quinta-feira, 29 de maio de 2008

Missa com crianças: Quem entra no Reino do Céu.


(Construir no retro, ou com desenhos, partes da casa e ir montando com a ajuda de alguém)

Acolhida – Olá, crianças!

Hoje eu recebi uma missão muito importante e nem sei bem o porquê dela, acho que é porque eu tenho essa pinta de doutora, então contrataram- me para construir uma casa linda, muito linda ... E eu, como tenho extremo bom gosto , vou começar a montar essa minha casa .

Vamos lá, Fulana (Fulana é sua companheira que será dirigida por você, deve estar desenhando o montando a casinha no retro ). Vamos começar porque eu sou uma “expert” em construção de casa. Para começar eu quero uma parede de cada cor, porque agora está tudo na moda.

Quero uma porta no corredor de madeira de lei, se não tiver de lei , pode ser sem lei mesmo, enorme nessa parede e uma janela de Blindex enorme do lado de cá .

Quero jardineiras por todos os lados e um mastro com a Bandeira do Brasil para eu poder cantar o hino todas às manhãs.

Põe logo a viga, uma viga bem grande, grande não, enoooooooorme, porque eu vou construir o maior telhado (citar a cidade que mora, Que _________ , jamais, viu), mas antes, vamos bater a laje da casa , manda vê !!! (Ao colocar o peso sobre a casinha as paredes começam a entortar)

Mas o que é isso? A parede está entortando!? Meu Deus!!! A casa vai cair. Segura ai, fulana, que alguma coisa saiu errado. E deve ser culpa sua!

Mas o que será que eu fiz para que a casa não parasse em pé? Quem sabe me dizer?

Ah, sim! Faltou à base, o alicerce, assim como falta base de Deus na vida de muita gente e não é á toa que a vida delas é assim, caindo um pedaço de cada vez, não tendo forças pra parar em pé.

E é sobre isso que refletiremos em nossa celebração hoje:__Como é que andamos construindo nossa relação com o nosso Deus . Será uma relação fundada na fé e no amor, ou só no blábláblá?

Em pé, com muita alegria, vamos cantar pra iniciar nossa celebração.

Ato penitencial( desenhar as casinhas conforme as instruções do que está sendo pedido )

É , crianças, muitas vezes nós somos assim, como uma casa torta . Recebemos de Deus o alicerce da fé e do amor, mas, muitas vezes, mesmo com tão bom alicerce a gente constrói nossa casa toda errada.

Muitas vezes construímos nossas casas em cima do egoísmo. Nessa nossa casa não tem janelas, nem portas que é pra ninguém nos perturbar e nem a gente se incomodar com os problemas que acontecem lá fora. Ficamos fechados demais para vida com nossos irmãos mais necessitados e fechados mais ainda para vida em comunhão com Deus.

Tem gente que constrói uma vida vazia, é como uma casa cheia de portas e vãos onde nada é preenchido, pois o vazio da fé... Da falta da presença do outro e até a ausência de sentimentos nossos, nos fazem viver na solidão dos sentimentos.

Tem até gente, crianças, que constrói sua casa em cima da preguiça, do desânimo, do comodismo e as paredes vão entortando, entortando e vivem assim pela vida, com uma vida torta, uma parede torta.

Tem até aqueles que são tão miseráveis e tem tanto medo de dividir o que é deles com os outros, que só constroem na vida o que não presta. Usa materiais de terceira: cigarro, bebidas , drogas , vídeo game , computador , televisão o dia inteiro . Então a sua casa desaba o tempo todo, pois só o alicerce foi feito no amor... E nada mais

Por isso, crianças, precisamos pedir perdão a Deus todo o tempo, pois precisamos da ajuda Dele na construção de nossa casa.

Precisamos que seu perdão ajude-nos a nos manter firmes em nossa vida em construção. Vamos cantar pedindo perdão a Deus pelos nossos muitos erros.

Leitura de hoje – Chegou um dos momentos mais esperados da nossa celebração. É momento de ouvirmos o que nosso Pai do Céu tem a nos dizer. Então, quando a gente ama muito alguém, gosta também muito de ouvir o que ele tem a nos dizer. Vamos prestar bastante atenção e fazermos silêncio?

Aclamação – Agora é o próprio Jesus quem irá nos falar através de seu evangelho. Ele nos ensinará como construir bem a nossa vida, baseada em seus ensinamentos. Mas antes, manifestando nosso amor a ele, vamos todos em pé, cantar com alegria.

Evangelho História dos três porquinhos. (está no final do texto)

Ofertório (Oferecer o que está descrito)

Como vimos até agora em nossa celebração, somos convidados a cada dia a trabalhar na nossa morada, a sermos de fato bons construtores para Deus sabendo-se que nesta morada, estaremos abrigando também a Ele.

Por isso, Senhor, queremos hoje lhe oferecer a colher de pedreiro que somos nesta construção. Colher que nos ajuda a misturar os elementos mais importantes para nossa vida: nossos amigos, nossa família, nosso trabalho, nossa luta do dia a dia, junto ao amor, à fé, a união.

Oferecemos o cimento, tamanha é a sua importância na obra, tamanha deve ser nossa fé, em acreditar a cada dia que podemos sempre mais alicerçá-la em nossa vida.

Oferecemos também esses tijolos, cada um deles é um irmão que precisa de nós para também realizar a sua obra, mas só através de nossos exemplos e de nosso trabalho, ele terá forças pra erguer a sua casa também.

Oferecer ao Senhor, a argamassa que somos todos nós, essa corrente de gente de fé que quer ver a igreja crescer, que quer testemunhar seu amor a todos.

Queremos oferecer o metro, com que iremos medir nossas obras e que elas não tenham medidas, pois serão necessárias até o final de nossas vidas.

Tudo isso, Senhor, oferecemos junto a nossa casa, que é a nossa vida, sabendo que unidos ao pão e ao vinho tudo será transformado em mais obras de amor e de alegria em nossas vidas. Vamos então cantar com alegria o canto do ofertório?

Comunhão_ É momento de festa na nossa celebração... É Jesus que, de tão amado, se tornou pão em nossa refeição de amor e comunhão. Vamos recebê-lo com alegria, cantando.

Ação de graças – Todos então sentadinhos vamos tirar um momentinho de nossa celebração para agradecermos ao nosso Deus pelas inúmeras obras de amor e de alegria que Ele nos oferece a cada dia.

Vamos agradecer pela nossa igreja, pela casa que temos, pela família que fazemos parte e por todos aqui presentes nesta celebração.

Pra gente ficar ainda mais próximos do nosso Papai do Céu, vamos olhar lá no retro e rezar todos juntos aquela pequena oração.

Pai do céu,
Grande construtor da vida
Queremos agradecê-lo pelas graças deste dia
Obrigado pela minha família, pelo dom da vida...
Concede-nos a graça
De sermos grandes construtores de verdade
Sermos fé, sermos amor e sermos alegria.
Para nossos irmãos e para toda a nossa família
Amém

Historinha
Os três porquinhos em: "Vencendo o mal!”

Citação: Mt 7, 21-27

Técnica:
Narração em uma casinha de fantoches; os personagens são as crianças com máscaras de porquinhos (só aparecem as cabeças e mãos com luvas brancas); o lobo encena de fora da casinha.
Cenário: As casinhas são caracterizadas de acordo com a descrição
Personagens: Vozes diferenciadas para: 1 - Narrador; 2 - Paulito; 3 - Palhano; 4 - Pedroso; 5 - Lobo Mundo;
6 – D.Tentação 8-

Narrador - Depois de ouvirmos no evangelho que até Jesus foi tentado pelo mal, a gente precisa pensar muito bem quais tentações têm nos atropelado! Será que eu tenho construído a minha casa sobre as "rochas"? Uma rocha que me sustentaria na hora da fraqueza e da tentação?

Pois falando nisso, eu me lembrei de uma coisa que aconteceu outro dia, com três amiguinhos meus... É... Os três porquinhos!... Vocês já ouviram falar neles? Ah, não!... Não são estes que vocês estão se lembrando... Não?! Eles são primos daqueles... São o Palhano, o Paulito e o Pedroso.

(Entram os três porquinhos)

Palhano - Gente parece que o inverno deste ano vai ser "brabo"!

Paulito
- Acho que a gente pode construir um abrigo direito pra nós, afinal somos tão inteligentes!

Pedroso
– Então, vamos logo... Mãos à obra! Vai por ali, Palhano e começa a ajuntar as pedras pra gente começar e você Paulito, comece a trazê-las pra cá que eu vou limpando o terreno...

Paulito
- Ô quê? Que canseira! Carregar pedra? Casa não precisa ter pedra! Eu é que não vou carregar pedra alguma!

Palhano
- E nem eu! Onde já se viu? Um porquinho rosado que nem eu... Gordinho... Fofinho...

Pedroso
- Pois se vocês querem assim, vamos fazer um trato: cada um faça sua própria casa, seus porquinhos preguiçosos!

Narrador
- E cada um saiu para um lado. Logo, logo Palhano começou a pensar e falar:

Palhano
- "Bão"! Como é que eu vou fazer meu cantinho, hein? “Cês” tem uma idéia? Ah! Eu ouvi dizer que um primo meu estava construindo uma casinha com palha... E depois não ouvi falar mais dele... Mas a idéia dele até que é boa... Palha é levinha... Tem bastante lá na roça... Uns capins secos... Vou acabar rapidinho e fazer inveja aos primos Paulito e Pedroso!

(Começa a mexer umas palhas e erguer uma casinha de palha - como um chapéu)

Narrador
- É gente... Até que a coisa do Palhano ficou pronta... Mas ele se deixou levar pela tentação da facilidade... Esta mesma tentação está fazendo Paulito pensar...

Paulito
– Ih, gente... Esse negócio não deu certo... Agora eu tenho que ficar aqui sozinho para fazer a minha casinha... E se não fizer... Vão dizer que não sou de nada! Logo eu... Um porquinho tão rosadinho! Bem... Eu ouvi dizer lá na venda, que um primo meu estava construindo uma casinha com pauzinhos... Ninguém mais teve notícias dele, mas deve ser que ele está lá bem "serelepe" na sua casinha! Pauzinhos... Pauzinhos... Ah... Deve ser que é bom né? Tem para todo lado... é leve... Faço num minutinho... Vou matar de inveja o Palhano e o Pedroso (Começa a catar uns gravetinhos e levanta a casinha de pauzinhos)

Narrador
- Ichiii... Não estou gostando nada desta situação... “Êta” porquinhos preguiçosos!!! Deixam-se levar pela primeira idéia fácil que aparece e não resistem à Dona Tentação. Veja quem vem chegando... É o Pedroso...

