda em sentido contrário ao que vinha.
Já foi embora!
Todos gritam "Oba" e se viram - a fila volta a andar no sentido inicial.

Grande roda
Se dão as mãos e formam uma roda (atenção para que fique intercalado - dama, cavalheiro, dama, cavalheiro)

Damas ao centro
Manter 2 rodas, a de cavalheiros por fora e a de damas por dentro.

Cestinha de Rosas
Cada dama deve parar à direita de seu par. Os cavalheiros levantam os braços e as damas passam por baixo. Girar.

Grande Roda
Desfaz a cesta e se dão as mãos.

Cavalheiros ao centro
Cestinha de cravos
Cada cavalheiro deve parar à direita de seu par. As damas levantam os braços e os cavalheiros passam por baixo. Girar.

Grande roda.

Olha o caracol!
A noiva puxa a fila, sem desfazer a roda, e começa a formar uma serpentina dentro da roda, até chegar ao centro.
Desmanchar
A noiva volta e começa a desfazer, até conseguir formar a grande roda de novo.

Passeio dos Namorados
Formar os pares novamente, e andar em fila (sempre damas atras de damas e cavalheiros atrás de cavalheiros).

Olha o Túnel!
Os noivos param e se dão as mãos no alto, por cima da cabeça, formando uma "casinha", o próximo par, passa por debaixo do túnel e forma também a "casinha" e assim sucessivamente, até todos passarem. Os noivos então desfazem a sua "casinha" passam por debaixo de todo o túnel e se dão os braços, formando o "Passeio dos namorados"; cada par então também desmonta a "casinha" passa pelo túnel e o vão desfazendo.

Hora do Baile
Os casais param e formam uma roda bem aberta.
Valsa dos noivos
Os noivos vão para o meio da roda e dançam.
Viva o padre!
O padre e seu par se juntam aos noivos.
Viva o xerife!
O xerife e seu par se juntam aos noivos.
A dança agora é geral!
Todos valsam.
Lá vem o arara!
Um cavalheiro sem par entra na roda com um cabo de vassoura e o entrega para qualquer cavalheiro da roda e dança com a dama dele. O cabo de vassoura vai sendo passado entre os cavalheiros até a valsa acabar.

Cada um com seu par!

Passeio dos namorados

Despedida
Vão saindo acenando, as damas com a mão (ou com um lenço), os cavalheiros com o chapéu.

Teatro: Teatro Festa Junina e a vida dos santos juninos dedicados a DEUS.

(Algumas pessoas vestindo trajes caipiras entram cantandoJ

_ “Eu pedi em oração, ao querido São João, que me desse o matrimônio... São João disse que não, São João disse que não, isso é lá com Santo Antônio!”

_ Eu gosto muito do mês de junho porque é cheio de festas para gente ir!

_ É mesmo! Mas você sabia que toda essa alegria vem de antigamente, quando comemoravam no mês de junho o início do preparo da terra para o plantio. Hoje, a festança começa no dia 12, véspera de Santo Antônio, e termina no dia 29, dia de São Pedro e São Paulo. No meio, está à noite de 23 para 24, dia de São João Batista.

_ Nossa! Quantos santos em um só mês! Mas a história de alguns deles eu conheço, como por exemplo, a de São Pedro. Pedro chamava-se Simão. Ele era um simples pescador até que foi chamado para ser um dos doze apóstolos de JESUS. JESUS lhe deu o nome de Pedro que quer dizer pedra e disse: "És Pedro! E sobre esta pedra construirei minha Igreja". Pedro viveu muitos anos após a Ressurreição de Jesus, dedicando sua vida à pregação do Evangelho para as pessoas. Pedro é o primeiro papa da Igreja!

