terça-feira, 30 de setembro de 2008

Missa: Mataram os servos.


Acolhida – Boa noite, queridas crianças.

(Colocar lâminas de nuvens que representam : trovões , raios , ventos , furacão e uma casinha sempre é atacada pelos fenômenos da natureza )

Crianças vou contar uma historinha pra vocês:

Certa vez, um pai queria construir uma casa e ela tinha quer ser muito forte, mas forte mesmo, porque ele tinha muitos filhos, mas muitos filhos mesmo e precisava abrigar todos nessa casa.
Então ele escolheu um lugar que parecia bom...

Era um lugar enorme e muito bonito.

E pensou:

– Aqui sim, caberá toda a minha família.

Mas lá em cima, quero dizer bem atrás das nuvens, tinha alguns fenômenos da natureza que não estavam gostando “nadica de nada” de ter gente invadindo o seu espaço. E combinaram (vejam só) em atrapalhar aquele pai de construir a casa para seus filhos.

Então, o pai começou a casa construir. E bate estaca e coloca pedra e fura buraco quando, de repente, não se sabe o porquê, mas nós sabemos, não é crianças, veio um vento forte, mais forte e... Derrubou a casa do pai...

Mas vocês acham que ele desistiu? Que nada! Buscou materiais ainda mais resistentes e começou a construí-la de novo. E bate martelo, e sobe estaca, e fura buraco, e levanta parede.

Dessa vez uma chuva tão grande que arrasou aquela casa, deu uma enchente que não sobrou “nadica de nada”.

E então, crianças? Vocês acham que aquele pai se deu por vencido? Claro que não. Foi lá na cidade e comprou um material resistente a tudo que era problemas climáticos.

Começou a obra novamente, porque dessa vez era tudo de primeira linha, ele mesmo tinha feito a escolha, comprou com suas mãos os materiais.. E começou a grande obra. Fura buraco, bate estaca, sobe parede e então... Então... Veio uma seca, um sol quente, mais era tão quente, que rachou o chão e acabou com a construção.

E agora? O que vocês aconselham que esse pai faça? Que ele vá embora? Que ele abandone o seu sonho? Ou que ele continue a construção?

Pois vocês acreditam, que esse pai é Deus!? Que esses fenômenos furacão, enchente, sol quente, são as pessoas que não aceitam seu plano de salvação e querem expulsá-los de suas vidas?

Já pensaram se ele tivesse desistido? Nós não estaríamos aqui hoje, celebrando com festa, esse encontro, nessa casa onde ele construiu e onde tantos tentaram derrubar. Nós não, não é?!

Crianças vamos todos então iniciar com alegria, em pé, cantando bem alegres o canto de entrada.

Ato penitencial – (Lâminas que ajudam entender a situação presente)

Como é do conhecimento de vocês, agora é nosso momento de pedir perdão... Hoje , de uma forma bem especial, vamos refletir pelas vezes que também rejeitamos nosso pai ... Pelas vezes em que estamos derrubando a casinha que ele está construindo com tanto amor pra todos nós.

É... Vocês devem estar se perguntando:

___ Mas eu nunca rejeitei Jesus na minha vida.

Vejamos então:

Toda vez que você não quer vir à missa, ou tem preguiça de estar aqui.. É uma rejeição, porque aqui nos encontramos com nossos irmãos e festejamos o encontro com o pai.

Toda vez que erramos e não sabemos pedir perdão é rejeição também ao que aprendemos, pois Jesus nos ensinou o perdão.

Toda vez que vocês, crianças, respondem seus pais, agridem seus colegas e irmãos, não cumprem com suas obrigações estão também rejeitando a Jesus, pois ele nos ensinou a ser obedientes principalmente aqueles a quem amamos.

Toda vez crianças que não falamos de Jesus aos outros, que não divulgamos seu reino de justiça e de verdade, pois estamos preocupados somente com a televisão, com os brinquedos, com a diversão, também estamos rejeitando a Jesus.

Por isso crianças, pelas muitas vezes em que somos ingratos com nosso Jesus e o rejeitamos, vamos pedir perdão a Ele, renunciando ao pecado e procurando ser mais fiel, cantando.

Leitura – A leitura de hoje é linda... Linda... Linda, mas pra ouvi-la, precisamos de muito silencio e atenção. Vamos então, sentadinhos, escutar com o coração bem aberto para palavra nele vir morar? Então vamos!