Pedroso
– Mas, gente... Como o Palhano e o Paulito são ingratos. Nós juntos poderíamos ter feito uma casinha com base sólida sobre a rocha... Iríamos ser felizes nela... Mas não! Só querem saber de comer e dormir, aqueles preguiçosos! Bom... eu tenho que começar a fazer a minha casinha. Mesmo que tenha que me esforçar mais... lutar mais... Vou fazer minha casinha sobre a rocha... com paredes sólidas... (começa a trabalhar... pegar pedras... faz força... expulsa o cansaço e a preguiça... enxuga o suor. Enfim, ergue sua casinha de pedras)

Narrador
-Parece que, enfim, tudo ficou bem entre os porquinhos, não é !? O quê? Não? Êpa! O que é isso? O Lobo Mundo... e ele vem junto da D. Tentação e da D.Preguiça !. Foram elas quem sopraram "idéias" na cabeça daqueles dois bobinhos...pobrezinhos .

Lobo Mundo
- (Esfregando as mãos e dando uma risada) Agora é hora de levar esse bobinho gordinho para panela! Porquinho Palhaço! Ôpa, Palhaço não, que esse eu já comi em outra história! Porquinho Palhano! Abra a porta! Se você não abrir eu vou soprar e sua casa vai voar!

Palhano
- (Apavorado) Eu não! Vá embora! Daqui eu não saio!

Lobo Mundo
- Pois então eu vou... Contar até 3 e se você não sair, já sabe... Eu vou entrar e um bom torresminho do seu corinho eu vou cozinhar... Háháhá...!Ajude a soprar D.Tentação.

(o porquinho não sai e eles sopram a casinha que cai. O lobo carrega o porquinho apavorado para o fundo - volta limpando os dentes com palitão e a D. Tentação fica rindo da maldade).

Lobo Mundo
- Mas parece que ainda estou com fome... Ande Dona Preguiça, me diga onde à senhora andou aprontando das suas... (ela diz no para o lobo que ele deve ir até a casa do Paulito, ele esfrega as mãos e sai em direção à casa de Paulito).

Lobo mundo -
Êpa! Mas até parece eu já vi esta história! Essa Dona Preguiça não tem muita imaginação... Nos dias de hoje ela poderia ter falado “pros” porquinhos terem feito casas de garrafas de plástico... De papelão... Tanta fartura... Mas deixa pra lá que eu repito o meu soprão por aqui mesmo!Porquinho Paulito! (Olha para a Dona Preguiça e confirma, é Paulito mesmo) Abra a porta que eu quero entrar!

- Paulito
- Não! Não abro!

- Lobo Mundo
– Pois, então, eu vou, espera ai... Deixa-meeu ver aqui no livro o que é para eu falar (Olha o livrinho de história pra ler sua fala) Ah, sim! Porque senão eu vou assoprar e sua casa vai voar! Dá para a Senhora dar um soprinho para ajudar, madame? (Eles sopram e a casa cai, ele sai correndo atrás do porco m, enquanto a Preguiça ri da situação. Ele carrega o porquinho apavorado para o fundo e volta com um guardanapo limpando a boca... dá um arroto e se desculpa para as crianças)

Lobo Mundo
- Mas, Amiga Tentação, agora eu preciso de uma sobremesa... (Ela cochicha no seu ouvido e ele dirige para a casa de Pedroso) Pedroso? É Pedroso! Abra a porta que eu preciso de sobremesa!

Pedroso
- Não! Não abro! Vá embora daqui!

Lobo Mundo
- Pois, então eu vou soprar (lê no livrinho e se faz de distraído)

Pedroso
- Pois você não está sabendo é o fim da história seu lobo mundo analfabeto! Que eu tenho aqui um caldeirão de água quente pra fazer de você um tapete!

Lobo Mundo
– E eu com isso? Tenho medo não! D. Tentação! Senhora D. Preguiça! Apresentem-se e soprem até a casa cair.

As duas juntas
– Isso a gente num faz de jeito nenhum, a história é sua, você é que se vire com ela e sem a gente de preferência. (Elas saem)

Lobo Mundo
- Traidoras, covardes, estão fugindo com medo de um balde de água fervendo! Água fervendo, de novo?Posso ser lobo, mas não sou tolo. Bom! Se elas se foram eu também me vou! Quem resiste à fúria de um porco quando ele é valente? Bye, Bye. Esperam por mim, suas covardes!

Narrador
- É gente! Palmas para o senhor Pedroso... Um porquinho valente... Que resistiu à tentação... Que não se deixou levar por ela e nem pela preguiça que apareceu na sua vida... Que construiu sua casinha sobre o grande fundamento da fé, da coragem, da luta e teve em Jesus a Sua força!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

9º Domingo do tempo comum - Por a palvra em prática

JOCA – (entra) Oi pessoal!

CLARINHA – (entra) Oi pessoal!

JOCA – Oooooooi!

CLARINHA – Oi.

JOCA – Clarinha: eu adoro assistir a missa, viu?

CLARINHA – É legal mesmo, né Joca?

JOCA – Olha: pra mim domingo sem missa não é domingo.

CLARINHA – É verdade, Joca.

JOCA – A semana passada, por exemplo, foi muito legal. Eu adorei a missa.

CLARINHA – A de hoje também está muito boa, Joca.

JOCA – Sabe o que eu fiz domingo passado depois da missa? Fui jogar bola.

CLARINHA – Ah, é?

JOCA – É. Daí o Felipe – sabe o Felipe? – o Lipe...

CLARINHA – Sei Joca. Continua.

JOCA – Então Clarinha: o Lipe foi chutar dar um chute espetacular na bola e... Deu um chute na minha perna. Eu fiquei muito bravo com ele, viu?

CLARINHA – Ficou, é?


JOCA – Fiquei. Ele até disse que foi sem querer e pediu desculpas. Mas... Eu não desculpei.

CLARINHA – E você acha isso legal, Joca?

JOCA – Claro! Pensa o que? Eu não sou de brincadeira não.

CLARINHA – Então não adiantou nada, né Joca?

JOCA – O que? O que não adiantou nada?

CLARINHA – A missa, né?

JOCA – A missa? A missa foi super-legal.

CLARINHA – Mas não adiantou nada pra você.

JOCA – Ué: por que, Clarinha?

CLARINHA – Veja bem: você sai da missa e vai jogar bola.

JOCA – É isso aí.

CLARINHA – O Felipe te acerta sem querer, certo?

JOCA – (meio sem jeito) É... Certo.

CLARINHA – E pede desculpas, certo?

JOCA – É... Certo.

CLARINHA – E você faz o que, Joca?

JOCA – Bem...

CLARINHA – O que?

JOCA – Bem...

CLARINHA – Você não o desculpa, né?

JOCA – É...

CLARINHA – E foi isso que Jesus ensinou né?

JOCA – É... Quer dizer, não.

CLARINHA – Ah é, Joca? O que foi que Jesus ensinou?

JOCA – (baixinho) Que é preciso perdoar.

CLARINHA – O que?

JOCA – (alto) Que é preciso perdoar.

CLARINHA – Ah!... E foi isso que você fez?

JOCA – (baixinho) Não...

CLARINHA – O que?

JOCA – (arrependido) Não, eu não perdoei. Que furo, Clarinha.

CLARINHA – Pois é, Joca: é para colocar as palavras de Jesus em prática! Fazer o que ele ensinou!

JOCA – Ta certo. É isso mesmo. E o pior que já faz uma semana que eu não falo com o Felipe.

CLARINHA – (espantada) Uma semana?

JOCA –
É.

CLARINHA – É... Joca.

JOCA – O que, Clarinha?

CLARINHA – Você sabe o que fazer, não é?

JOCA – É. Acho que eu sei.

CLARINHA – E o que é?


JOCA – Eu vou aceitar as desculpas do Felipe.

CLARINHA – E o que mais?

JOCA – Também vou pedir desculpas a ele.

CLARINHA – Agora sim, Joca! Jesus vai ficar contente, viu?

JOCA – Vai mesmo?

CLARINHA – Claro que vai!

JOCA – Então eu vou agora mesmo pedir desculpas pro Lipe. Tchau pra vocês, gente!

CLARINHA – Tchau!

JOCA – Tchau!

CLARINHA – Tchau!

(os dois saem de cena. FIM)

Missa sábado 31/05: Coroação de Nossa Senhora

Inicialmente haverá um comentário da coroação de N. Senhora. Em seguida apagam-se as luzes e começa a celebração.

1ª cena: ANUNCIAÇÃO (música CD - Ave Maria. Texto Bíblico: Lc 1, 26-38)

Obs.:Assim que a música começar a tocar as crianças entram com velas, flores e acende-se o foco de luz na direção de Maria. Em seguida inicia-se a narração do texto bíblico.

2ª cena: BODAS DE CANÁ (música - Minha vida tem sentido. Texto bíblico: Jo 2, 1-12)

Obs.: Assim que a música começar a tocar as crianças entram com uvas e com as jarras de vinho. Em seguida inicia-se a narração do texto bíblico.

3ª cena: JESUS NA CRUZ (música - Tenho esperado este momento. Texto bíblico Jo 19, 25,27)

Obs.: Assim que a música começar a tocar as crianças entram com pequenas cruzes representando a morte de Jesus e também com pequenos panos brancos representando a sua ressurreição. Em seguida inicia-se a narração do texto bíblico.

4ª cena: PENTECOSTES (música Eu navegarei. Texto bíblico At 2, 1-4)

Obs.:Assim que a música começar a tocar as crianças entram com um pano vermelho grande e também com alguma pomba para representar o Espírito Santo, em seguida inicia-se a narração do texto bíblico.

5ª cena: COROAÇÃO DE MARIA (música - Queremos te coroar)

Obs.: Nesta cena todas as crianças vão ficar ao redor de N. Senhora. Em seguida inicia-se a narração da coroação e depois somente uma criança colocará a coroa em N. Senhora enquanto as outras jogarão pétalas de rosa.

Canto final: Vem Maria , vem...

terça-feira, 20 de maio de 2008

Missa com crianças: Buscai 1º o reino de Deus

Acolhida Boa noite, queridas crianças. Sejam bem-vindas nesta celebração que é especial para cada uma de vocês. Boa noite a todos aqui presentes.

Hoje iremos iniciar nossa celebração fazendo escolhas e pra gente fazer este joguinho eu vou precisar de um voluntário. Vamos fazer o joguinho do sim e do não, está certo? Para isso vou precisar de um voluntário. Quem quer participar?
Olha só que criança mais simpática. Qual seu nome?Vou vendar os seus olhos e com os olhos vendados, v amos fazer a brincadeira do sim e do não. Você com os olhos assim, deverá esconder se troca o que eu tenho na mão direita pela mão esquerda tudo bem? Então vamos lá:

____ Fulana, você aceita trocar o que está na minha mão direita pelo que eu tenho na minha esquerda? ...(e assim segue a brincadeira até terminar as trocas. As peças das torças devem ser divertidas, como uma cenoura, bucha de bombril, uma lata de leite condensado, um jiló velho pra ser engraçado).