_ Que bacana! E a história de Paulo é também muito interessante! Seu nome original era Saulo. Ele perseguia os cristãos. Um dia, no caminho de Damasco, veio uma luz do céu, mais brilhante que a luz do sol e derrubou-o. Ouviu-se então uma voz que dizia: "Saulo, Saulo, porque me persegues? Respondeu ele então: "Quem és tu Senhor?”Ele respondeu: "Eu sou Jesus a quem tu persegues. Levanta-te e vai à cidade e aí se te dirá o que te convém fazer. Paulo foi para cidade, ficou cego, sem comer, nem beber, orando e meditando sobre a revelação que Deus lhe fizera. Ao terceiro dia, o Senhor mandou que Ananias fosse ver Paulo e impor-lhe as mãos para recobrar a vista. Ananias obedeceu. Paulo confessou a sua fé em Jesus, recobrou a vista e recebeu o Batismo; e daqui em diante começou a pregar em toda a parte que Jesus é o Filho de DEUS!

_ Muito legal! Já a história de Santo Antônio é mais recente.
Seu nome era Fernando. Nascido de família rica formou-se padre. Aos 25 anos, trocou a Ordem de Santo Agostinho pela Ordem dos Franciscanos. Adotou o nome de frei Antônio. Passou os cinco últimos anos de vida em um convento de Pádua, na Itália, onde morreu em 13 de junho de 1231, com apenas 36 anos. Por isso, é chamado de Santo Antônio de Pádua.

_ Já São João é primo de JESUS e filho de Isabel e Zacarias. João Batista batizou Jesus. João Batista vivia no deserto e comia gafanhotos e mel. Ele pregava a conversão e a chegada do cordeiro de DEUS, que é JESUS. Por isso, a imagem de São João Batista é apresentada como um menino com um carneirinho no colo.

_ Todos esses homens têm algo em comum...

_ Acho que já sei! Todos se tornaram discípulos de JESUS de verdade, amando-o mais que às outras coisas!

_ É isso aí! JESUS não quer que deixemos de amar nossos pais, irmãos e amigos, e sim que coloquemos a vontade de DEUS em primeiro lugar em nossa vida!

Saem cantarolando.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Missa completa com crianças: 10º domingo do tempo comum

(O médico)

Acolhida Que alegria recebê-las aqui hoje, minhas queridas crianças.

Sejam todos muito bem-vindos a esta celebração.

Hoje nós iremos iniciar nossa celebração com um teste. Eu quero saber se vocês realmente conhecem a Jesus. O teste é assim:

Eu vou falar e mostrar uma cena lá no retro e vocês me dirão a quem Jesus iria ao encontro, está bem?

( Tentar mostrar para as crianças que Jesus veio para salvar os mais simples , os mais doentes , aqueles que precisam encontrar o caminho da fé e do amor _ persuadir-las nesse sentido )

1-cena – Temos duas situações para que vocês possam avaliar e dar a resposta :
Aqui temos um pecador, do lado de cá, um homem quase santo. Se eles estivessem precisando de ajuda, a quem Jesus ajudaria primeiro?

2- cena
– Aqui nós temos essa mulher que é bem casada, tem uma boa família e, do lado de cá, eu tenho uma viúva. A quem Jesus iria encontrar primeiro?

3-cena
– Desse lado de cá nós temos um adulto que precisa de Jesus e do lado de cá eu tenho uma criança. A quem Jesus iria acolher primeiro?

4-cena
- Desse lado eu tenho um pobre e desse eu tenho um rico. Quem Jesus iria acolher primeiramente?

É isso, crianças, como vocês viram Jesus sempre vai ao encontro de quem mais precisa Dele , acolhe sempre as pessoas mais sofridas, mais necessitadas, as doentes e as tristes. Jesus age como um médico que se ocupa com quem está doente e não com quem goza de boa saúde. Ele sempre está pronto a ajudar, a perdoar e a amar.

Este é o nosso evangelho de hoje que fala de um Jesus que vive nos meio de seu povo simples, que ama os humildes de coração e que espera acolher a todos os que o buscam. Em pé e com alegria, vamos cantar pra saudar Jesus.

