Sou precioso(a) para Deus Paizinho
Entra o Zeca muito triste, resmungando e fala:
Zeca: Puxa vida, como estou triste hoje! Parece que ninguém gosta de mim. Na verdade, nem pai eu tenho!
O Anjinho Janjinho chega e passa a observar o menino, ouvindo atentamente e fala:
Janjinho: Nossa! Como aquela criança esta triste, parece que perdeu o sentido da vida.
Zeca: Minha mãe me abandonou me deixando com aquelas pessoas que eu nem conhecia, ela nem sabe que eu existo, garanto que nem se lembra de quando eu nasci, mas que amor é esse, afinal ninguém se lembra que eu existo.
Janjinho: Ei, psiu! Estava aqui no meu cantinho observando você. Como você se chama?
Zeca: Aí Anjo, que coisa feia ficar escutando o que as pessoas falam e ainda me deu um susto.
Janjinho: Me desculpa, eu não queria te assustar, afinal eu sou o seu Anjo da Guarda e não estava escutando por curiosidade não, eu escutei por que você estava falando alto demais.
Zeca: É, às vezes eu me descontrolo um pouco, mas também, quem liga se eu me descontrolar? Na verdade, eu estava andando sem rumo, pensando se existe uma pessoa, uminha qualquer que se preocupa comigo.
Janjinho: É pensou alto demais, por que daqui de onde eu estava, eu escutei tudo. Eu me chamo Janjinho, será que posso te ajudar em alguma coisa?
Zeca: Ajudar? Ninguém pode me ajudar.
Janjinho: Ora, quem sabe a gente conversando, eu possa levar o seu problema até a Mãezinha do Céu e ela intercede por você.
Zeca: Está bem! Meu nome é José, mas todos me chamam de Zeca.
Janjinho: José... que bonito nome! Você sabia que seu nome é o nome do pai adotivo de Jesus, e que foi um homem santo?
Zeca: Não, eu não sabia, aliás, nunca ninguém falou que meu nome era bonito.
Janjinho: Ah! Alguém já deve ter falado sim, você é que não prestou atenção; mas me conta por que você está triste?
Zeca: Triste? Eu? Que nada... (e começa a chorar) Quer dizer, estou sim, na verdade não tenho pai, nem mãe. Minha mãe me abandonou quando eu era um bebê. Uma senhora me adotou e só hoje eu descobri tudo.
Janjinho: E esta pessoa que cuidou de você, você a chama de mãe?
Zeca: Sim, a chamo.
Janjinho: E você mora com essa senhora até hoje?
Zeca: Moro, mas não quero voltar para lá, nem sei por que eu existo, nem minha mãe me quis!
Janjinho: Ora, ora Zeca, você existe por que Deus Paizinho quis, foi Ele quem criou você, eu e toda essa criançada que está aqui.
Zeca: Deus? Afinal de contas, quem é Deus, de quem as pessoas tanto falam e eu não conheço, garanto que Ele nem se lembra mais que me criou ou se lembra se arrependeu.
Janjinho: Zeca que bobagem você está falando, Deus Paizinho, que mora no Céu, Ele criou todas as coisas, as flores, os pássaros, a Terra, o Sol, a água, tudo com muito amor.
Zeca: Ele gosta de mim?
Janjinho: Claro que sim. Depois que Deus criou todas as coisas, Ele viu que tudo era bom, daí Ele criou o homem e do homem Deus criou a mulher, para que juntos cuidassem da obra de Deus. Lá na Palavra de Deus, a Bíblia, nos fala “mesmo que sua mãe esquecesse de você Ele jamais se esqueceria”.
Zeca: É, a minha se esqueceu de mim.
Janjinho: Acredito que não, mas se esqueceu Deus não, Ele colocou outra pessoa no seu caminho para te educar e te amar como mãe.
Zeca: É, mas não é a verdadeira. Ela é minha mãe adotiva.
Janjinho: E daí? Ela te ama do mesmo jeito, até Jesus aqui na Terra teve um pai adotivo e nem por isso Ele brigou com Deus seu Pai.
Zeca: É mesmo, minha mãe, a adotiva me ama muito, se ela não me contasse eu nem desconfiaria, ela sempre me deu muito carinho. Quer dizer que Deus se preocupa comigo? Ele sabe que eu existo?
Janjinho: Sabe, lógico que Ele sabe, foi Ele mesmo que me colocou ao seu lado, para te proteger e te guardar, eu sou seu Anjo da Guarda.
Zeca: Então porque Ele permite que eu fique triste?
Janjinho: Não é Ele que deixa você triste, você é que não conhecia o tamanho do Amor que Deus tem por você. Você quer conhecer o tamanho do Amor de Deus por você?
Zeca: Eu quero, eu quero...
Janjinho: E vocês crianças? (esperar e levar as crianças a responderem). Então vamos ficar em pé e cantar...
“O Amor de Deus é tão grande...”
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
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