Viram só, crianças temos a fulana a opção de escolher só que com os olhos vendados. Agora, Jesus nos ensina que precisamos também escolher na nossa vida o que realmente queremos pra ela. Se queremos a Deus ou se queremos o dinheiro, pois quem serve ao Dinheiro, jamais poderá servir a Deus, ninguém pode servir a dois senhores. .Porque amará um e odiará o outro.

Portanto, crianças, escolham sempre aquele que lhe assegura a vida eterna, que te mostra o caminho certo... Deus tem que ser pra todos nós, cristãos, a melhor escolha.

De pé com alegria, vamos cantar pra iniciar nossa celebração cantando.

Outra opção para a acolhida

Outro dia, crianças, passei muito tempo pensando em certas coisas da natureza, então resolvi trazer minhas dúvidas aqui, para a missa, pra ver se vocês me ajudam a encontrar respostas.

Olhem aquele passarinho ali, aquele ali no retro?Pois é, eu fiquei pensando:

___ O que será que ele come? Onde será que ele dorme? Será que ele sente frio? Quem cuida dele? Eu nunca o vi plantando nada, vocês já viram? Eu também nunca os vi arrumando a cama e nem tecendo as vestes de inverno. Vocês já viram ?

Pois é e quem é que cuida deles então? Quem os alimenta, quem os vestes? Quem cuida deles quando está chovendo?

Ah, então é Deus? Eu não sabia, eu estava desconfiada, que sou alguém que ama muito é que pode fazer tantas coisas boas até para um passarinho. Mas agora aprendi...

Tem outra coisa que eu fiquei intrigada também, estão vendo essa flor? Ela não é linda? Quem será que cuidou dela lá no mato? Eu não a vi plantando? E essa cor? Quem a pintou com tamanha maestria assim? Que beleza de seu colorido? Será que gastaram muitos baldes de tinta pra ela ficar bonita e cheia de vida?

Então quem fez isso com ela? Vocês estão querendo-me dizer que é Deus quem cuida de tudo isso?

Então, se Deus cuida desses seres tão pequeninos, como é que ele cuida de cada um de nós?

Meninas e meninos, vocês tem razão, Se Deus cuida desses seres tão pequeninos com tanto amor e carinho, imagina a cada um de nós. E é isso que nosso evangelho irá nos falar que Deus é quem se preocupa com tudo que nos acontece e que se tivéssemos realmente uma fé verdadeira, nada nesse mundo poderia nos faltar, porque Deus completaria tudo, tudo para nós.

Vamos então, pedir ao Senhor que aumente nossa fé e iniciar nossa celebração todos cantando em pé, com alegria.

Ato penitencial – Agora vamos observar bem o retro, pois nele apresentaremos algumas cenas quem vem nos ajudar a entender melhor quem são os senhores da nossa vida. Quando eu digo senhores é porque, no nosso evangelho de hoje, Jesus nos fala claramente: “ Ninguém poderá servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará a outro “.

Então aqui no nosso momento de pedir perdão vamos refletir como são esses senhores do mundo. Eu estou dizendo que são dois. Ou será somente um?

Aqui deste lado temos ao senhor mundo, deste outro lado temos o Senhor Deus.

Será possível servir aos dois ao mesmo tempo? Vamos ver?Esse é o senhor Toninho. Ele é doido por futebol. Hoje tem futebol na cidade: é Formiga contra o Caldense e, por coincidência, tem também missa no mesmo horário. Seu filhinho, o Tonico adora ir à missa, não perde uma sequer. Mas quando foi na hora de escolher entre ir ao futebol e trazer seu filho à missa, adivinhem o que foi que o senhor

Toninho
escolheu? Errou... Ele escolheu o futebol.

Ponto pro senhor mundo. O que na maioria das vezes as pessoas escolhem: a diversão.

Tem também a D.Maria, gente do céu, ela adora a novela das seis (citar nome da novela, exemplo: Desejo Proibido), não perde nem um capitulo só que hoje a sua vizinha a convidou para rezar um terço, justamente na hora da novela, logo hoje que o capitulo é especial. Ela bem que ficou naquela a quem devo escolher: o terço ou a novela?Adivinhem o que ela escolheu? Claro que foi a novela uai... Ponto pro mundo

O Sr. Juca é até um homem muito bom, mas adora uma cervejinha com os amigos e uma churrascada no domingo. Acontece que sua família queria que ele fosse levar uma cesta básica para uns pobres lá no Morro do Pé Descalço e, no mesmo horário da churrascada na lagoa. Adivinhem o que foi que o senhor Juca escolheu?E ele até que pensou vou ao churrasco ou sirvo ao irmão necessitado? Vou ou não vou? E ele acabou indo foi no... Erraram, ele escolheu o churrasco. Ponto pro senhor mundo de novo.

Já a Soninha ganhou do marido a mesada do mês. Quando foi fazer a conta viu que só havia sobrado o dinheiro do dízimo, mas logo naquele mês que lançaram a sandália da Adriana Galisteu. Então ela pensou... Ou eu pago o dízimo, ou eu compro a sandália? Ou isso ou aquilo?Ou o dinheiro irá servir pra ajudar a igreja, ou pra eu comprar um m sapato?Adivinhem então o que ela escolheu? O sapato... Tem base?

Ih, gente a coisa não está nada boa pro lado do Senhor Deus, parece que ele está perdendo pro senhor mundo. E nós? Que escolhas estamos fazendo? Será que estamos servindo aos dois senhores, agradando um, uma hora e depois ao outro? Ou será que estamos agradando somente ao senhor mundo, esquecendo de fato a quem devemos servir de toda alma e de todo coração?

Então crianças, pelas muitas vezes em que fazemos as escolhas erradas, servindo ao mundo e não a Deus, nós queremos pedir a Ele perdão cantando.

Leitura Sentadinhos, vamos ouvir nossa leitura. Cada vez que ouvimos Deus nos falar, vamos deixando nossa fé crescer e buscamos o reino que ele nos promete em primeiro lugar em nossas vidas. Vamos ouvi-la com carinho e atenção

Aclamação - O reino de Deus, crianças, já chegou e, é preciso que, tomemos uma atitude, isto é, que nos convertamos e vivamos conforme a mensagem de Jesus, sendo fiéis em todas as coisas, sejam elas grandes ou pequenas. Vamos então, todos em pé, cantar com muita alegria pra saudar as palavras do senhor.

Evangelho – História no final da missa

Ofertório – deus no fala claramente hoje que devemos buscar primeiro o reino dele e todas as coisas nos serão dadas por acréscimo.

Hoje, senhor, queremos oferecer tantos dons, tantos presentes, tantos benefícios, graças e bênçãos com que o Senhor nos presenteia.

Oferecemos a fartura em nossas mesas e o compromisso de dar aos pobres a esmola necessária para seu sustento, para que assim, realizemos suas obras com aqueles que nada tem; (Alimentos).

Oferecemos Senhor, nossa morada, nossa casa, nosso abrigo, agradecidos que somos, pela sua proteção, com o desejo de buscar sempre ajudar aqueles que não a possuem; (casinha desenhada, ou um tijolo).

Oferecemos senhor nossas vestes. Temos tantas em nosso guarda-roupas, sapatos e blusas que nos cobrem do frio, presentes de sua bondade, que sejamos bons para com nossos irmãos, que busquemos valorizar o que temos, também oferecendo a quem nada tem; (roupas).

Oferecemos nosso coração, abrigo permanente de seu amor, um coração eternamente agradecido pelo Pai que tu és para cada um de nós, que nos faça com um coração sempre semelhante ao seu, para que não falte nada aos outros nossos irmãos mais necessitados aqui na Terra. (Coração)

E junto ao pão e ao vinho, oferecemos essas sementes representando nossa fé, que hoje plantamos em nossos corações, que elas cresçam vigorosas corajosas e possam servir de alimento espiritual para nós e para todos aqueles que nos cercam. Amém. (sementes)

Vamos cantar bem bonito, nosso canto de ofertório?

Comunhão - Com alegria e fidelidade, vamos entregar nosso coração ao nosso Deus dizendo pra ele que Ele é o senhor da nossa vida e, por isso, comungamos nossa alegria neste momento de festivo, cantando.

Ação de graças – Queria agora, crianças, para completar nossa missa contar uma pequena história para vocês que vem ilustrar o que Deus quer nos dizer. Mas de uma coisa vocês tem que aprender para toda a sua vida: Deus, crianças, nunca, nunca desiste de nós.

Vamos ouvir essa leitura?

Havia um ferreiro que, depois de uma juventude cheia de excessos, decidiu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas - apesar de toda a sua dedicação, nada parecia dar certo em sua vida.

Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitava - e que se compadecia de sua situação difícil - comentou:

- É realmente muito estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas, apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.

O ferreiro não respondeu imediatamente: ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.

Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar - e terminou encontrando a explicação que procurava. Eis o que disse o ferreiro:

- Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado, e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isso é feito?

“Primeiro, eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que ela fique vermelha”. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado, e aplico vários golpes, até que a peça adquira a forma desejada.

“Logo ela é mergulhada num balde de água fria, e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura”.

"Tenho que repetir este processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente."

O ferreiro deu uma longa pausa, bebeu o café, e continuou:

Ás vezes, o aço que chega as minhas mãos não consegue agüentar este tratamento.

O calor, as marteladas, e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada.

"Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada da minha ferraria."

Mais uma pausa, e o ferreiro concluiu:

Sei que Deus esta me colocando no fogo das aflições. Tenho aceitado as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como à água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é:

"Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim.

Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser - mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas".

Evangelho – Zumbidinha: Fiel nas grandes e pequenas coisas

Técnica: Encenação

Personagens: Abelhinha Zumbidinha – Rainha Azul – Rainha Cinzenta Dona Rosa

Zumbidinha cantando –
Zumbi...zumbi...zumbidinha
Néctar e pólen vou colher
Bem gostoso e grossinho
Um melzinho eu vou fazer

Rosa: - Bom dia, Zumbidinha! Tão cedo você veio hoje?

Zumbidinha: - Bom dia, Dona Rosa. A senhora sabe como é, né. Tenho que levantar cedo, pois hoje a Rainha Azul me pediu pra colher mais pólen.

Rosa: - Mais pólen? Mas, pra quê?

Zumbidinha: - É que ela vai testar uma nova receita de mel e, por isso, ela quer mais pólen. ( sabe, essa receita é segredo)_ ela cochicha.

Rosa: - Mas você é muito pequena pra cumprir essa missão. Por que ela não pediu pra aqueles marmanjões dos zangões ou as operárias para executar essa missão?

Zumbidinha: - Sabe o que é, dona Rosa, a rainha Azul confia muito em mim. Ela diz que eu sou fiel, que em mim ela pode confiar, e pode mesmo porque eu a amo de todo o coração e tudo o que ela mandar que eu faça, eu farei e bem feito.