Ato penitencial – ( O Zé pode ser representado por uma criança , por ser fantoche e pode ser também um desenho , tem que ter um remédio da caixa grande , faça com caixa de papelão , como se fosse uma caixa de remédio de farmácia e dentro dela , muitos corações para que Zé coloque por dentro da blusa , ou no desenho e assim ele vai se curando do pecado e ficando animando )

Gente do céu!!! Eu descobri que o Zé ?! Vocês conhecem não é? Não? Então entra Zé Esse aqui é o Zé! É que ele anda tão tristinho e doente. (E sabem o que dizem dele as más línguas? Que ele anda assim por causa do pecado). É... Dizem que ele era um menino bonzinho, cheio de amor e carinho para com todos, mas depois que ele começou a ficar maiorzinho, ele começou a responder sua mãe, ficava o dia todo à frente da televisão, jogando videogame, ou passava horas a fio diante do computador, não ajudava a mãe nas tarefas de casa, dizem até que ele agora fuma pelos cantos da rua e quando ninguém vê, ele também anda até bebendo... Isso sem contar que ele se tornou mentiroso, fofoqueiro, não faz o dever direito, desrespeitam professores, colegas e até os amigos. E missa hein, Zé? Você tem vindo? Tem rezado? Que nada! Esse ai está perdido para mundo gente.

Ainda bem que é só com ele que acontece isso, não é, crianças?Será?

Quem dera fosse, acho que o nosso Zé precisa é tomar um remédio pra se curar desse mal que o aflige, o pecado e não é só ele não, muitas vezes, nós também estamos assim, doentes pela presença do pecado em nossa vida. Contaminados pela virose do mal.

Será que esse tal de pecado tem cura?

Tem sim, crianças! Existe um remédio chamado perdão de Deus. É esse aqui que eu trouxe pro Zé. É só ler e viver cada dose dessas palavras em sua vida que as pessoas se curam. Vocês querem se curar também, crianças? Assim, vejam como o Zé já melhorou.

Vamos então, todos juntos, cantar pedindo a Deus o seu remédio de Perdão.

Leitura – Toda vez que Deus quer nos falar, Ele age em nosso coração nos fazendo arder com aquele fogo maravilhoso do Espirilo Santo para que suas palavras em nós permaneçam. Esse é o momento onde Ele irá nos falar através de uma bonita história. Vamos ouvir com atenção e silêncio?

Aclamação – Sabem, crianças, o Filho de Deus ia sempre ao encontro dos mais carentes da misericórdia do Pai, demonstrava profunda comunhão com os que se afastavam do Pai e precisavam reconciliar-se com Ele. Jesus é o médico que veio socorrer pelos que gritam por justiça e verdade. Vamos todos ficar em pé e cantar com muita alegria para ouvi-lo em seu evangelho.

Evangelho – ( A história se encontra ao final do texto )

Ofertório – ( Encapar vidros de remédios e colocar no ofertório com as palavras correspondentes )

Que maravilha descobrir que temos um médico que nos ama e esta disposta a nos dar vida e vida em abundância.

Sabemos muito desse médico divino, aprendemos com Ele a amar e saber acolher os mais sofridos. Por isso, ofereceremos hoje, no nosso momento especial, para presentearmos a Deus, medicamentos a base de amor e de fé.

Queremos oferecer um xarope que espanta preguiça e nos dá animo pra trabalharmos na construção de um mundo melhor.

Trouxemos um antibiótico pra curar de vez nossos males do coração e, com ele sadio, podermos amar mais, servir mais e nos dedicar mais ao nosso Pai do Céu.

Trouxemos esse analgésico para curar todas as dores de cabeça que nos causamos outros, quando somos impacientes, insistentes, que causamos em nosso Deus quando não acolhemos bem suas palavras.

Trouxemos um antiinflamatório para que possamos curar feridas , secar de vez machucados causados pela maldade , pela inveja , pois isso nos tornaria menos agressivos...mais amáveis com nossos irmãos e para com Deus.

Enfim, trouxemos remédios que nos animam a viver sempre em comunhão com Deus e, sabemos que junto ao pão e ao vinho, o Senhor irá nos conceder muita saúde, muita paz, transformando nosso coração e aumentando ainda mais nossa dose de amor.

Vamos cantar com alegria o canto do ofertório.

Comunhão – Com alegria vamos nos unir junto à mesa da comunhão e celebrar juntos a grande alegria de ter Jesus como nosso guia, nosso modelo de vida e nosso amigo. Vamos então ao seu encontro cantando.

