(Construir no retro, ou com desenhos, partes da casa e ir montando com a ajuda de alguém)
Acolhida – Olá, crianças!
Hoje eu recebi uma missão muito importante e nem sei bem o porquê dela, acho que é porque eu tenho essa pinta de doutora, então contrataram- me para construir uma casa linda, muito linda ... E eu, como tenho extremo bom gosto , vou começar a montar essa minha casa .
Vamos lá, Fulana (Fulana é sua companheira que será dirigida por você, deve estar desenhando o montando a casinha no retro ). Vamos começar porque eu sou uma “expert” em construção de casa. Para começar eu quero uma parede de cada cor, porque agora está tudo na moda.
Quero uma porta no corredor de madeira de lei, se não tiver de lei , pode ser sem lei mesmo, enorme nessa parede e uma janela de Blindex enorme do lado de cá .
Quero jardineiras por todos os lados e um mastro com a Bandeira do Brasil para eu poder cantar o hino todas às manhãs.
Põe logo a viga, uma viga bem grande, grande não, enoooooooorme, porque eu vou construir o maior telhado (citar a cidade que mora, Que _________ , jamais, viu), mas antes, vamos bater a laje da casa , manda vê !!! (Ao colocar o peso sobre a casinha as paredes começam a entortar)
Mas o que é isso? A parede está entortando!? Meu Deus!!! A casa vai cair. Segura ai, fulana, que alguma coisa saiu errado. E deve ser culpa sua!
Mas o que será que eu fiz para que a casa não parasse em pé? Quem sabe me dizer?
Ah, sim! Faltou à base, o alicerce, assim como falta base de Deus na vida de muita gente e não é á toa que a vida delas é assim, caindo um pedaço de cada vez, não tendo forças pra parar em pé.
E é sobre isso que refletiremos em nossa celebração hoje:__Como é que andamos construindo nossa relação com o nosso Deus . Será uma relação fundada na fé e no amor, ou só no blábláblá?
Em pé, com muita alegria, vamos cantar pra iniciar nossa celebração.
Ato penitencial – ( desenhar as casinhas conforme as instruções do que está sendo pedido )
É , crianças, muitas vezes nós somos assim, como uma casa torta . Recebemos de Deus o alicerce da fé e do amor, mas, muitas vezes, mesmo com tão bom alicerce a gente constrói nossa casa toda errada.
Muitas vezes construímos nossas casas em cima do egoísmo. Nessa nossa casa não tem janelas, nem portas que é pra ninguém nos perturbar e nem a gente se incomodar com os problemas que acontecem lá fora. Ficamos fechados demais para vida com nossos irmãos mais necessitados e fechados mais ainda para vida em comunhão com Deus.
Tem gente que constrói uma vida vazia, é como uma casa cheia de portas e vãos onde nada é preenchido, pois o vazio da fé... Da falta da presença do outro e até a ausência de sentimentos nossos, nos fazem viver na solidão dos sentimentos.
Tem até gente, crianças, que constrói sua casa em cima da preguiça, do desânimo, do comodismo e as paredes vão entortando, entortando e vivem assim pela vida, com uma vida torta, uma parede torta.
Tem até aqueles que são tão miseráveis e tem tanto medo de dividir o que é deles com os outros, que só constroem na vida o que não presta. Usa materiais de terceira: cigarro, bebidas , drogas , vídeo game , computador , televisão o dia inteiro . Então a sua casa desaba o tempo todo, pois só o alicerce foi feito no amor... E nada mais
Por isso, crianças, precisamos pedir perdão a Deus todo o tempo, pois precisamos da ajuda Dele na construção de nossa casa.
Precisamos que seu perdão ajude-nos a nos manter firmes em nossa vida em construção. Vamos cantar pedindo perdão a Deus pelos nossos muitos erros.
Leitura de hoje – Chegou um dos momentos mais esperados da nossa celebração. É momento de ouvirmos o que nosso Pai do Céu tem a nos dizer. Então, quando a gente ama muito alguém, gosta também muito de ouvir o que ele tem a nos dizer. Vamos prestar bastante atenção e fazermos silêncio?
Aclamação – Agora é o próprio Jesus quem irá nos falar através de seu evangelho. Ele nos ensinará como construir bem a nossa vida, baseada em seus ensinamentos. Mas antes, manifestando nosso amor a ele, vamos todos em pé, cantar com alegria.
Evangelho – História dos três porquinhos. (está no final do texto)
Ofertório (Oferecer o que está descrito)
Como vimos até agora em nossa celebração, somos convidados a cada dia a trabalhar na nossa morada, a sermos de fato bons construtores para Deus sabendo-se que nesta morada, estaremos abrigando também a Ele.
Por isso, Senhor, queremos hoje lhe oferecer a colher de pedreiro que somos nesta construção. Colher que nos ajuda a misturar os elementos mais importantes para nossa vida: nossos amigos, nossa família, nosso trabalho, nossa luta do dia a dia, junto ao amor, à fé, a união.
Oferecemos o cimento, tamanha é a sua importância na obra, tamanha deve ser nossa fé, em acreditar a cada dia que podemos sempre mais alicerçá-la em nossa vida.
