Obs. (Usar sempre uma linguagem voltada às crianças e músicas alegres, onde elas possam se sentir partes integrantes dessa celebração).
Acolhida – (Lâminas, ou gravuras, ou fantoches com os seguintes personagens: Lobo mau , bruxa , vovozinha do Sítio , Jesus )
Boa noite, minhas crianças. Boa noite a todos vocês que hoje celebram conosco mais um momento de alegria e festa, juntos com Jesus.
Hei, crianças! Outro dia alguém me perguntou se eu sabia o que era ser manso e humilde? Eu pensei, pensei e não soube explicar. Mas fiquei imaginando que se vocês me ajudassem, aqui na missa, eu saberia dizer exatamente o que é ser manso e humilde. Por isso eu trouxe aqui uns personagens pra sabermos discernir o que são essas expressões através do que os personagens representam. Vamos ver quem são?
Vejam só: A bruxa da história da Branca de neve .
Será que ela é mansa? Não?
E humilde? Não também?
Como é que vocês sabem disso?
Vamos ver outro personagem:
Gente é a vovozinha lá do Sítio do pica pau amarelo. E ela, crianças? Ela é mansa? É humilde? Vocês gostam dela? O que é ser manso e humilde, mesmo?
Agora vejam só quem apareceu: O Lobo mau da floresta que pega a Chapeuzinho Vermelho, e também os porquinhos,e também os ovelhinhas aqui da missa ....Esse lobo danado é manso? Não? Então ele é humilde? Também não? Por quê?
Mas, agora vejam só, a surpresa que eu tenho para vocês:
Esse que está aqui , quem é ele ? Ah, ele é Jesus? E Ele, crianças? É manso? È humilde? O que é ser manso e humilde para Jesus?
Então quer dizer que manso é aquela pessoa que sabe ouvir não só com o ouvido , mas com o coração também e que tem sempre uma boa palavra para nos consolar , ajudar ?!
Manso é ser pacifico, bondoso, de boa índole, boa pessoa, podemos assim dizer, crianças. Jesus é tudo isso.
Também é humilde, quero dizer: Singelo, simples, modesto, puro.
Que qualidades mais lindas têm Jesus e sabem o que hoje ele nos diz:
Que todos que se encontram cansados sobre o fardo julgo que vá até Ele, porque ele é manso e humilde de coração e nos ajudará.
Assim, crianças, todos nós queremos esse colo de Jesus, não é verdade?
E é nesse sentido de nos tornarmos como Ele é que iremos ficar todos em pé e cantar com alegria para festejarmos esse encontro com tão feliz.
Ato penitencial - (Serão feitas lâminas no retro projetor onde destacaremos situações de pobreza, fome, justiça e ao final uma criança carregando um saco às costas com os dizeres: preguiça, desânimo, comodismo; pode-se usar gravuras que representem essas cenas e ir indagando as crianças sobre as situações apresentadas )
Jesus, hoje, crianças, convida os cansados para que nele possam descansar, pois o seu fardo é pesado, ali está o seu ombro pronto a ajudar .
Mas quem são os cansados? Hoje, as pessoas se queixam o tempo todo de estarem mortas de cansaço. Mas quem são aqueles de fato que têm um fardo pesado?
Se olharmos no mundo ao nosso redor, vamos ver que os cansados são aqueles que tem fome e não tem o que comer...
São aqueles que não tem onde encostar suas cabeças, pois não tem onde dormir, onde morar, onde viver.
São aqueles que gritam por justiça, enquanto vêem seus filhos serem mortos pela lei da violência que hoje domina tudo.
São cansados aqueles que tem fome e sede de justiça e não as têm.
São cansados os que moram nos asilos e por lá são abandonados.
Os que são esquecidos como lixo nas prisões.
Ou aqueles que de nós não recebem um único pedaço de pão.
Estão vendo? Ah muita gente cansada demais...
E, muitas vezes a única canseira que temos é de vir à missa, é de rezar, é de ler a bíblia, é de ajudar nosso pais em casa, ou de estudar. Julgamos nisso um peso muito grande, um grande fardo nas nossas costas, quando somos cobrados por sermos cristãos e pouco sabermos de nossa religião, de nosso Deus e de nossa missão.
Então, crianças, vamos tirar de nossas costas esse fardo da preguiça e do comodismo que não nos deixam caminhar. Vamos ajudar o irmão cansado partilhando, nos solidarizando com eles. Porque nosso Deus é manso e humilde, mas é justo na medida certa. È Ele que nos pede esse cuidado, que nos aceita com nossos erros nos perdoando.
Por todas às vezes, então, que não somos comprometidos com nosso Deus com nosso papel de bons filhos , pois estamos cansados demais pra tudo, vamos pedir perdão a Ele cantando .
Leitura – Ouvir Deus nos falar é como se estivéssemos, de fato, deitados em seu colo, amparados com cuidado e carinho, sentindo que suas palavras nos dão vida nova, ânimo para prosseguirmos com alegria a nossa missão de bons cristãos. Vamos ouvi-lo sentadinhos e bem caladinhos.