Ação de graças - Queridas crianças, vamos fazer um minutinho de silêncio e juntos agradecer ao nosso Pai do Céu (esperar que tenha silêncio total )

Agradecer pelo bom médico que Ele é pra nós, que nos cura da doença do desamor nos preenchendo de amor.

Que nos cura de toda cegueira, que cobre os nossos olhinhos e não nos deixa ver os mais necessitados e, hoje aprendemos que são eles a quem devemos acolher.

Agradecer pela nossa família, pelos nossos amigos, pelos nossos colegas, pelos nossos padres, por todas as pessoas que nos ajudam a caminhar bem, com saúde e alegria. Amém.

Historinha - A bondade das Formigas

Vocês não vão acreditar no que eu vou contar.

Outro dia, eu estava passando pela porta de um formigueiro e ouvi uma formiguinha mestra dando uma missão para muitas outras. Elas deveriam levar folhinhas até outro formigueiro onde havia outras formiguinhas precisando de muita ajuda, pois estava muito frio e o estoque de alimentos delas havia terminado.

Aquela deveria ser a missão das formiguinhas que saíram do formigueiro e se colocaram a caminho.

Logo uma delas exclamou:

Formiga 1
___Que absurdo! Eu ter que carregar folhas para alimentar outras formigas? Elas deveriam se envergonhar de não saber medir seus estoques e deixar que nós façamos o serviço grosso para elas.

Sábia
- Não fale bobagem -disse a formiga mais sábia. Se tiver que carregar essa missão carregue-a com amor, faça dela um peso menor.


Formiga 1 - E por falar em peso, está folha está danada de pesada. Não podia ser uma coisa mais leve de se carregar? Por exemplo: uma folha de isopor... Um pedaço de espuma ou até mesmo uma pena?

Sábia
- Quem disse que realizar uma missão é fácil?- Exclamou a mais sábia -e desde quando as formigas se alimentam de espuma? Deixem de reclamar e vamos subir a montanha, nossas irmãs distantes , estão doentes e precisam da nossa ajuda.

E mesmo diante de muito frio ia pelo caminho à correição de formigas. De repente, o céu se fechou ....as formigas tiveram medo e tentaram se esconder debaixo de uma pedra. Veio então uma tempestade muito forte... Gotas enormes de chuva alagavam os caminhos, enchiam as poças d‘água e inundavam toda parte.

As formigas ficaram apavoradas. Tinham medo de perder suas folhinhas e até de morrer.

Uma delas virou para a mais sábia e disse:

-Se não abandonarmos as folhas, elas nos farão afundar, é muito peso para carregarmos...

Formiga 1 -
Não.. Não. Não façam isso! Nossas irmãs formigas morrerão sem as folhas e é está nossa missão, a gente nunca abandona uma missão. Nossa mestra confia na gente, elas estão doentes, precisam de nós.

Mas mesmo incentivando a muitas a continuar, algumas com medo de morrer ali, deixaram suas folhas e abandonaram sua missão.

Logo a chuva passou, e agora já não eram tantas as formigas, mas as que sobraram continuaram nas poças e também nas adversidades da vida tentando encontrar uma solução.

Colocaram as folhas por baixo e fizeram delas um barco e remaram rumo ao formigueiro que agora parecia tão distante.

As ondas provocadas pelo vento na água tiraram as formigas do seu caminho e elas foram lançadas a uma floresta.

Com medo de tudo e sentindo o peso cada vez maior das folhas muitas pensaram em desistir, mas, a mais sábia sempre as incentivava.

Formiga 1 _ Queridas... Tenhamos coragem... Deus estará sempre com a gente na nossa missão. Ele nunca desanimaria de nós se estivéssemos precisando Dele.

Naquele momento, surgiu do meio do mato o maior inimigo das formigas, o gafanhoto que sentindo o cheiro das folhas misturado ao das formigas veio perseguindo seu almoço.

As formigas agitaram-se. Umas escondiam, outras desmaiavam, outras deixaram suas folhinhas para trás e fugiram. O gafanhoto sentido a fartura, colocou de pé e correu atrás de umas que se refugiaram nas cavernas feitas por buracos na terra.
Naquele momento, mortas de medo e temendo não mais sair vivas dali, a mais sábia clamou aos céus:

Formiga 1- Ó Senhor. Que conheces nossas fraquezas, que sabe o quanto somos frágeis, ajude-nos a completar nossa missão.