Aclamação – Agora que vocês já sabem que Deus é o pai, dono da vinha, que mandou os profetas pra falar ao povo sobre seu plano de salvação e não foram ouvidos e, que chegou a mandar até seu próprio filho... Mas esperem!!! Vou deixar o padre contar essa história pra gente entendê-la melhor. Antes, vamos todos ficar em pé e cantar com muita alegria.

Ofertório – (Oferta uma bonita pedra)

Crianças, agora mesmo vocês ouviram no evangelho essa frase muito importante "A pedra que os construtores rejeitaram esta é que se tornou a pedra angular.”

Sabe que significava essa pedra angular? Essa pedra era Jesus, o povo daquela época lá em Israel, os judeus, rejeitaram o Filho de Deus, não acreditaram nele e levando-o a morte.

Mas, hoje, nossa oferta é diferente para o Senhor. Queremos através dessa pedra, oferecer ao Ele nosso Amor incondicional, nossa confiança, nossa esperança.

Esta pedra que os dirigentes rejeitaram - o Filho de Deus – hoje nós coroamos, o edifício a ser erguido - o novo povo de Deus, formado por nós que aderimos ao seu projeto, anunciado por Jesus que está presente nesta pedra que agora sobe ao altar nas mãos de nossas crianças.

Que junto ao pão e ao vinho possamos cada dia mais edificar essa pedra na nossa vida, nos comprometendo com seu plano de amor e salvação. Vamos todos cantar com alegria o canto do ofertório.


Comunhão. Como bons filhos que amamos nosso Pai do Céu... e buscamos a cada dia renovar nosso compromisso de amor e fidelidade , vamos ao seu encontro cantando .

Ação de graças – Que alegria descobrir o amor de Deus por nós, não é mesmo crianças?

Hoje descobrimos quem é a pedra angular.. A pedra que Deus ergueu para trazer a todos nós a salvação.
Deus deu a nós, num gesto de amor extremo seu filho Jesus, para que ele trouxesse a paz e a salvação a todos nós. Vamos então com alegria cantar ao senhor um canto de agradecimento dizendo que não pode ser triste um coração que ama a Cristo. Vamos todos?

Não pode ser triste.
Um coração que ama a Cristo.
Não pode ser triste um coração que ama a Deus.
Por isso eu canto, canto aleluia.
Não pode ser triste um coração que ama a Deus
Não pode ser triste um coração que ama a Maria
Não pode ser triste um coração que ama a Deus.


-Testamento vivo de Peixote.

Personagens: Com vozes diferenciadas e lâminas com a história seriada.

Havia um aquário muito grande... Um tanque... Muito bem cuidado...

Lá moravam muitos peixes... Peixes grandes... Médios e pequenos também...

E como sempre acontece, os peixes grandes ocupavam a parte superior da água do aquário e abocanhavam rapidamente a maior parte do alimento que todos os dias os funcionários do aquário jogavam ali. Somente uma pequena parte passava por eles e chegava à parte do meio do aquário, onde viviam os peixes de médio porte que se alimentavam, com ela... E os peixes pequenos? Tinham que se virar no fundo do aquário, se escondendo, brigando por alguma migalhinha de alimento... Algum bichinho que pudesse morar lá no fundo, na terrinha do aquário. Pobre dos peixinhos, eles não podiam se distrair, porque além de tudo isso, eram eles próprios cobiçados como alimentos pelos peixes maiores...

Um dia, um destes pequenos peixinhos, o “Peixote”, nadando pelo fundo do aquário, sentiu um movimento diferente na água. Foi até lá e sabem o que ele descobriu? O RALINHO do aquário! É! O lugar onde a água saía, é porque lá na superfície havia um tubo de água que jorrava água limpa permanentemente no aquário e aquele era o ralinho, que não deixava o aquário transbordar.

Então ele teve uma idéia: vou emagrecer... Fazer jejum... Exercícios... Vou ficar magrinho e passar pelo ralinho!

E assim aconteceu. Quando sobrava algo que ele pudesse comer, ele logo agradecia.

__: “ Não, obrigado, estou cheio!” ( E era só porque ele não queria comer, apareceram tantas guloseimas!). Mas o peixinho se manteve fiel ao seu objetivo:

_ “Não, obrigado!”

Que esforço! Até que um dia, ele sentiu que já estava bem magrinho e foi lá no ralinho experimentar. A cabecinha já passava e ele foi se espremendo... Perdendo umas escaminhas daqui... Outras dali... E.e.e... VUPT... “Passou!”.

E qual não foi sua alegria, quando já se viu na correnteza do ralinho e logo, logo caiu... Sabem onde? Num lugar muito maior...

- Que tantão de água... Que tantão de peixes... Peixes até maiores que os que ele já havia visto no aquário... É... Mas eles não eram perigosos, porque havia comida em abundância!