Aclamação - ”Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos”.
Quem será esses pequeninos a quem Jesus se refere, hein, crianças?
Refere-se a todos que têm, como vocês, esse coraçãozinho maravilhoso. São para essas pessoas que Jesus oferece seu coração manso e humilde. Vamos então, antes de ouvi-lo, cantar com muita alegria, fazendo festa a Ele.
Evangelho – História no final
Ofertório – (Aqui se enche um saco bem cheio com jornal, ou pano, ou papel embolados e, de dentro dele, tira as palavras que serão os presentes para o ofertório. Depois se coloca tudo dentro daquele grande saco, diante do altar: pode-se trocar por objetos que lembrem as palavras)
Hoje, Senhor, nós estamos com o saco cheio! Espere! Não pense mal da gente. Não é do Senhor que nosso fardo anda pesado e cheio, mas é para o Senhor que o enchemos.
É um saco cheio, mas de presentes, ofertas nossas, neste dia tão especial, onde o Senhor nos oferece seu coração manso e humilde. Vamos ver o que é?
Trazemos nesse fardo, não nossos pesos de atos errados que praticamos, mas nosso trabalho, fruto de nossos pais que labutam para nosso sustento, que não medem esforços para cumprir bem com seu papel de pais.
Trazemos aqui nesse fardo todas as nossas orações, nossas preces diárias, onde colocamos nossas intenções, em nosso nome, de nossa família e de nossos irmãos necessitados.
Trazemos aqui, nossa fé, representada por essa vela, luz que não apaga nunca, chama sempre viva de nosso amor por você.
Olhe só o que temos nesse fardo, nosso coração que pode ser semelhante ao seu se souber ser tão amável, manso e humilde como buscaremos sempre nos espelhar.
Aqui ainda temos as nossas ações, presentes de bons cristãos que somos, ações que praticamos como a partilha, a fraternidade e a solidariedade para com os outros.
Trouxemos, junto ao pão e ao vinho, essa ultima oferta, tão especial, nossa família, nossa alegria, nosso conforto. É nela que descobrimos nossa crença, nosso amor em nossa igreja. Nela descobrimos nosso Deus e o quanto Ele é bom. Tudo isso oferecemos com a alegria de nosso canto, Senhor. Amém
Comunhão – Prestem atenção, crianças: Jesus veio como libertador manso e humilde e não como revolucionário armado, porque o reino do amor fraterno não pode ser implantado pela violência, mas somente por um amar maior do que o dele. E sabem crianças, qual é esse amor? É o amor de todas vocês, que se assemelham a ele na mansidão e na humildade. Vamos então cantar com muita alegria , para irmos ao encontro desse nosso Jesus tão amado.
Ação de graças – Estou aqui com essa fita métrica, porque quero medir o coração que irá para o céu. Será que para ir para o céu, nosso coração tem que ter tamanho? Que tamanho seria esse? Jesus hoje nos disse que é pra gente ter um coração manso e humilde, como saberemos se nosso coração é manso e humilde? Será que tem fita que mede isso? Ou quem sabe se existe uma balança na porta do céu onde São Pedro irá pesar nossa mansidão e nossa humildade?
Como Deus saberá se somos mesmos mansos e humildes de coração? Será que eu vou ter que emprestar para ele essa fita?
Que fita que nada, hein, crianças? Jesus irá medir-nos pelas nossas ações: Se somos bons para com nossos pais, amigos, colegas, professores, irmãos.
Se realmente somos amáveis e humildes diante dos outros. Será que temos respeitado? Será que temos dito a Jesus o quanto nós o amamos?
Pois essa será a nossa medida. É assim que Deus irá nos medir, pesar, nos qualificar para sermos seus discípulos muito amados. Por isso, crianças, vamos aprender uma oraçãozinha bem pequena, mas de grande valor , dizendo assim:
Jesus, manso e humilde de coração : fazei nosso coração semelhante ao vosso ( repetir )
Assim, vamos rezando toda hora e Deus vai agindo em nós , reformando nosso coração e o deixando novinho em graça e mansidão diante de seus olhos . Vamos rezar de novo?
Teatrinho - A amizade nos une
Técnica: Contar a historinha como uma narração de futebol, carregando nos “RRRR” dos nomes dos participantes, como “RRRRRRONALDOSO!” •
Este texto conta a história de um burrinho que vai carregando o peso dos outros enquanto também precisa vencer uma corrida...Mas seu coração é manso e humilde e não consegue ver seus companheiros de corrida precisando de ajuda.
Situação da corrida- Vários bichinhos se alistam para a competição.
Objetivo da corrida - Quem chegar primeiro leva o prêmio...E ninguém sabe qual é...Várias suposições são colocadas: será que é um mês de passeios grátis? Ou será uma polpuda mesada por um ano inteiro? Acho que é uma guloseima daquelas! (“Mas para mim gostoso é um capim fresquinho”. Dizia o burrinho. Para o coelho Juquinha é uma cenoura gigante... para a tartaruga Gegê seria uma grande folha de alface... Acho difícil ser esse prêmio, pensavam todos.)
