Acolhida (Arrumar uma mala que dentro deverá conter: um manto, um cetro, uma coroa)
Boa noite queridas crianças!
Boa noite a todos aqui presentes!
Sejam todos muito bem-vindos a este encontro tão bonito com Jesus.
Olhem só, crianças, o que eu achei vindo aqui para o altar?! Essa mala aqui. Vamos ver o que tem dentro? Eu achei, posso abrir vocês não acham?
Que coisa é essa? Ah, um manto de rei! Será que tem festa de congado hoje?
Vamos ver o que mais tem aqui dentro dessa mala. Gente que cajado é esse? Isso não é um cajado? Então o que é? É um cetro. Quem usa cetro? Não conheço ninguém que o use, vocês conhecem?
Mas tem mais uma coisa aqui. Vamos ver, vamos ver? Olhem uma coroa. Então esse negócio todo aqui na mala está parecendo coisas de quem? Cetro, coroa, manto???
Ah, sim! De um rei, mas será que hoje é aniversário do Dom Pedro I ou do Dom Pedro II?
Porque os únicos reis que eu conheço foram aqueles que moravam aqui no Brasil.
Ô crianças será que vocês conhecem outros reis que não sejam esses ?
Ah sim! O rei Jesus.
Mas, afinal de contas para que serve um rei?
Quer dizer que um rei serve pra governar um povo. E se vocês estão me dizendo que Jesus é um rei é porque Ele nos governa?
De que forma Jesus exerce seu reinado sobre nós, vocês sabem?
Será que Ele é um rei mau ou um rei bom?
Isso crianças, Jesus é um rei especial. Foi-nos dado por Deus e colocado no mundo somente pra nos governar no amor, no perdão e nos ajudar a encontrar o caminho certo que nos levará ao castelo de Nosso Pai do céu .
Por isso, hoje, a igreja está em festa... é o dia do Cristo rei .. Que vem inaugurar no nosso meio um reino de justiça, esperança e paz. Com alegria vamos saudar nosso rei cantando.
Procissão de entrada com um cartaz de Jesus.
Ato penitencial – (cenas no retro com as imagens de Jesus e seu reinado)
Vamos prestar bastante atenção, crianças, no que eu vou explicar pra vocês realizarem uma reflexão.
Vocês aceitam Jesus como rei de vocês? Um rei não é aquele que governa com justiça, sabedoria e amor?
Pois vou contar pra vocês que tem muita gente que diz acreditar em Jesus, vem até a missa, mas que não segue o que Ele diz, sabiam?
Pois a idéia de rei é assim:
Todo rei deve ter um castelo, mas Jesus não tinha castelos, nasceu pobre num coxo emprestado, no fundo de um quintal;
Todo rei tem que ter riquezas, mas Jesus dizia que a riqueza dele não era desse mundo, que ele era pobrezinho e que devíamos amar os mais pobres. Vê só, amar os mais humildes.
Todo rei que se preza tem que ter nascido em berço de ouro e ter vestes de ouro e cetro de ouro... Jesus nem um cajado de pau tinha.
Todo rei forte tem que ter exércitos e mandar matar todos que não acreditavam nele... Mas Jesus amava os inimigos e tentava perdoá-los.
Todo rei tem que ter uma coroa de ouro... A de Jesus era de espinhos
E todo rei tinha que ter morte de rei, com funeral riquíssimo e cerimonial de semanas a fio... Jesus morreu numa cruz, que ele teve que carregar sozinho, no meio de ladrões e sendo coroado com espinhos.
Mas, o pior, crianças, é que ele mostrou ao mundo o perdão até o ultimo momento , mostrou a todos nós a humildade , o amor , a compreensão até o último instante e, ainda voltou coroado em Deus, pra nos dizer :
__ eu amo vocês e quem me seguir estará comigo até o último dia .
E vocês acreditam que muitos de nós, aqui, ainda não entendemos e não seguimos o nosso rei Jesus?
Pecamos e erramos e fugimos de seus propósitos?
Por isso, crianças, pelas vezes que erramos tanto com nosso Jesus, vamos pedir perdão e vamos pedir cantando .
Leitura – Agora sentadinhos vamos ouvir a nossa leitura de hoje, que é mais uma preparação para o natal que já desponta em nossos corações.
Vamos ouvir com atenção.
Aclamação – O Evangelho de hoje é uma descrição profética do juízo final. O Filho do Homem chega em sua glória, como rei, para julgar todos os povos e confirmar seu modo de viver conforme a misericórdia praticada com os excluídos.
Portanto, crianças, devemos estar atentas o tempo todo. Vamos ficar em pé e com alegria cantar saudando a palavra do Senhor.