Peixote perguntou onde ele estava e um colega foi logo dizendo:

Peixe -”Aqui é o lago!”.

Peixote - Mas aqui é o melhor lugar do mundo!

Ao que o outro foi logo dizendo:

- Peixe - É porque você ainda não viu o rio...
- Peixote - Rio?
- Peixe - É... Se você seguir por esse lado você vai conhecê-lo!

E logo Peixote foi nadando... Nadando... E... Tibum... Caiu no rio...

- Peixote - Nossa! Que água cristalina! E ainda por cima é corrente! Quanta comida! Quantos colegas peixinhos! Aqui é o céu!

- Peixe 2 – Oi, colega! Psiti! Aqui!

- Peixote - Oh! Olá! Como aqui é bom!

- Peixe 2 - Ora, peixinho Peixote, é porque você nunca foi ao mar!

- Peixote - Mar! Mas então, onde é que é o mar? Eu quero ir pra lá!


E Peixote saiu em direção ao mar... Pegou um rio à direita... um outro à esquerda... e... quando menos esperava estava no Mar!

E Peixote se sentiu tão feliz lá...

Peixote “___ Que marzão! Que beleza!”.

E dava piruetas e se esbaldava naquele mundão de água...

Mas, de repente, ele pensou nos seus colegas de aquário... E ficou triste... De como viviam naquelas águas pequenas sem saber de nada... Sem saber do lago... Sem saber do rio... Sem saber do mar... Brigando por causa de comida...

E teve uma idéia:

Peixote - “- Vou voltar! Preciso contar pra eles sobre tudo isso!”.

E tomou o caminho de volta. Custou a encontrar os rios por onde andou para chegar ao mar, mas conseguiu. Chegou até o lago, logo estava na beiradinha do ralo... Mas como fazer? Nesse tempo todo ele se alimentou muito e estava forte e gordinho...

Mas, peixinho Peixote não era sujeito de desistir de seus objetivos: Começou a jejuar, fazer exercícios... corridas... até que depois de algum tempo já conseguiu passar pela gradinha. Não foi fácil. A água fazia força contrária, saindo do aquário, mas ele acabou conseguindo! Êta peixinho forte!

Logo que chegou ao aquário, Peixote foi rodeado pelos seus companheiros.

- Peixe 3 -Olhem... É o Peixote!
- Peixe 4- Onde você estava?
- Peixe 3- Achamos que tivesse morrido!
- Peixe 4- Até celebramos uma missa de 7º Dia! Blá... Bla´... Blá...


E Peixote começou a contar tudo e que experimentara no lago, rio e no mar...

Os peixinhos pequenos acreditaram e se animaram... Olhavam o ralinho com um misto de coragem e desafio. Os peixinhos médios também acreditaram, mas olhavam para o tamanho do buraquinho e depois para suas barriguinhas, pensaram no tanto que teriam de emagrecer, se sacrificar e preferiram achar que era lorota de Peixote...

Mas, os peixinhos grandes, sabedores que eram, de que nunca passariam pelo ralinho, decretaram logo que o Peixote era um mentiroso, um subversivo! Que estava levando a desordem e a discórdia aos moradores do aquário. Pegaram uma haste de madeira e o mataram.

Mas, vocês acham que a história de Peixote termina aqui... Assim?

NÃO!

Pois, foi por causa do testemunho de Peixote que muitos dos seus amigos pequenininhos, seguiram seus conselhos e hoje vivem felizes na fartura do mar sem fim.


História complementar (Pode ser usada na ação de graças)

- A pobreza que em tempos de Jesus era uma maldição hoje é tida como uma desventura ou falta de sorte e razão de exclusivismo, que nos impede ver o verdadeiro homem que se oculta nessas circunstâncias consideradas desagradáveis. Quantas vezes embora teoricamente não rejeitemos a pobreza temos rejeitado os pobres? Eis o exemplo do grande homem que foi Mahatma Gandhi. Ele só usava uma tanga, a fim de se identificar com as massas simples da Índia. Certa vez ele chegou assim vestido, numa festa dada pelo governador inglês. Os criados não o deixaram entrar, Ele voltou para casa e enviou um pacote ao governador por intermédio de um mensageiro. Continha um terno, um bonito terno novo. O governador ligou para casa dele e perguntou-lhe o significado do embrulho. O grande homem respondeu: Foi convidado para a sua festa, mas não me permitiram entrar por causa da minha roupa. Se a roupa é o que vale, por isso lhe enviei eu o meu terno.

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