Regras da corrida- Todos os integrantes terão que sair para a corrida levando uma coisa que ache muito importante para sua vida e carregá-la até o final.
E já vai começar a corrida...
Temos os inscritos:
Número um - coelho Juquinha, carregando um saco de cenourinhas, afinal ele é muito guloso e não quer nem saber de ficar com fome;
Número dois - tartaruga Gegê, que colocou sobre seu casco uma grande pedra sobre a qual gosta de se esconder;
Número três - O tatu Rubinho, que colocou uma pá, para o ajudar a furar melhor seu buraco;
Número quatro - O burrinho Ronaldoso, que não sabia o que levar e apenas colocou uma sacola vazia na cacunda para descobrir no caminho o que era mais importante para ser colocado.
Estes eram os inscritos, mas toda a floresta estava fervilhando para ver quem seria o vencedor...
E começa a corrida...Nos primeiros metros a coisa ia equilibrada e a torcida ia animando os concorrentes, mas logo-logo começou a ficar desigual, pois o coelho foi saltando na frente, mesmo carregando seu pesado saco de cenouras. A tartaruga que já é lenta por natureza começou a sentir uma forte pressão “cascal” devido à pesada pedra que lhe servia de esconderijo...Já o Rubinho, não conseguia equilibrar a pá às costas e gastava um tempão enorme para colocá-la novamente no lugar...E o Ronaldoso foi vendo aquilo e sentindo uma vontade enorme de ajudar seus amiguinhos que estavam em dificuldades...Afinal ele era Ronaldoso, o bondoso...Logo ele, que era o preferido da torcida, pois tinha as pernas mais compridas e junto ao Juquinha, com seus saltos, poderia resolver a partida, quer dizer a corrida...
Mas como eu dizia, Ronaldoso estava que não se agüentava mais e foi logo chegando para o Rubinho e propondo a ele que colocasse a pá na sua sacola, afinal ajudá-lo seria importante...Como se fosse sua própria carga...
Rubinho quase não acreditou no que ouvia, pois não agüentava mais aquele fardo incômodo...E foi correndo colocar na sacola de Ronaldoso sua pá.
Mais um pouco da corrida ia andando...Juquinha aos saltos ia à frente, mesmo com a pesada sacola...
A Gegê, coitada, já não se agüentava nas pernas, pois já carregava o casco e sobre ele o esconderijo...A pedra...E já pensava: Como ela pôde escolher algo tão pesado para achar importante para sua vida? Por que ela não escolheu um travesseiro de penas? Mas era tarde, a escolha já havia sido feita...e o peso era muuuuuito grande...Até que passou por ela o Ronaldoso e propôs que lhe desse a pedra para colocar na sua sacola...E de lambuja que subisse também, afinal ela já era uma senhora e já tinha extinguido suas forças na tentativa de levar o que julgava importante...
Pôxa! Que alegria ela sentiu se vendo bem instalada na grande sacola do burrinho Ronaldoso!
Mas o caminho ainda estava no meio...E... Lá na frente ele pôde ver o Juquinha com meio palmo de língua para fora, quase arrastando a sua sacolinha de cenouras...Ela não era grande demais, mas para seus saltos tão altos, ela era impossível de ser carregada...E sua força já estava no fim...Foi aí que o burrinho, passando por ele, ofereceu sua ajuda e mais que depressa ele deu o último salto para a sacola, junto com toda sua cenoura...Usou para isso sua última gota de energia...E, lá em cima puderam ver seus outros companheiros, todos dentro da mesma sacola, com todos seus objetos de “importância”...Até o Rubinho já tinha subido, meio atrasado, mas estava lá...
E, lá no alto ele não entendia porque Ronaldoso acolheu a todos se ele poderia chegar à frente sozinho...E ganhar o prêmio sem nenhum concorrente por perto...
Foi então que ele perguntou sobre isso ao amigo. E qual não foi sua surpresa quando ouviu:
_Olha aqui, meu amiguinho, eu, quando fui escolher o que era mais importante para carregar, tive muita dificuldade e me decidi em colocar uma grande sacola vazia às costas para ir colocando pelo caminho o que aparecesse de importante...Então eu fui vendo que vocês precisavam de mim e isso era o que mais me interessava... Aliviar o peso de suas escolhas, partilhando-os, pois tenho capacidade de lhes ajudar...E deixar que juntos ganhemos o prêmio e nos tornemos ainda mais amigos...
Juquinha ficou comovido com tão grande amor e resolveu abrir seu saco de cenourinhas para que todos pudessem se satisfazer com elas... Dona Gegê resolveu não mais carregar sua pedra preferida, pois não mais queria se esconder... Agora tinha bons amigos...Rubinho, por sua vez, não precisava mais furar com a pá seus buracos, contentou-se em furá-los com suas patinhas, afinal eram próprias para isso...E atirou aquele peso para longe...
E todos continuaram o caminho até a chegada e receberam o maior de todos os prêmios:
A GRANDE AMIZADE QUE OS UNIU!
quinta-feira, 3 de julho de 2008
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