Rosa:
- Muito bem, Zumbidinha. É assim que todas as abelhinhas deveriam ser: fiéis.

Zumbidinha: -
Até logo, Dona Rosa! Já joguei conversa fora demais. Preciso ir servir a minha rainha.

E pelo caminho, com suas patinhas cheinhas de pólen especial, zumbidinha ia cantarolando feliz da vida.

Zumbi...zumbi...zumbidinha
Minha rainha alegre vai ficar.
Quando ver todo esse pólen
Que pra ela fui buscar.

Era sempre assim, tudo que a rainha Azul pedia para Zumbidinha, ela estava sempre pronta a ajudar, sempre fiel à sua missão.

Se a rainha lhe dissesse: - Vá a catequese da Colméia, Zumbidinha. Ela era a primeira a chegar. _Zumbidinha , você já está pronta pra ir a missa? Ela já estava sentada no primeiro banco. _Zumbidinha, leve mel para as abelhinhas velhas e doentes. Ela ia até lá, e dava até a dela. Era sempre obediente, alegre, fazia tudo com amor.

Aconteceu um dia que, passeando pelo campo de girassóis, ela encontrou com uma outra rainha, de uma colméia pertinho da sua. Era uma rainha escura e cinzenta que veio logo fazendo-lhe uma oferta.

Rainha cinzenta: - Olá, Zumbidinha! Tenho ficado sabendo de sua fidelidade à rainha Azul. Sei que é boa e muito trabalhadeira. Mas acho que você não está ganhando o que merecia.

Zumbidinha: -Ah, isso não ! A rainha Azul é muito boa, me dá de tudo, nada me falta.

E a rainha Cinzenta, com ar maldoso, foi logo dizendo:

Rainha cinzenta:- Ela te deu um par de asas douradas? Daquelas que param no ar como a dos beija-flores?

Zumbidinha: - Não, ela...

Rainha cinzenta: - Então, ela também não te deu baldinhos de cera moldados em ouro pra você carregar pólen?

Zumbidinha: - Baldinhos de ouro? Não, ela...

Rainha Cinzenta: -Oh, não, Zumbidinha! Então ela não é boa pra você, porque se ela realmente gostasse de você, ela teria lhe dado. Você não acha?

Zumbidinha: - Eu a ...

Rainha Cinzenta: - Viu só? Eu, na minha colméia, presenteio minhas operárias todos os dias pelos seus bons serviços e se você quiser...isso se você quiser trocar de posto, quer dizer, de colméia, vá para minha, sabe...eu adoraria. E lhe daria mil presentes. Mas, pra isso você tem que fazer um servicinho ?

Zumbidinha: - Servicinho? Que tipo de servicinho?

Rainha cinzenta: - Algo pequeno...a rainha nem saberá...nem sentirá falta e nunca...nunca mesmo desconfiaria de você, Zumbidinha. Pense no descanso de asas que irá ganhar...

Zumbidinha: - Descanso de asas? Pô! Como tenho sonhado com isso. Mas, diga logo o que queres que eu faça?

Rainha cinzenta: - É só copiar a receita do novo mel que a rainha Azul inventou, simples, né?

Zumbidinha: - Mas a receita é toda a riqueza da rainha...é a coisa mais importante de sua vida.

Rainha cinzenta: - Ora, deixe de bobagens, abelhinha. Ela nem vai notar e depois pense no que irá ganhar com isso.

Zumbidinha: - Mas eu sempre fui fiel a rainha.

Rainha cinzenta: - e quem disse que é pra ser infiel? Sirva a nós duas,

Zumbidinha. Todos nós podemos servir a dois senhores.

Zumbidinha: - Tá certo! Espere aqui que eu volto logo.

Rainha cinzenta: - Tchauzinho, Zumbidinha! Não vou sair daqui não... Vou esperar por você e pela receitinha.

Zumbidinha, tomada pelo desejo de ganhar presentes e de ter novo lar, voou apressadamente para sua colméia . Não iria ser difícil roubar a receita...talvez a rainha nem notasse e...

Rainha Azul:- Zumbidinha, onde esteve? Eu estava à sua procura. Parece triste, aflita, está acontecendo alguma coisa, filhinha?

Por um momento, Zumbidinha teve vontade de sumir, mas vendo o rosto terno e amigo da rainha e sentindo todo aquele amor, sentiu seus olhos abrirem, viu que aquela era a sua rainha de verdade....de certo ela não oferecia os presentes que a outra tentava lhe seduzir, mas aquela era a sua senhora, aquela que nela confiava e gostava e tantas coisas boas havia lhe ensinado. Então, num ímpeto de desespero, agarrou a rainha e chorou muito. E contou tudo a ela sobre a rainha Cinzenta e seu plano de roubar a receita.

Em meio ao choro, Zumbidinha ainda disse:

Zumbidinha: - Minha rainha, perdão...perdão porque por um minuto me deixei seduzir pela outra, quis servir as 2 senhoras, mas agora eu sei, que devo servir aqueles que me amam de verdade. Não sei se sou digna, se ainda posso ser sua abelhinha mais fiel, minha rainha.

A rainha, passando as mãos pelos olhinhos molhados de Zumbidinha, disse-lhe com carinho:

Rainha Azul: - Minha abelhinha, aquele que é fiel nas pequenas coisas é também fiel nas grandes coisas, foi isso que hoje você me mostrou . Você será sempre minha abelhinha especial, pois é fiel nas pequenas e grandes coisas.

Zumbidinha: - Sabe, rainha...eu serei fiel a senhora de todo o meu coração, de toda a minha alma para sempre.

E sabem crianças, o que aconteceu a rainha Cinzenta? Dizem que até hoje ela espera lá no canteiro de girassóis pela Zumbidinha, que nunca apareceu...portanto, quando forem ao tal canteiro, tomem cuidado, pois ela pode fazer a vocês a mesma oferta de servir ao mal como fez a Zumbidinha.

Zumbi...zumbi...zumbidinha
A 2 senhores não vou servir
Vou ficar com o que é bom
E do mal vou sempre fugir.
Zum!!!

domingo, 18 de maio de 2008

Teatro: Buscai Primeiro o reino de Deus (Mateus 6, 24-34)

ALEX – (entra) Ai, meu Deus. Ai, meu Deus.

JOCA – (entra) Oi pessoal!

CLARINHA – (entra) Oi pessoal!

ALEX – Ai, meu Deus. Ai, meu Deus.

JOCA – Hei: é o Alex Rico.

CLARINHA – O que foi Alex?

ALEX – É que eu estou preocupado, preocupado, preocupado.

CLARINHA – Com o que?

ALEX – Com o que? Com tudo!

CLARINHA – Como assim, tudo?

ALEX – Tudo, tudo, tudo.

JOCA – (ao público) Eu não estou entendendo nada, nada, nada.

CLARINHA – Alex: explique melhor – o que é esse "tudo"?

ALEX – Tudo: o que eu vou ser quando crescer? Eu vou ser rico? Vou ser piloto de fórmula 1? E os meus filhos? E os meus netos?

JOCA – Nossa mãe! Ele já está falando dos filhos e dos netos dele. Mas ele ainda é criança!...

CLARINHA – Alex: você está se preocupando demais. Sabe o que Jesus nos ensinou?

ALEX – Não. O que?

JESUS – (voz em off) Não se preocupem com o dia de amanhã. Cada dia tem suas próprias preocupações.

ALEX – Eu não entendi.

CLARINHA – Você tem que se preocupar com os problemas de hoje, Alex.

JOCA – Estudar, por exemplo.

CLARINHA – Amanhã é outro dia.

JOCA – Daí você se preocupa de novo.

ALEX – Entendi. Mas é que eu fico preocupado com tudo...

CLARINHA – Sabe Alex: tem uma coisa pra gente se preocupar de verdade.

ALEX – O que?

CLARINHA – A gente tem que buscar o Reino de Deus. Sempre.

JOCA – Falou bonito, Clarinha.

CLARINHA – Escute Jesus. Ele é fonte de sabedoria:

JESUS – (em off) Deus sabe do que vocês precisam.

ALEX – Sabe?

CLARINHA – Claro que sabe Alex. Deus sabe de tudo!

JOCA – É mesmo.

JESUS – (voz em off) Busquem primeiro o Reino de Deus.

ALEX – Mas e o resto? E o restante?

JESUS – (voz em off) O restante vos será dado.

CLARINHA – É Alex: busque o Reino de Deus, faça sua parte...

JOCA – E deixe que Deus cuide de você.

ALEX – Ta certo: eu entendi. Estou mais calmo agora. Então eu vou pra casa, ver televisão, jogar,

Videogame... Tchau. (vai saindo)

CLARINHA – Alex.

ALEX – (volta) O que foi?

CLARINHA – O que é que Jesus ensinou?

JOCA – É pra buscar primeiro o Reino de Deus.

ALEX – É... Foi isso.

CLARINHA –
E como é que você vai fazer isso?

JOCA – Aprendendo os ensinamentos da Bíblia – e colocando em prática!

ALEX – É... É isso.

CLARINHA – Então vamos pra missa, né Alex?

JOCA – Alimentar o nosso espírito.

ALEX – Vocês tem razão. Vamos lá.

CLARINHA – Tchau pra vocês!

JOCA – Tchau pra vocês!

(Mùsica – "Buscai primeiro o Reino de Deus" – Fim)

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Saiba um pouco mais sobre a Santissima Trindade

EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO.

(Mt 28,19b)

Quem é Deus?

Deus é um só em três pessoas. Ele é PAI e FILHO e ESPÍRITO SANTO.

É um Deus UNO e TRINO. É modelo de amor e de família a ser seguido pela humanidade.

Esse mistério não cabe em nossa razão, mas deve ser reverenciado e amado.

Nós chamamos esse mistério de Santíssima Trindade.

Pai - Criador - 1ª Pessoa da Santíssima Trindade

Deus é Amor. Em cada parte desse mundo maravilhoso que Deus criou, nós podemos ver o Amor infinito que Ele tem por cada um de nós. Quando nos criou, Deus nos fez a sua imagem e semelhança e nos encheu de dons. Desde o Primeiro Testamento, através dos profetas, Deus se revelou aos homens e se mostrou um Deus presente, que cuida de seu povo.

Filho - Salvador - Pessoa da Santíssima Trindade

Jesus Cristo é a revelação máxima de Deus, que por nos amar tanto, quis ficar bem perto de nós e tornou-se homem. Jesus nos ensinou que Ele é o único caminho que leva a Deus. Amou-nos a tal ponto que aceitou morrer na cruz para nos salvar. Mas ressuscitou e está vivo e presente no nosso meio!