E olhando o céu, mesmo encoberto pelas espessas camadas de folhas das árvores, as formigas puderam sentir o quanto Deus queria que elas completassem a missão. Num vôo rasteiro e certeiro, um gavião surgido por entre as folhas pegou o gafanhoto no seu bico e o levou para bem longe dali.

Passado o perigo, as formigas se reuniram e notaram que muitas haviam fugido e que suas folhinhas ficaram pelo chão. Então elas entenderam que cada uma tinha que levar as folhas, pois delas dependiam a vida de tantas outras.

Colocaram as folhas sobre seus frágeis corpinhos e foram andando tentando achar o caminho.

O sol estava quente, ardiam seus pés fatigados, mas sabiam que delas dependiam a vida de muitas outras.

Pelo caminho, pediram ajuda as cigarras, mas elas só sabiam cantar.

Ao atravessar o jardim pediram ajuda as lagartas, mas elas só sabiam dormir.

Muitas formiguinhas foram vencidas pelo cansaço e foram levadas pelo balanço das folhas das árvores... Outras foram caindo pelo caminho e abandonando assim sua missão.

Mas as outras, por mais cansadas que estivessem não pensavam em desistir. Iam amontoando em suas costas o peso deixado pelas outras que não conseguiram levar sua missão adiante.

Observando toda aquela situação, Deus que tudo sente... E que nunca desampara seus filhinhos... diante do sofrimento das formigas mandou que uma borboleta, por algum tempo, ajudasse as formigas, aliviando o peso e deixando que elas descansassem.

Quando próximas ao seu destino foram deixadas no campo.

Logo adiante avistaram o formigueiro. E uma força maior ajudou-as a chegar até lá.

Encontraram a porta fechada e com esforço conseguiram abri-la.

Logo que entraram viram as formiguinhas fracas com fome e desanimadas. Mas elas trouxeram a salvação para aquele formigueiro e cuidando das doentes, alimentando-as e curando-as de suas doenças, elas se viram recompensadas por tanto esforço.

Então a mais sábia disse as outras:

Formiga 1 - Viram só, queridas irmãs. Graças a nossa missão estar completa, muitas formigas foram salvas. É preciso ter coragem para levar adiante a nossa missão porque dela depende a vida de muitas outras.

Assim, elas voltaram para o formigueiro e com elas aprendemos uma lição. Depende de nós...da nossa missão a salvação de muitas outras pessoas aqui na Terra. Façamos do espírito guerreiro das formigas o nosso também, porque receberam uma missão, carregaram as suas cruzes e foram merecedoras de toda confiança do Mestre .

segunda-feira, 2 de junho de 2008

10º domingo do tempo comum: Jesus e os pecadores

( Mateus 9, 9-13)

JOCA – (entra) Oi pessoal!

CLARINHA – (entra) Oi pessoal!

JOCA – Oi pessoal-al-al- al!

CLARINHA – Au-au? Parece cachorro latindo.

JOCA – Não é au-au. É al-al.

CLARINHA – Ah, Joca! Só você mesmo, viu?

JOCA – Joca: primeiro e único.

CLARINHA – E modesto.

JOCA – E modesto.

CLARINHA – Deixa pra lá, Joca. Você prestou atenção no Evangelho de hoje?

JOCA – Se eu prestei atenção? Se eu prestei atenção?

CLARINHA – É.

JOCA – Claro que eu prestei atenção, Clarinha.

CLARINHA – O Evangelho de hoje é muito importante, Joca.

JOCA – Importantíssimo.

CLARINHA – Então vamos contar tudo para as crianças.

JOCA – É, vamos contar.

CLARINHA – Você começa.


JOCA – Não, você primeiro.

CLARINHA – Pode ser você, Joca.

JOCA – Primeiro as damas, Clarinha.

CLARINHA – Joca: você não prestou a atenção direito, né?

JOCA – Bem... É...

CLARINHA – Eu sei que não, Joca.