Oferecemos também esses tijolos, cada um deles é um irmão que precisa de nós para também realizar a sua obra, mas só através de nossos exemplos e de nosso trabalho, ele terá forças pra erguer a sua casa também.
Oferecer ao Senhor, a argamassa que somos todos nós, essa corrente de gente de fé que quer ver a igreja crescer, que quer testemunhar seu amor a todos.
Queremos oferecer o metro, com que iremos medir nossas obras e que elas não tenham medidas, pois serão necessárias até o final de nossas vidas.
Tudo isso, Senhor, oferecemos junto a nossa casa, que é a nossa vida, sabendo que unidos ao pão e ao vinho tudo será transformado em mais obras de amor e de alegria em nossas vidas. Vamos então cantar com alegria o canto do ofertório?
Comunhão_ É momento de festa na nossa celebração... É Jesus que, de tão amado, se tornou pão em nossa refeição de amor e comunhão. Vamos recebê-lo com alegria, cantando.
Ação de graças – Todos então sentadinhos vamos tirar um momentinho de nossa celebração para agradecermos ao nosso Deus pelas inúmeras obras de amor e de alegria que Ele nos oferece a cada dia.
Vamos agradecer pela nossa igreja, pela casa que temos, pela família que fazemos parte e por todos aqui presentes nesta celebração.
Pra gente ficar ainda mais próximos do nosso Papai do Céu, vamos olhar lá no retro e rezar todos juntos aquela pequena oração.
Pai do céu,
Grande construtor da vida
Queremos agradecê-lo pelas graças deste dia
Obrigado pela minha família, pelo dom da vida...
Concede-nos a graça
De sermos grandes construtores de verdade
Sermos fé, sermos amor e sermos alegria.
Para nossos irmãos e para toda a nossa família
Amém
Historinha
Os três porquinhos em: "Vencendo o mal!”
Citação: Mt 7, 21-27
Técnica: Narração em uma casinha de fantoches; os personagens são as crianças com máscaras de porquinhos (só aparecem as cabeças e mãos com luvas brancas); o lobo encena de fora da casinha.
Cenário: As casinhas são caracterizadas de acordo com a descrição
Personagens: Vozes diferenciadas para: 1 - Narrador; 2 - Paulito; 3 - Palhano; 4 - Pedroso; 5 - Lobo Mundo; 6 – D.Tentação 8-
Narrador - Depois de ouvirmos no evangelho que até Jesus foi tentado pelo mal, a gente precisa pensar muito bem quais tentações têm nos atropelado! Será que eu tenho construído a minha casa sobre as "rochas"? Uma rocha que me sustentaria na hora da fraqueza e da tentação?
Pois falando nisso, eu me lembrei de uma coisa que aconteceu outro dia, com três amiguinhos meus... É... Os três porquinhos!... Vocês já ouviram falar neles? Ah, não!... Não são estes que vocês estão se lembrando... Não?! Eles são primos daqueles... São o Palhano, o Paulito e o Pedroso.
(Entram os três porquinhos)
Palhano - Gente parece que o inverno deste ano vai ser "brabo"!
Paulito - Acho que a gente pode construir um abrigo direito pra nós, afinal somos tão inteligentes!
Pedroso – Então, vamos logo... Mãos à obra! Vai por ali, Palhano e começa a ajuntar as pedras pra gente começar e você Paulito, comece a trazê-las pra cá que eu vou limpando o terreno...
Paulito - Ô quê? Que canseira! Carregar pedra? Casa não precisa ter pedra! Eu é que não vou carregar pedra alguma!
Palhano - E nem eu! Onde já se viu? Um porquinho rosado que nem eu... Gordinho... Fofinho...
Pedroso - Pois se vocês querem assim, vamos fazer um trato: cada um faça sua própria casa, seus porquinhos preguiçosos!
Narrador - E cada um saiu para um lado. Logo, logo Palhano começou a pensar e falar:
Palhano - "Bão"! Como é que eu vou fazer meu cantinho, hein? “Cês” tem uma idéia? Ah! Eu ouvi dizer que um primo meu estava construindo uma casinha com palha... E depois não ouvi falar mais dele... Mas a idéia dele até que é boa... Palha é levinha... Tem bastante lá na roça... Uns capins secos... Vou acabar rapidinho e fazer inveja aos primos Paulito e Pedroso!
(Começa a mexer umas palhas e erguer uma casinha de palha - como um chapéu)
Narrador - É gente... Até que a coisa do Palhano ficou pronta... Mas ele se deixou levar pela tentação da facilidade... Esta mesma tentação está fazendo Paulito pensar...
Paulito – Ih, gente... Esse negócio não deu certo... Agora eu tenho que ficar aqui sozinho para fazer a minha casinha... E se não fizer... Vão dizer que não sou de nada! Logo eu... Um porquinho tão rosadinho! Bem... Eu ouvi dizer lá na venda, que um primo meu estava construindo uma casinha com pauzinhos... Ninguém mais teve notícias dele, mas deve ser que ele está lá bem "serelepe" na sua casinha! Pauzinhos... Pauzinhos... Ah... Deve ser que é bom né? Tem para todo lado... é leve... Faço num minutinho... Vou matar de inveja o Palhano e o Pedroso (Começa a catar uns gravetinhos e levanta a casinha de pauzinhos)
Narrador - Ichiii... Não estou gostando nada desta situação... “Êta” porquinhos preguiçosos!!! Deixam-se levar pela primeira idéia fácil que aparece e não resistem à Dona Tentação. Veja quem vem chegando... É o Pedroso...