Espírito Santo - Santificador - Pessoa da Santíssima Trindade

Jesus não quis nos deixar sozinhos, Ele sabia que quando subisse ao céu os discípulos iriam ficar tristes e se sentindo abandonados, mas todas as coisas bonitas que Ele ensinou não podiam ser esquecidas. Por isso Jesus prometeu que o Espírito Santo viria para ser nossa luz. E o Espírito Santo veio para nos dar força, coragem e alegria.

Assim é nosso Deus. Um só. Ele nos dá o exemplo de perfeita união, nos ensinando.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Dinâmica: Fala sério / Com certeza

DESENVOLVIMENTO: Cada pergunta é uma afirmação se estiver correta a resposta e Com certeza; se estiver errada a resposta deve ser fala sério.
Fazer as perguntas abaixo e as crianças, jovens ou adultos precisam responder Fala sério ou com certeza.
Fala sério = errado
com certeza = correto
OBS. Está dinâmica pode ser feita com outras perguntas de acordo com o tema do encontro.

Perguntas e respostas:

1 - Corpus Christi comemora-se no primeiro domingo após Pentecostes. – Fala sério, primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade

2 – A Santíssima Trindade que comemoramos agora no próximo domingo é composta de três pessoas. – Com certeza, Pai, Filho e Espírito Santo

3 – Na multiplicação dos pães, João encontrou o menino ou rapaz que tinha 5 pães e 2 peixes (Jo 6, 8-10). – Fala sério, André

4 – Na segunda multiplicação dos pães o que sobrou tratou de mais 1000 pessoas (MT 15, 38). – Fala sério, 4000 pessoas

5 – Na primeira multiplicação dos pães, o que sobrou tratou de mais de 5000 pessoas (MT 14, 20-21). – Com certeza

6 – Quando comungamos passamos a ser sacrário vivo. – Com certeza, carregamos Cristo vivo em nosso coração

7 – A Eucaristia foi instituída, isto é, celebrada pela primeira vez, na Sexta-feira Santa. – Fala sério, Quinta-feira Santa, dia da Santa Ceia

8 – A palavra Eucaristia significa “sacrifício”. – Com certeza, significa “sacrifício de ação de graças”, do grego “Eukharistía”

9 – Cada vez que a comunidade realiza o gesto do pão e do vinho, ela faz Jesus presente, vivo e verdadeiro entre nós. – Com certeza

10 – A Igreja dedica 2 grandes festas ao sacramento da Eucaristia: Quinta-feira Santa e Corpus Christi. – Com certeza

11 – Participar da confecção dos tapetes é uma forma de mostrarmos que somos uma comunidade composta de irmãos que possuem dons iguais. – Fala sério, dons distintos, diferentes

12 – A festa de Corpus Christi tem 2 grandes momentos: a celebração da Santa Missa e a entrega das ofertas. – Fala Sério, o segundo momento é a Procissão sobre os tapetes

13 – Na festa do Corpo de Cristo, como filhos da Igreja, levamos Maria, presente na figura do pão, pelas ruas da nossa cidade. – Fala sério, levamos o próprio Cristo

14 – Para comungar devemos evitar comidas, bebidas, remédios e água até 1 hora antes da Comunhão. – Fala sério, remédios e água não têm necessidade de jejum

15 – Através do mandamento da Eucaristia, renovamos a vida, morte e ressurreição de JESUS, onde ele se oferece como alimento para nós, na Santa Missa. – Fala sério, sacramento da Eucaristia

16 – Nos gesto memorial (porque recorda a vida de Jesus) do pão e do vinho, somos convidados a amar até as últimas conseqüências, como JESUS nos amou, aceitando perder tudo e se entregando totalmente por causa do Amor. – Com certeza

terça-feira, 13 de maio de 2008

TEMA DO ENCONTRO: Trindade Santa

Objetivo: Entender que Deus é Uno e Trino e que sempre está presente em nossa vida, seja como nosso Pai, como nosso irmão ou como Espírito de amor que nos dá forças

Ambiente: Bíblia, castiçal com suporte para 3 velas (que representam a Trindade), imagem de Jesus, bacia com água, ramos, caixinha com fósforos.

Acolhida com o canto: Amigo..ooo, muito obrigado a você..eee porque Jesus te chamo..ooo e você veio atender.

- ORAÇÃO INICIAL (invocar a Santíssima Trindade com o canto:)

Em nome do Pai
Em nome do Filho
Em nome do Espírito Santo estamos aqui.
Para louvar e agradecer, bem dizer e adorar, estamos aqui Senhor ao seu dispor.
Para louvar e agradecer, bem dizer e adorar te aclamar Deus Trino de amor.

- VER

Vamos falar da Santíssima Trindade. O Pai! O Filho! O Espírito Santo!
O Pai é Deus? O Filho é Deus? O Espírito Santo é Deus? Mas então são três deuses?

Dinâmica:
Só há um Deus, mas são três Pessoas. Com a dinâmica da caixinha de fósforos podemos entender melhor.
Tira-se um palito da caixinha e pede-se para que olhem bem para o fósforo.
- "Vou riscar este fósforo e vocês terão que ver quem chega primeiro: a luz, o calor ou o fogo, ok? Prestem bem atenção!".
Risca-se o fósforo e espera um tempo para que os catequizandos se decidam qual dos três elementos chegou primeiro.

- "Agora explicarei quem chegou primeiro. Não foi a luz! Não foi o calor nem o fogo. Os três chegaram ao mesmo tempo. No momento em que risquei o fósforo surgiu uma chama. Essa chama tem três jeitos de ser: luz que ilumina (mando alguém apagar a luz e depois acendo outro fósforo), calor que aquece (encosto minha mão e digo que está quentinho) e fogo que transforma (queimo um pedaço de papel que se transforma em cinzas). Vocês estão vendo? É uma chama só, mas tem três propriedades. Assim é a Santíssima Trindade: um só Deus com três jeitos de se manifestar. Ele se manifesta como Pai, Criador de tudo. Como Filho, que vem a nós, que nasce da Mãe do Céu, que morre e ressuscita por nós e assim nos redime, nos salva. Ele é o Espírito Santo que nos queima por dentro, nos transforma e nos santifica".

- ILUMINAR

Mateus 3, 1 – 17 "Então o céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de Deus Pai, descendo como pomba e pousando sobre ele".

Deus - Pai age em nossa vida, como nosso pai, ele tem a 1ª missão: criar. Nos cria com seu amor e nos convida a participar e partilhar de sua vida através da Igreja com a Eucaristia.

Deus - Filho esteve presente em carne e osso como nosso irmão e hoje vive em nossos corações, ele tem a 2ª missão: salvar. Morreu na cruz por nós para nos salvar de todo o pecado e ressuscitou para provar que sempre ficará conosco em nossos corações.

Deus - Espírito Santo vive em nosso meio como uma força interior que nos impulsiona a lutar sempre pela causa do Reino de Deus, ele tem a 3ª e última missão: santificar. É através deste espírito que podemos viver intensamente, gerando entusiasmo para tudo que realizamos e com todos que mantemos contato. Tudo o que fazemos é obra para construção do Reino dos Céus aqui na Terra, tornando-nos assim santificados a entrar na Vida de Cristo.

- AGIR

Passar a experiência aprendida com a dinâmica da caixinha de fósforo para nossos pais em casa e para nossos amigos na escola e na própria Igreja.

- ORAÇÃO FINAL

Trindade Santa nós de amamos e adoramos

Te oferecemos nossa vida

Para podermos ser re-criados, salvados e santificados conforme sua vontade. Amém.

Missa com crianças: Trindade Santa

Missa da Trindade Santa

( Montar em lâminas o trem , depois colocar os trilhos e movimenta-los sobre os trilhos quando colocarem um pozinho representando o combustível )

Acolhida – Boa noite queridas crianças, boa noite a todos aqui presentes. Sejam todos muito bem-vindos a esta celebração.

Crianças vejam bem o que eu tenho lá no retro projetor? O que é aquilo?

Ah, é um trem de ferro. Mas o que falta pra ele ser um trem que ande? O trilho, muito bem, agora nós temos o trem e o trilho, agora é só colocá-lo pra funcionar, não é mesmo? Vamos lá maquinista, vamos colocar esse trem pra andar.

Não quer andar? Mas por que será? O que está faltando pro nosso trenzinho andar, crianças?

Ah... Está faltando o combustível que é aquele que faz toda essa máquina ter força pra se mover. Coloque então, seu maquinista, fogo na fornalha e o carvão pra queimar pro nosso trenzinho deslizar sobre os trilhos. Agora sim , ele pode andar porque tem o que é necessário :o trem , os trilhos e o combustível .

Mas vocês devem estar se perguntando: O que tem isso a ver com a missa?

Tem tudo a ver, sabem por quê? Notaram quantas coisas foram necessárias para nosso trenzinho andar e colocar nosso mundo em Progresso!?

Foi preciso um trilho, um trem e um combustível, três fazendo o papel de um, levando vida nova há tantas regiões do mundo, mesmo não sendo igual, cada um tendo uma função, eles trabalharam em conjunto pra que tudo desse certo.

Assim também é a Santíssima Trindade, ao qual estamos celebrando hoje a sua grande festa. A festa dos três em um. Mas quem é a Santidade Trindade? Ela é composta por: Deus que faz o papel da grande máquina dá alegria e vida; Jesus que é o trilho a nos conduzir no caminho certo. E o combustível que é o Espírito Santo que nos move, encoraja, nos faz forte nosso acreditar e nos ajuda sempre a viver como as outras pessoas do Pai e do Filho e tudo que eles nos ensinam.

Com toda essa força conosco podemos conduzir nossa vida seguros e felizes com a presença da Santíssima Trindade. Por isso, em pé e com alegria da presença de Deus, de Jesus e do Espírito santo em nossa vida, vamos cantar pra iniciar nossa celebração.

Ato penitencial – Hoje, crianças, temos muito a pedir perdão á máquina da vida que são as três pessoas da Santíssima trindade em nossa vida. Pedir perdão ao Pai , ao Filho e ao Espírito Santo por tantos erros Então a cada prece lida pelas crianças vamos pedir perdão :

1º criança – Pai do céu, senhor de nossas vidas. Nós te pedimos perdão pelas vezes em que somos mentirosos, em que somos egoístas e que não buscamos conhecê-lo como deveríamos. Por isso nós te pedimos

_Perdão, meu Deus, perdão.

2º criança – Jesus, nosso amigo, nós te pedimos perdão por muitas vezes não valorizarmos o seu grande sacrifício de vida e morte QUE FEZ POR NÓS, em nome de nossas vidas. Pedimos pelas vezes em que não ouvimos suas palavras, em que por preguiça não fomos á catequese, à missa e não procuramos descobrir o quanto suas palavras modificam nosso coração, por isso nós te pedimos perdão.

_Perdão, meu Jesus, perdão.