Preces
1- Senhor, iluminai os pastores de vossa Igreja, o Papa Bento XVI, os bispos, padres e diáconos, para que, a exemplo de Jesus, possam orientar vossos filhos e filhas no caminho da justiça e do amor. Nós vos pedimos.
2 - Senhor, protegei os que passam fome, os que estão doentes e na prisão, para que sejam confortados em seu sofrimento. Nós vos pedimos.
3 – Senhor, acompanhai todos os cristãos leigos e leigas engajados nos diversos serviços e ministérios, na Igreja e na sociedade, para que continuem firmes, dando testemunho de fé e esperança, edificando o vosso Reino de amor, justiça e paz. Nós vos pedimos. –
4- Senhor, abençoai todas as crianças, que elas possam conhecer o Rei que elas tem e que possam se espelhar em seus exemplos vivenciando suas palavras. Rezemos.
Ofertório – O que será, crianças, que hoje iremos oferecer ao nosso Deus que nos deu um Rei de presente?? Que nos deu um reinado de justiça, amor e esperança pra quem nele crer?
Ah! Já sei! Hoje vamos coroar nosso Deus com inúmeras coroas... Essa será nossa oferta!
Com coroas que lembram os mais pobres que precisam ser coroados com nossa ajuda;
Com coroas de espinhos que devemos retirar da cabeça de nossos irmãos mais sofridos, doentes e infelizes;
Devemos oferecer ao nosso Deus uma coroa rica, ornada de belezas, representando o quanto queremos ver brilhar todos os dons com que eles nos presenteou a serviço do próximo e de seu reino.
Oferecer a coroa mais singela em nome de toda humildade, de toda simplicidade com que Deus quer que cada um de nós a use.
Oferecer a coroa de flores que alegram e perfumam. E deve ser assim nossa vida aqui na terra, sempre um presente agradável a todos que nos cercam.
Oferecer a coroa da justiça, da verdade com que devemos nos coroar e coroar também a nossa família.
Trazer como oferta a coroa do amor... Do perdão com que queremos ser coroados todos os dias.
Assim, senhor, junto ao pão e ao vinho. E meio a tantas coroas queremos que o senhor saiba o quanto somos gratos, por tantas graças em nós depositadas. Amém.
Vamos cantar, crianças, que hoje é dia de festa...
Comunhão – Jesus, nossa alegria, faz uma bonita festa de comunhão. Sua presença nos faz sentir seguros e nos dá a esperança de um dia podermos todos, nos sentar a sua mesa e celebrarmos a grande festa no céu, que ele nos prepara. Por isso, cantamos com alegria e vivemos cada momento a certeza de encontrá-lo um dia.
Vamos cantar?
Ação de graças.
Sentadinhos e bem caladinhos vamos agradecer ao nosso pai do Céu que nos deu Jesus, nosso grande rei.
E vamos repetir comigo essa pequena oração. Eu falo primeiro e depois vocês repetem, está certo?
Pai do Céu /
Obrigado por nos ter dado um rei tão amável/
Obrigado por nos ter guiado/ com palavras de vida eterna/
Obrigado por nos amar como filhos e filhas./
Ajude-nos senhor, /a viver cada palavra ensinada/ pelo nosso rei Jesus
Que elas fortaleçam nossa vida/
E nos faça ser seguidores dos seus passos/
Que como súditos, /
Possamos cada vez mais/
Assemelharmos-nos ao nosso rei. /Amém.
Evangelho - O rei justo.
Técnica: Apresentação de objetos sobre a mesa focalizando as partes principais da história, como uma porta, os personagens sendo fantoches manipulados na mão.
Personagens: Rei Justo – Amigos oportunos – pobres – jardineiro – cozinheira do castelo.
Era uma vez, um castelo...Um rei...Uma história!
Seu nome Rei Justo. Esse rei famoso era muito rico e era rodeado de amigos...
Um dia ele resolveu:
_Já sei! Vou dividir todo o meu reino com aqueles a quem eu amo, os que me servem, os meus amigos verdadeiros.
O rei Justo está decidido a dividir tudo. Mas como é que Rei Justo iria saber de fato quem eram os seus amigos, aqueles que o serviam de coração.
Então o que ele fez? Ah, Ele teve uma idéia genial! Iria contar aos amigos que ele se tornara pobre e nada mais tinha, nem tesouros, nem terras e nem riquezas. E aquele que o acolhesse, mesmo, que na sua pobreza, este sim! Esse mereceria parte de seu reino.
O rei dizia:
_ Assim, saberei exatamente quem são aqueles que me amam sem interesse no que eu possa dar a eles.
Com isso, escolherei os que se sentarão ao meu lado e, com quem repartirei os meus tesouros.
Então, o rei se vestiu de pobre e a notícia se espalhou por todo o reino:
_ “O rei justo está pobre, sem aquela pompa de rei, despido de toda riqueza e poder, mas simples e humilde, como é seu coração.”