JOCA – É eu me distraí.

CLARINHA – Então preste atenção dessa vez. Porque eu vou contar a história e todo mundo vai poder ver.

JOCA – Nós vamos ver tudo que aconteceu?

CLARINHA – Claro Joca. Olhe ali daquele lado.

JOCA – Que legal.

(entra São Mateus e se senta num banco atrás de uma mesinha, do lado oposto ao teatro de bonecos)

JOCA – Quem é ele, Clarinha?

CLARINHA – Aquele ali é Mateus.

JOCA – Nossa! São Mateus! Discípulo de Jesus!

CLARINHA – Calma! Ele não é discípulo de Jesus ainda. Mas uma coisa aconteceu.

(Música – entram Jesus e mais dois discípulos)

JOCA – Olha! É Jesus! E seus discípulos!

CLARINHA – Isso mesmo, Joca. Jesus estava passeando e viu Mateus.


JOCA – E daí?

CLARINHA – Daí Jesus disse:

JESUS – Segue-me.

CLARINHA – Na mesma hora Mateus se levantou e seguiu Jesus.

JOCA –
Que legal! Mateus atendeu ao chamado de Jesus!

CLARINHA – Isso mesmo, Joca.

(Mateus e Jesus vão até o centro, onde está uma mesa)

CLARINHA – Eles foram para a casa de Mateus. Sabe Joca: Mateus era cobrador de impostos. E os judeus não gostavam de cobradores de impostos.

JOCA – E daí, Clarinha? O que aconteceu?

CLARINHA – Enquanto Jesus estava na casa de Mateus apareceram mais cobradores de impostos. E pecadores. E todos sentaram-se à mesa com Jesus.

(Entram mais quatro pessoas e sentam-se à mesa)

JOCA – Espere aí, Clarinha: Jesus estava sentado à mesa com pecadores?

CLARINHA –
É, Joca.

JOCA – Mas... Como é que pode? Eu estou espantado, Clarinha.

CLARINHA – É: e os fariseus também ficaram espantados.

(Entram dois fariseus pela esquerda. Um deles vai falar com um dos discípulos de Jesus, que está sentado na ponta da mesa).

JOCA – Olha os fariseus aí.

CLARINHA – Um fariseu perguntou ao discípulo de Jesus:


FARISEU – Por que Jesus come com os pecadores?

JOCA – É mesmo, Clarinha: por que Jesus está comendo com os pecadores?

CLARINHA – Calma, que você já vai entender.

(Jesus se levanta)

JOCA – Ih, Jesus se levantou.

JESUS – Quem tem saúde não precisa de médico. São os doentes que precisam de médico.

JOCA – Olha: não entendi nada.

CLARINHA – Mas Jesus foi muito claro, Joca. Preste atenção: você está se sentindo bem?

JOCA – Eu estou muito bem, obrigado.

CLARINHA – Então você não precisa de médico. Mas e se você ficar doente?

JOCA – Daí eu vou ao médico, ué.

CLARINHA – Então: Jesus disse isso – quem precisa de médico é quem está doente.

JOCA – Ah, agora eu entendi! Os pecadores precisam de Jesus.

CLARINHA – Isso mesmo, Joca! Por isso Jesus está ali com os pecadores. Para que eles se arrependam e sigam o caminho de Deus. Olha o que mais Jesus disse:

JESUS – Eu não vim para chamar os justos, mas sim os pecadores.

CLARINHA – Isso mesmo! Jesus veio chamar os pecadores. Como Jesus dizia: arrependam-se porque o Reino dos Céus está próximo.

JOCA – Sabe Clarinha: pensando bem... Eu também preciso de Jesus.

CLARINHA – É, Joca?

JOCA – É eu também sou pecador. Andei fazendo um monte de coisas erradas.

CLARINHA – Todos nós precisamos de Jesus, Joca! E ele está sempre de braços abertos para nos receber.

JOCA – Êba! Viva Jesus!

CLARINHA – Viva!

JOCA – Viva Jesus!

CLARINHA – Viva!

JOCA – Tchau pra vocês!

CLARINHA – Tchau!

(Música. Os bonecos e os atores saem. FIM)