3º criança - Espírito santo, nós te pedimos perdão pelas vezes em que somos comodistas, desanimados, em que não manifestamos nosso amor pelas pessoas e pela Santíssima Trindade, em que não obedecemos nossos pais e que não buscamos viver nossa condição de cristãos com fé e amor, nós te pedimos perdão.

_ Perdão, Espírito santo, perdão.

Leitura - Sentadinhos, vamos ouvir nossa leitura de hoje.

O apostolo Paulo anima a comunidade a viver na alegria, no encorajamento, na concórdia, na paz e no carinho uns para com os outros. Vamos todos ouvir com atenção?

Aclamação – Jesus é o maior presente de Deus para a humanidade. O Pai nos ama de tal forma, que enviou seu filho para viver em nosso meio e nos ensinar a construir um mundo cheio de coisas bonitas, como a solidariedade, a fraternidade e o perdão. Aclamemos as palavras do senhor, todos em pé e cantando.

Evangelho – contar história que está no final

Ofertório –

( montar três casinhas que podem ser feitas de caixas de papelão encapadas: dentro delas, colocar o que se for falando, que represente as ofertas : cadernos , bonecos , peças que se usam em brincadeiras, corações , palavrinhas etc )

Vejam só que casinhas lindas nós trouxemos pra vocês! Como Deus se dividiu em três pessoas para nos mostrar o quanto nos ama e o quanto Ele deseja estar sempre conosco, eu fiquei imaginando que se trouxéssemos três casinhas poderíamos ofertar Três coisas muito importantes na nossa vida, para nosso Deus...

Que coisas seriam estas tão importantes em nossa vida?

Acho que nessa primeira casinha a gente pode ofertar a nossa família...

Nossa mãe. Nosso pai... Irmãos... A vovó. Vovô... e os parentes que a gente considera nossa família ( oferecer bonequinhos e colocar dentro das casinhas )

Na segunda casinha podemos ofertar nossas brincadeiras...

Brinquedos, momentos que nos fazem felizes, mais próximos do amor verdadeiro pelo irmão, pela proposta cristã, pelo amor ao nosso Deus e, é essa felicidade, que a gente que colocar nessa casinha para nosso Ele.

E na terceira casinha queremos colocar tudo que amamos... Nossos estudos. Nossos amigos... Nosso coração feliz em saber que existe um Deus tão grande que se fez em três para nos amar ainda mais.

Que o senhor receba esses nossos presentes, junto ao pão e ao vinho, na certeza do nosso grande amor e que tudo seja transformado em mais graça no nosso meio. Amém

Comunhão - Deus... Esse amor permanente em nossa vida. Mostra o quanto é importante sabermos nos dividir, porque quando a gente divide a gente também recebe e assim nos tornamos ainda mais fortes. Agora. Jesus se divide entre todos nós, nos oferecendo o seu corpo. Vamos então ao seu encontro com muita alegria, cantando.

Ação de graças - Chegou o momento da gente agradecer as três pessoas da Santíssima Trindade por toda graça que ela proporciona em nossa vida. Por toda alegria... Por todo amor... Pelo espaço que ela ocupa dentro de nós. Por isso, enquanto cantamos a música do Espírito Santo, vamos também rezar a Ele para que sua luz, seu fogo, nos faça cada vez mais próximos dos desejos da Santíssima Trindade.

(Canta-se a música do espírito santo)

Ou pode-se rezar: ( escrever em lâminas pode-se dividir a comunidade em dois grupos :o da direita e da esquerda , cada momento um lê.)

Que o espirito santo venha sobre nós

VEM ESPÍRITO SANTO!

Espírito Santo,
Amor do Pai e do Filho,
derramado em
nossos corações,
renova-nos com
os Teus Dons ...
VEM ESPÍRITO SANTO!
Para que possamos ser dirigidos por Ti
na busca das coisas de Deus ...
Dá-nos
o DOM DA SABEDORIA!
Para que penetremos
nas profundezas da tua Revelação ...
Dá-nos
o DOM DO ENTENDIMENTO
Para que sejamos iluminados
e guiados em nossas decisões ...
Dá-nos
o DOM DO CONSELHO!
Para que encontremos
força constante
nas dificuldades ...
Dá-nos
o DOM DA FORTALEZA!
Para que conheçamos
os caminhos
e as acções de Deus
na nossa vida ...
Dá-nos
o DOM DA CIÊNCIA!
Para que sempre nos dirijamos a Deus
com confiança filial ...
Dá-nos
o DOM DA PIEDADE!
Para que vençamos o mal,
fazendo o Bem ...
Dá-nos
o DOM DO TEMOR DE DEUS!
Ó Espírito Santo
concede-nos,
com o auxílio dos Teus Dons,
que demos glória
a Deus Uno e Trino,
agora e sempre.
Amem

Evangelho - ( Lâminas , ou pode-se montar uma mesa com todas as personagens da história e a medida que contamos vamos mostrtando os personagens )

Este é Mariinha. Uma menina pobre lá da vila, mas uma menina diferente, inconformado com a situação do mundo.

Mariinha não se importava com a fome que ele sentia, com a miséria em que ela vivia e os irmãos também. Incomodava-se com a falta de amor no mundo, com a violência que estava por todo canto e com a frieza dos homens diante de tanta coisa errada.

Mariinha era uma menina boa, muito boa e desejava muito que todas as pessoas também fossem unidas, fraternas, solidárias.

Um dia, sentada na soleira de sua pobre casinha, Mariinha disse ao seu cachorrinho:
__Oh, Totó!!! Quem poderia salvar o mundo de toda essa miséria, dessa falta de amor? Acho que o mundo não tem solução. A solução do mundo é a morte!

Mariinha entristeceu-se tanto com a condição do mundo que adoeceu e numa cama foi parar. Não tinha mais vontade de viver.

Totó ficou muito assustado com tudo que Mariinha lhe disse e como ela havia se entregado a tristeza, à escuridão. Vendo sua amiguinha daquela maneira, ele tomou uma decisão:

__Vou espalhar para todo mundo que a vida irá terminar se não tomarmos uma atitude de amor.

Era preciso achar um remédio rápido para curar o coração.

De Mariinha que agora estava entregue a tristeza e a desesperança. Só tinha um jeito: era contar tudo para o gato, seu “arquiinimigo” e que nesse momento então, se fizesse amigo e pediria a ele que o ajudasse a curar o coração da Mariinha.

O gato ouviu e entendeu, mas disse que era difícil aquele caso e que quem saberia resolvê-lo deveria ser o rato.

__ Mas o rato não é seu inimigo? –perguntou o cão

__E você também não era o meu? – respondeu o gato.

Bem se vê que o desejo de mudança une as pessoas

O rato, por sua vez, disse que só o pato deveria saber que remédio seria o indicado para o caso.

O pato, todo pomposo, pensou... Pensou no nome do remédio que faria efeito e curar o mal feito. Depois de um tempo disse que era preciso que a notícia chegasse a todo mundo, porque alguém muito bondoso, nesse universo tão grande, resolveria o mal que deixara triste o coração da boa menina.

Então ele falou com o boi... Que logo contou pra vaca... Que rapidinho falou com o burro... Que mais que depressa gritou com a árvore.

A árvore ficou pensativa. Teria ela resolvido à chave do problema? Que nada, viu que era preciso propagar, transmitir, ir além. Chamou então o vento que loguinho entendeu a missão, mas disse que seria difícil, era preciso ter maior compreensão.
__Quem sabe o pássaro para resolver a situação?—disse o vento.

O ventou soprou forte e trouxe de longe o pássaro que entendeu a missão.

__ Mas como posso ajudar a Mariinha? – perguntou o passarinho. Um mundo tão grande, falta fé, falta pão... E eu... Um pobre pássaro para resolver essa situação?
Então voou alto, o mais alto que pôde e contou tudo para as nuvens que imediatamente se condensaram e tornaram-se chuva. Chuva que molhou a terra e que gritou com o sol.

O sol brilhou mais forte sobre as águas, perguntando a elas que solução tomar. Elas, por sua vez, transmitiram aos peixes que, juntos, pensaram numa solução e tentaram falar com as pedras que, por sua vez, sussurraram pela noite despertando a lua que preguiçosamente bocejou e abriu seus braços, como se afagasse essa missão.

Tinha que ser rápida, Mariinha sofria e precisava logo de um remédio de salvação, não só para ela, mas para todos os homens. Uma vida nova, uma boa notícia.

Rapidamente ordenou ao sol que brilhasse ainda mais forte... E formosa como ela só, se encheu e tornou-se lua cheia... E cintilou como nunca pelo universo fazendo a notícia se espalhar por todo ele.

As estrelas, então, compreenderam e numa grande ciranda deram-se as mãos e giraram. Giraram... Fazendo um barulho enorme. Tão grande era que acordou todo o universo.

Deus, ouvindo todo aquele barulho, chegou à porta do céu e ouviu através do cão, do gato, do rato, do pato, do boi, da vaca, da árvore, do vento, do pássaro, do sol, das nuvens, da chuva, da terra, da água, dos peixes, das pedras, da lua, das estrelas o pedido de Marrinha para curar o mundo de todo mal.

E Deus que tudo acolhe no seu imenso coração. entendendo e esperando também por esse momento , estendeu seus braços divinos pelo mundo espalhando luz e vida ... E abriu-se um caminho entre as estrelas.

Ele pegou uma criança, beijou-a, abençoou e a enviou como remédio para curar o mal do mundo.

Através desse Menino-Deus, a boa notícia se espalharia e as pessoas compreenderiam que o remédio para curar todo o mal do mundo é o AMOR.

E enquanto o menino descia pelo caminho das estrelas, Deus dizia:

___ Eis aqui meu prometido. Ele salvará o mundo de todo mal, através Dele o mundo receberá o maior de todos os presentes, é momento de conversão. O amor está indo ao mundo anunciar a Boa Nova, mas cada um de vocês é também um anunciador do meu Filho. Eu fiz minha parte, agora façam a de vocês.

E o Filho de Deus veio ao mundo através das estrelas, sob o doce olhar da lua, protegido pelo calor do sol, com o frescor das águas e o doce balanço do vento, abraçado à árvore, com o burro a esperá-lo. Com o boi e a vaca a espreitá-lo. Com o silêncio das pedras, com o perfume das flores, com o pato, com o gato, com o rato e com o cão que se uniram nessa linda missão e foi tão grande a festa, mas tão grande que acordou Marrinha que veio correndo ao seu terreiro e viu. Lá no fundo...
No estábulo que ali deitado estava o seu presente... Seu remédio... Sua salvação.

Nascera naquele dia a Boa Nova... Um remédio de amor para curar o coração do mundo. Mas o presente ainda não estava completo.

Deus queria mais para todos e também enviou seu espírito de amor. Que iria incendiar o mundo com a força que vinha do seu próprio coração.

Agora estava completo o grande presente.