Foi aí que começou a confusão! Aqueles que se diziam seus amigos começaram a se afastar, tinham desculpas esfarrapadas para o Rei não ajudar. O Rei se viu sozinho e pôs-se a caminhar, procurando por homens de bem, a quem tudo Ele iria dar.
Pelo caminho ele foi assaltado. Levaram tudo. Deixaram-no nu. Coitado!
Ali na estrada, sem roupa e sem destino, ele ficou e muitos de seus ex-amigos passaram mas fingiram não conhecê-lo e continuaram seu caminho.
O pobre rei ali sozinho ficou triste e solitário. E sentiu que no seu reino as pessoas não tinham espírito solidário.
Foi nesse instante que surgiu o Januário, aquele jardineiro manco, que reconheceu o rei e deu o manto a ele.
Então o rei sorriu e sentiu esperança. Quem sabe se neste reino tão grande haja mais Januário para acolhê-lo? Isto tudo he despertou segurança.
O Rei sentiu fome e se lembrou do amigo Benedito, aquele que se fartava em sua casa, quando era rico e tudo tinha. Este sempre fazia companhia ao rei.
O rei bateu forte à porta da casa do amigo. Ele logo veio atender, mas quando o viu maltrapilho, logo quis saber:
_ O que é que você quer?
_Peço pão! Tenho fome! – disse o Rei.
_Pois hoje não tenho nada e não quero vê-lo mais, se coloque na estrada e não volte nunca mais.
Aí, crianças! Aquilo bateu forte! O rei não esperava por isso e pôs-se a bater nas portas dos amigos que ele achava que tinha, mas qual não foi sua surpresa, nenhum deles o atendia!
Então ele teve sede e fome e sentou-se em uma ponte, onde estavam outros. Viu no meio deles uma criança pobre que lhe trouxe pão ao reconhecê-lo mostrando-lhe compreensão. A criança chamou os outros e contou-lhes sobre o rei Justo, que a todos amava e que no tempo de seu reinado: pão nunca faltava.
O rei se alegrou por eles o haverem reconhecido e fez festa com eles, porque o haviam acolhido.
Mas, quando estavam festejando, eis que chegam soldados e vendo tanta gente à toa, foram empurrando e levando todos pra prisão. Lá para o fundo da masmorra.
O rei, ali sozinho, pensou em todos aqueles que encontrou em seu caminho. Ficou triste porque viu tanta pobreza...Ficou triste...Porque viu tanta injustiça...Ficou triste...Porque viu tanto desamor...
Então, o rei ficou doente e a notícia se espalhou, mas os amigos, aqueles que viviam no bem bom, não vieram visitá-lo na prisão.
Dona Maria, cozinheira, que mora lá na favela, juntou-se ao Chiquinho, o padeiro e o vizinho, tudo gente simples e foram à prisão visitar o rei. Levaram uma sopinha pro coração do rei esquentar e renovar suas forças pra poder lutar.
Então o rei viu que valera a pena seu sacrifício, pois existia no meio de seu povo, muita gente boa que acolhia e que amava o outro.
O rei tomara então a decisão. Voltou ao seu cargo e mandou um recado a todos do reino, que ele havia voltado e recuperado todos os seus tesouros.
E olhem só quem veio dar as boas vindas? Os ex-amigos que lhe bateram a porta, que o expulsaram de suas casas...
Aqueles que não o acolheram...
Rei justo disse a todo o seu reino:
_Hoje, a justiça entrará em minha casa e nesse momento separarei entre vocês, aqueles que merecem uma parte de tudo que tenho: Terras, tesouros e riquezas.
Todos se colocaram à frente, queriam receber algo do rei, aqueles que na vida não o souberam acolher.
O rei , porém, Justo como era, chamou os pequeninos, aqueles que o acolheram no caminho e os colocou à sua direita e lhes deu toda à sua riqueza.
Ah, crianças! Os outros então disseram:
_Por que deu a eles e nada deu a nós?
O rei então respondeu:
_Eu estive nu e não me vestistes; eu estava com fome e não me destes de comer; eu tive sede e não me destes de beber; eu estava necessitado e desabrigado e nas usas casas não me acolheram; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar. Pois, agora, no meu reino, pra vocês, não tem mais lugar!
Quero que vocês saiam e nunca mais voltem a me amolar. Pois em verdade...Em verdade...Eu vos digo...Se não souberes me acolher e nem a esses a quem tanto amo, o castigo de vocês será eterno enquanto os justos, esses pequeninos que souberam amar o próximo no mundo, irão ter o reino de justiça e amor para a vida eterna ao meu lado. Esta sim é a minha justiça.
E se alguém me ama guardará a minha palavra e os meus mandamentos
terça-feira, 18 de novembro de 2008
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