Pedroso – Mas, gente... Como o Palhano e o Paulito são ingratos. Nós juntos poderíamos ter feito uma casinha com base sólida sobre a rocha... Iríamos ser felizes nela... Mas não! Só querem saber de comer e dormir, aqueles preguiçosos! Bom... eu tenho que começar a fazer a minha casinha. Mesmo que tenha que me esforçar mais... lutar mais... Vou fazer minha casinha sobre a rocha... com paredes sólidas... (começa a trabalhar... pegar pedras... faz força... expulsa o cansaço e a preguiça... enxuga o suor. Enfim, ergue sua casinha de pedras)
Narrador -Parece que, enfim, tudo ficou bem entre os porquinhos, não é !? O quê? Não? Êpa! O que é isso? O Lobo Mundo... e ele vem junto da D. Tentação e da D.Preguiça !. Foram elas quem sopraram "idéias" na cabeça daqueles dois bobinhos...pobrezinhos .
Lobo Mundo - (Esfregando as mãos e dando uma risada) Agora é hora de levar esse bobinho gordinho para panela! Porquinho Palhaço! Ôpa, Palhaço não, que esse eu já comi em outra história! Porquinho Palhano! Abra a porta! Se você não abrir eu vou soprar e sua casa vai voar!
Palhano - (Apavorado) Eu não! Vá embora! Daqui eu não saio!
Lobo Mundo - Pois então eu vou... Contar até 3 e se você não sair, já sabe... Eu vou entrar e um bom torresminho do seu corinho eu vou cozinhar... Háháhá...!Ajude a soprar D.Tentação.
(o porquinho não sai e eles sopram a casinha que cai. O lobo carrega o porquinho apavorado para o fundo - volta limpando os dentes com palitão e a D. Tentação fica rindo da maldade).
Lobo Mundo - Mas parece que ainda estou com fome... Ande Dona Preguiça, me diga onde à senhora andou aprontando das suas... (ela diz no para o lobo que ele deve ir até a casa do Paulito, ele esfrega as mãos e sai em direção à casa de Paulito).
Lobo mundo - Êpa! Mas até parece eu já vi esta história! Essa Dona Preguiça não tem muita imaginação... Nos dias de hoje ela poderia ter falado “pros” porquinhos terem feito casas de garrafas de plástico... De papelão... Tanta fartura... Mas deixa pra lá que eu repito o meu soprão por aqui mesmo!Porquinho Paulito! (Olha para a Dona Preguiça e confirma, é Paulito mesmo) Abra a porta que eu quero entrar!
- Paulito - Não! Não abro!
- Lobo Mundo – Pois, então, eu vou, espera ai... Deixa-meeu ver aqui no livro o que é para eu falar (Olha o livrinho de história pra ler sua fala) Ah, sim! Porque senão eu vou assoprar e sua casa vai voar! Dá para a Senhora dar um soprinho para ajudar, madame? (Eles sopram e a casa cai, ele sai correndo atrás do porco m, enquanto a Preguiça ri da situação. Ele carrega o porquinho apavorado para o fundo e volta com um guardanapo limpando a boca... dá um arroto e se desculpa para as crianças)
Lobo Mundo - Mas, Amiga Tentação, agora eu preciso de uma sobremesa... (Ela cochicha no seu ouvido e ele dirige para a casa de Pedroso) Pedroso? É Pedroso! Abra a porta que eu preciso de sobremesa!
Pedroso - Não! Não abro! Vá embora daqui!
Lobo Mundo - Pois, então eu vou soprar (lê no livrinho e se faz de distraído)
Pedroso - Pois você não está sabendo é o fim da história seu lobo mundo analfabeto! Que eu tenho aqui um caldeirão de água quente pra fazer de você um tapete!
Lobo Mundo – E eu com isso? Tenho medo não! D. Tentação! Senhora D. Preguiça! Apresentem-se e soprem até a casa cair.
As duas juntas – Isso a gente num faz de jeito nenhum, a história é sua, você é que se vire com ela e sem a gente de preferência. (Elas saem)
Lobo Mundo - Traidoras, covardes, estão fugindo com medo de um balde de água fervendo! Água fervendo, de novo?Posso ser lobo, mas não sou tolo. Bom! Se elas se foram eu também me vou! Quem resiste à fúria de um porco quando ele é valente? Bye, Bye. Esperam por mim, suas covardes!
Narrador - É gente! Palmas para o senhor Pedroso... Um porquinho valente... Que resistiu à tentação... Que não se deixou levar por ela e nem pela preguiça que apareceu na sua vida... Que construiu sua casinha sobre o grande fundamento da fé, da coragem, da luta e teve em Jesus a Sua força!
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