Deus amor e criador

O filho Jesus que veio guiar o homem no caminho da verdade e da luz;

E o Espírito Santo que traria a coragem de seguir por este caminho.

E Mariinha criou alma nova, pois veio de Deus a salvação para a sua desesperança e pela falta de amor que a tornará doente, agora vive feliz, feliz, fazendo felizes aqueles que a rodeiam.

A Trindade Santa cura, salva renova a vida de todos nós. Amém

TRABALHAR COM PAIS

BENEFÍCIOS DO TRABALHO COM OS PAIS

Trabalhar com os pais não é fácil, mas é extremamente útil. A experiência e a investigação têm demonstrado que a participação dos pais nas atividades educativas dos filhos, embora difícil de operacionalizar e capaz de gerar grandes resistências no interior das instituições, só têm benefícios.

Esses benefícios observam-se num amplo leque de situações e competências. Relativamente às crianças e adolescentes, podemos destacar a melhoria dos níveis de aprendizagem (maior atenção e entusiasmo nas atividades), uma maior capacidade para utilizar na vida corrente esses conhecimentos, um desenvolvimento mais completo e harmonioso e uma representação mais positiva da aprendizagem e das instituições educativas. Também tendem a permanecer ligados à paróquia por mais tempo, indo mais longe e em menos tempo, com a conseqüente redução do abandono.

Do ponto de vista dos catequistas, apesar da já citada dificuldade em iniciar um programa de incentivo à participação dos pais, também beneficiam pelo fato dos catequizandos melhorarem a sua participação e postura, mas igualmente porque os pais podem colaborar eficientemente em muitas atividades que resultam pesadas para os primeiros, podendo ajudá-los a concentrar-se melhor na preparação e implementação das tarefas educativas próprias do seu papel. Neste sentido, os pais deixam de ser vistos como clientes distantes (por vezes ameaçadores ou conflituosos), e tornam-se em primeiro lugar, colaboradores úteis e mais tardes verdadeiros parceiros educativos.

Os pais beneficiam através dos resultados obtidos com os filhos, mas também de forma direta, no sentido em que se vêm valorizados nas suas competências e saberes (quaisquer que sejam estes, formais ou informais), e todas as pessoas apreciam ser valorizadas. Por outro lado, as Paróquias são pólos formativos relevantes, embora frequentemente desaproveitados. Queremos com isto dizer que são instituições freqüentadas por pessoas com formação (intelectual, humana, religiosa) e experiência educativa (sacerdotes, professores, médicos, psicólogos, enfermeiros e outros profissionais com talentos nas áreas da educação e formação, assim como muitos casais estruturados e experientes, independentemente do tipo da sua atividade profissional, alguns dos quais inseridos em movimentos de Igreja direcionados para a família e o casal). Aproveitando estes recursos humanos, e ainda os espaços e materiais que já existem nas paróquias, podemos trabalhar para favorecer e facilitar a participação dos pais na catequese dos filhos.

Assim, é possível conseguir para estes uma oportunidade de fazer um percurso catequético de adultos (catequese de adultos, catequese familiar), pois talvez se aproximem mais para receber formação uma vez que já a procuram no seu papel de pais. Também podemos dar-lhes formação de apoio à função parental, facilitar-lhes o contacto estruturado e positivo com outros pais para poderem trocar experiências e até desenvolver um círculo de ajudas, e ainda favorecer a sua auto-estima e a imagem de si enquanto pessoas, sublinhando as suas capacidades e competência para ajudar a sua família, outras famílias e a paróquia, o que é importante para melhorar a sua capacidade de entender e educar os filhos. A melhor ajuda que podemos dar aos pais é a de os fazer sentir-se capaz de educar bem os filhos e incentivá-los a desenvolver um projeto educativo próprio.

NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO DOS PAIS

Antes de uma paróquia se decidir a tomar medidas para promover a participação dos pais, deve começar por analisar qual é a participação atual. Uma participação inexistente, escassa ou ineficiente é já uma forma de participação. Um projeto ou programa que vise promover novas formas de relação não vai ser construído sobre o nada, mas sobre a tradição e o hábito (pré-) existente. Sem os conhecer e integrar no novo projeto corre-se o risco de não atingir os objetivos, quer por não se considerarem os hábitos e resistências anteriores, quer por se tentar uma realização que não corresponde nem às idéias nem às necessidades dos supostos beneficiários.

O segundo passo consiste em decidir que tipo e nível de participação vamos implementar, definindo objetivos a curto, médio e longo prazo, ou seja, para este ano, para os próximos dois, para daqui a três anos.

Embora os modelos de análise de participação dos pais variem, podemos sintetizar os diversos níveis em cinco escalões.

Nível

Participação

Pais Clientes

Educação parental (reuniões, grupos de reflexão).

Ajudar os filhos em casa

Pais Agentes

Comunicar com os Pais, frequentemente, em ambos os sentidos.

Clima amistoso e aberto

Apoiar as atividades da catequese

Pais Parceiros

Defender pontos de vista, dar sugestões, ser consultado.

Pais Colaboradores

Trabalhar em conjunto: os pais são colaboradores ativos e encorajados a participar.

Educação Partilhada

Participar nas decisões: educação partilhada, colaboração direta de todos, reflexão e planificação conjunta.

“PAIS CLIENTES” - O primeiro é o mais elementar, uma vez que os pais são vistos como “clientes” (alguém que vai buscar alguma coisa à catequese: informação, formação), embora apesar de tudo se observem diferenças importantes na forma como esses clientes são tratados. Frequentemente os pais acham que as reuniões para que foram convocados não têm interesse, são mal organizadas e que os tratam de modo infantilizador (os promotores são os que sabem, os pais os que ignoram), os horários não são compatíveis com a sua vida profissional e familiar, e não têm onde deixar os filhos.

Os catequistas acham que os pais não aderem que vão às reuniões em número reduzido, normalmente sempre os mesmos e nunca os que “precisavam” (leia-se, aqueles cujos filhos “dão problemas”). Deste modo, a tendência revela um número escasso de ocasiões para encontro e diálogo, um grupo de promotores desmotivados e frequentemente pouco cuidadosos. Os “clientes” mostram-se cada vez menos assíduos, porque o produto não é atrativo nem adequado.

Aos “clientes” também é freqüente solicitar-lhes o acompanhamento dos filhos em casa e a falta deste acompanhamento constitui uma falha habitualmente apontada quando as aprendizagens das crianças e adolescentes não são positivas ou o seu comportamento se revela difícil, e infelizmente amiúde a única diagnosticada na globalidade do processo educativo. Como os pais não dão melhor ou maior acompanhamento aos filhos essencialmente por não saberem como ou não terem condições materiais ou psicológicas para fazê-lo, esse diagnóstico é sentido como uma acusação culpabilizadora, o que dificilmente incentiva uma mudança de atitudes.

Assim, mesmo relativamente ao nível mais elementar da participação dos pais, muito trabalho há a fazer, e de alguns aspectos importantes deste esforço nos ocuparemos mais adiante.

“PAIS AGENTES” - O segundo nível envolve mais os pais e considera-os mais plenamente como os agentes principais da educação dos filhos. A instituição quer beneficiar de um clima de proximidade, amistoso e aberto, em que as pessoas se conhecem bem e confiam umas nas outras. Este clima começa na organização dos espaço, disponibilizando salas para os pais esperarem pelos filhos, se encontrarem uns com os outros em condições de poder conversar e descansar dos seus múltiplos afazeres, e nos quais circulam os responsáveis da catequese, dispostos a estabelecer relações fortes e positivas, a aconselhar e a pedir ajuda. Tais espaços são também a sede de um esforço intenso de comunicação, usando cartazes, linhas de telefone (no dia tal, às tantas horas, é possível falar ao telefone com os responsáveis ou os catequistas; os catequistas telefonam periodicamente para conversar com os pais) e o envio de mensagens escritas, procurando que os pais estejam bem informados das atividades dos filhos e da sua fundamentação (explicar legitima as nossas opções).

Nalgumas paróquias, o esforço de estabelecer uma relação duradoura e profunda tem levado catequistas e sacerdote a fazer “visitas domiciliárias” às famílias que “nunca aparecem”, um trabalho particularmente difícil nas zonas mais degradadas das grandes cidades ou acidentado nas zonas rurais mais longínquas. Não é um trabalho que deva ser feito como uma iniciativa isolada de uma pessoa, nem apenas uma vez, pois há que ter em conta os problemas concretos a enfrentar, não poucas vezes de segurança, mas também porque não é legítimo criar-se expectativas nas pessoas que depois não são respeitadas. Por melhores que sejam as intenções, não se trata de ir à aventura. Mas é sempre possível refletir sobre o que queremos oferecer às famílias e aos nossos catequizandos, estudar conscientemente as possibilidades materiais e humanas de ir mais longe, analisar as condições de que dispomos, assim como as ajudas a considerar de outras estruturas paroquiais e as possibilidades de um trabalho sério feito em conjunto.

Por fim, estes pais, agentes educativos, podem ser solicitados e orientados para apoiar as atividades da catequese. É o momento de lhes propor participar na catequese familiar e/ou de adultos, tornar-se orientadores nas reuniões e cursos de pais, colaborar noutras instâncias da paróquia em que possam simultaneamente servir e aprender.

“PAIS PARCEIROS” - No terceiro nível, os pais são vistos como parceiros, pares e companheiros dos catequistas e professores, que os entendem e consideram tão aptos para as tarefas educativas específicas e para as comuns, tal como a si próprio. A partir deste nível, as crianças e adolescentes têm à sua disposição equipas concertadas de educadores, embora atuando essencialmente em espaços e tempos diversos. As diferenças de estatuto esbateram-se, partilham-se saberes e competências. Os pais são consultados, dão sugestões que são tidas em conta, têm oportunidade e público para defender os seus pontos de vista e são chamados para avaliar em conjunto. Também lhes é pedido que partilhem da sua experiência profissional, familiar e religiosa como “visitantes dos grupos”.

“PAIS COLABORADORES” - O quarto nível é o dos pais colaboradores, encorajados ativamente pelos responsáveis a trabalhar em conjunto e dividir tarefas com os catequistas. Estão presentes nos períodos em que há catequese para acompanhar as crianças que vão chegando, para receber e informar outros pais, para fazer a ponte com os outros serviços da paróquia. Os outros serviços podem e devem ser considerados recursos adicionais para a catequese uma vez que são espaços e atividades em que os jovens catequizandos vão aprendendo a viver a sua experiência de fé. Os pais colaboradores também auxiliam na produção de eventos e de materiais, tomando as decisões em conjunto com os catequistas, acompanhando a realização de atividades (festas, passeios, visitas, etc...).

Um aspecto importante da participação ativa dos pais colaboradores consiste em ter presente na catequese (planificação, implementação e avaliação) a voz dos pais, como veículo dos seus problemas, interesses, necessidades e testemunho. Estes ajudam a catequese a direccionar-se para os problemas reais das pessoas, às quais o testemunho cristão deve dar resposta. Também são agentes de evangelização uma vez que a sua participação na catequese, inicialmente a dos filhos, lhes fornece a formação e o apoio moral e humano necessários para viver cristãmente a sua vida, nos diversos locais que as suas responsabilidades proporcionam.

“EDUCAÇÃO PARTILHADA” - No quinto nível deixamos de ter “pais” e “catequistas” para desenvolver um sistema de educação partilhada. Os pais participam nas decisões (e tão diretamente quanto possível), têm todos uma colaboração direta que inclui a planificação e decisão. A catequese não é oferecida aos pais, é desenvolvida por estes, vivida por todos. Os pais são responsáveis pela catequese, pelos serviços de apoio, são catequistas e produtores de materiais. Os pais são também catequizandos e animadores de grupos diversos de apoio, integrados nos serviços paroquiais.

REALIZAR ENTREVISTAS E/OU VISITAS E ORGANIZAR REUNIÕES DE PAIS

ENTREVISTAS E/OU VISITAS

Embora seja uma tarefa morosa e delicada, é oportuno marcar uma entrevista e/ou visita com os pais dos catequizandos, mesmo dos adolescentes, para as primeiras semanas de trabalho. Estas entrevistas e/ou visitas, que na catequese de adolescentes podem contar com a participação dos próprios (caso os pais apoiem a sua catequese, o que nem sempre acontece), destinam-se a estabelecer uma relação direta e positiva entre catequistas e pais.

Há diversos modos de marcar entrevistas e/ou visitas com os pais, mas, mais importante que o meio a usar, é ter em consideração que: se marca com antecedência e no horário combinado previamente; da marcação deve constar o motivo da entrevista e/ou visita. Mesmo que o motivo seja um problema de comportamento, este não deve ser mencionado: usa-se um pretexto simpático, mas mais vago, como “analisar a situação/progressos/interesse do seu filho/educando”, “conversar sobre”.

A entrevista deve realizar-se pontualmente, num lugar adequado, agradável e recolhido, não sujeito a interrupções. Nunca deve ter lugar num corredor ou no meio da rua. Convém começar por apresentar os aspectos positivos e deixar para o fim, mas sem pressas, os mais difíceis de abordar, procurando sempre não acusar os catequizandos nem as famílias, mas antes obter a sua colaboração e boa vontade. Um bom (catequista) entrevistador sabe ouvir, toma notas da entrevista, não impõe uma teoria ou uma idéia, mas trabalha com a maior disponibilidade para resolver as situações e corresponder às necessidades do entrevistado e daquele que motivou a entrevista.

REUNIÕES DE PAIS

As reuniões de pais, que podem ter um caráter informativo e/ou formativo, também devem ser marcadas para horários acessíveis ao seu público e com a devida antecedência. O número e circunstância dos convidados determinarão a forma de comunicar, mas o conteúdo da comunicação deve ser claro, elegante e atraente, cuidando-se igualmente da apresentação: o objetivo é conseguir uma boa participação. A quantidade e qualidade da participação dos pais varia com a organização geral da reunião (horários, acessibilidades, local adequado e confortável, espaço para conviver), com o interesse dos temas e a qualidade dos animadores.

A principal forma de atrair os pais às reuniões é proporcionar-lhes uma experiência gratificante e nunca desistir só porque as primeiras tentativas tiveram pouca adesão. A melhor publicidade destes eventos é a direta, solicitando-se por isso aos pais presentes que avaliem a reunião e que, de futuro, tragam outros pais com eles.

Algumas reuniões poderão ser obrigatórias, como seja um encontro de informação ou sensibilização que anteceda as inscrições ou prévio a uma celebração determinada. Estas reuniões, embora preenchidas com muitas informações importantes, devem proporcionar outros elementos: conhecimento dos catequistas e equipa responsável (com indicações precisas sobre como obter futuros contactos), tema formativo, genérico, relevante e interessante (os temas relativos ao desenvolvimento psicológico e à identidade e missão da catequese) e um período de convívio entre todos (pode ser um intervalo), em que se oferece um café ou um pequeno lanche bem apresentado, que ajuda a descontrair e a criar laços.

Um espaço de partilha de opiniões deve ser orientado por um catequista experiente e bom comunicador, capaz de lidar com os discursos despropositados e as críticas mais negativas. Finalmente, como se estará numa paróquia ou reunidos em seu nome, a reunião deve ter um breve momento de oração, que pode ser animado pelos catequizandos mais velhos, sem descurar a beleza e emoção que pode proporcionar (usando música, projeção de imagens ou outros meios de comunicação).

De um modo geral, os pais interessam-se pelas atividades desenvolvidas pelos filhos e por isso um momento agradável das reuniões pode mostrar os filhos em ação: um pequeno registro vídeo, fotografias projetadas, slides com uma exposição de trabalhos, cumprem com o objetivo de ajudar os pais a entender a catequese dos filhos, podendo ser explorados como meio de lhes sugerir atividades a realizar em casa. As imagens devem ter boa qualidade, mostrar um conjunto variado de materiais e não deixar nenhuma criança ou adolescente de fora. Mais tarde, podem ser usadas para produzir postais ou calendários que sejam postos à venda para fins benéficos ou enriquecer uma página de internet.

CONCLUSÃO

As paróquias e os serviços de catequese que desejem melhorar e aprofundar a participação dos pais necessitam de sacerdotes e responsáveis que acreditem na possibilidade de estabelecer uma relação de parceria com os pais e que estão motivados para desenvolver uma pastoral de apoio total às famílias necessitam da inspiração de uma visão pastoral ampla, ter forte capacidade de liderança e serem capazes de trabalhar em equipa. Devem estar motivados para partilhar esta visão com todos os catequistas e com os demais responsáveis paroquiais, gerando nestes um elevado profissionalismo no atendimento às famílias, a promoção de um forte sentimento de satisfação nos pais e catequistas e proporcionando de forma contínua o investimento neste projeto.

Ajudar as famílias a serem melhores famílias e a educar os filhos de forma mais pessoal e adequada requer um poderoso investimento em meios humanos e materiais, o que também implica recolher e disponibilizar verbas a isso destinadas. A complexidade da tarefa foge à introdução de grandes e pesados projetos ou à planificação de verdadeiras “reformas”. De um modo geral, os problemas complexos e difíceis, mas prioritários como estes, beneficiam de uma rede de apoios mais simples, uma diversidade de oportunidades criadas que se estendem no tempo, se adaptam criativa e economicamente às circunstâncias e que persistem com grande paciência e um sentimento profundo de esperança no futuro e no efeito proporcionado pela soma de muitos pequenos bons resultados.

Finalmente, devem ser dadas responsabilidades aos catequistas, profissionais e pais que mostrarem ter vontade de trabalhar em benefício da ligação entre a catequese e a família, e entre a catequese e as pastorais setoriais, e que tenham demonstrado talento para tal tarefa, procurando estabelecer uma relação com todas as minorias presentes na comunidade paroquial.

Cristina Sá Carvalho

(Adaptado de Curso Geral, Formação na área da Psicologia, Tema 13),

A ser editado brevemente pelo SNEC)

Texto para introduzir no meio do texto anterior em caixa

O TRABALHO COM PAIS EM CIRCUNSTÂNCIAS PARTICULARES

“Um empenho pastoral ainda mais generoso, inteligente e prudente, na linha do Bom Pastor, é pedido para aquelas famílias que — muitas vezes independentemente da sua própria vontade ou pressionadas por outras exigências de natureza diversa — se encontram em situações objetivamente difíceis.

(...) Tais são, por exemplo, as famílias dos que emigrantes por motivos de trabalho; as famílias de quantos são obrigados a ausências longas, como, por exemplo, os militares, os marinheiros, os itinerantes de todo o tipo; as famílias dos presos, dos refugiados dos exilados; as famílias que vivem praticamente marginalizadas nas grandes cidades; aquelas que não têm casa, as incompletas, as mono parentais; as famílias com filhos deficientes ou drogados; as famílias dos alcoólicos; as desenraizadas do seu ambiente social e cultural ou em risco de perdê-lo; as discriminadas por motivos políticos ou por outras razões; as famílias ideologicamente divididas; as que dificilmente conseguem ter um contacto com a paróquia; as que sofrem violência ou tratamentos injustos por causa da própria fé; as que se compõem de conjugues menores; os anciãos, não raro forçados a viver na solidão e sem meios adequados de subsistência.

(...) Um problema difícil é o das famílias “ideologicamente divididas”. (...) Embora a parte fiel ao catolicismo não possa ceder, é preciso manter sempre vivo o diálogo com a outra parte.

(...) Outros momentos difíceis, em que a família tem necessidade de ajuda na comunidade eclesial e dos seus pastores, podem ser: a irrequieta adolescência dos filhos, contestadora e às vezes tumultuosa; o seu matrimonio, que os separa da família de origem; a incompreensão ou a falta de amor da parte das pessoas mais queridas; o abandono do conjugue ou a sua perda, a que faz começar a experiência dolorosa da viuvez; a morte de um familiar, que mutila e transforma em profundidade o núcleo originário da família. (…)”

Papa João Paulo II, Familiaris Consortio, 77.

Texto para introduzir no meio do texto anterior em caixa

UMA RELAÇÃO VITAL

“Sobre a relação dos catequistas com os Pais

Entender as suas próprias expectativas — quando ocorrem conflitos entre pais e catequistas, estes últimos devem perguntar-se sobre o que esperam das famílias e se as suas expectativas são realistas.

Entender o ponto de vista dos pais - «Como me sentiria se me tivesse acontecido a mim?»

Entender o desenvolvimento dos pais — tal como as crianças, os pais também crescem e se desenvolvem.

Perceber as suas próprias atitudes — os catequistas precisam de avaliar os seus sentimentos em relação aos pais e fazer uma tentativa consciente de comunicar com aqueles que lhes parecem os mais difíceis.

Aceitar a diversidade — os pais podem ser diferentes dos catequistas pela sua cultura, entre outras coisas, e estes devem aceitar os pais diferentes deles.

Dar apoio — os catequistas devem ter a quem recorrer quando têm conflitos.

Estabelecer limites apropriados para o seu próprio papel — os catequistas precisam identificar o seu papel no trabalho com os pais, tal como oferecer: informações e orientação de como educar crianças, apoio emocional, modelos de conduta, encaminhamento.

Pensar nas palavras que utilizam — os catequistas devem estar certos que usam a linguagem adequada para comunicar a mensagem certa.

Ter um conhecimento diferenciado — os catequistas precisam de construir uma relação de ajuda mútua que reforce o sentimento dos pais de que estes também possuem conhecimentos sobre como educar e orientar os filhos.”.

Os catequistas devem ser sensíveis às necessidades dos pais.