quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Teatro: As tentações do mundo. (1º Domingo da Quaresma)

Ano B – Marcos 1, 12-15 - 01/03/09

NARRADOR – Oi! Tudo bem com vocês? Então prestem bem atenção que eu vou contar uma história, tá bom?
Então vamos lá O padre acabou de ler o Evangelho.
O Evangelho nos conta a vida e os ensinamentos de Jesus.
Vocês sabem quem é Jesus? Quem sabe levante a mão!
(Mostra um cartaz com uma ilustração de Jesus ou uma imagem de Jesus).
Jesus veio ao mundo para nos salvar. Salvar dos pecados e salvar do mal.
O Mal tenta todo mundo, sabiam? É, ele fica tentando a gente.
E pra que? Pra gente fazer o mal, pra gente fazer pecado.
Sabiam que o Mal tentou até Jesus? Que absurdo né? O Mal tentou Jesus no deserto.
Vejam so. (Ilustração com o Mal tentando Jesus no deserto).
Pois é: o Mal tentou Jesus e fica tentando a gente também. Todos nós estamos no Caminho de Deus, o caminho do bem. Daí vem o Mal e quer tirar a gente do caminho de Deus. É, ele é danado mesmo. Tem que tomar cuidado com o Mal.

E aqui começa a nossa história de hoje: era uma vez um menino chamado Marquinhos.

(entra Marquinhos).

NARRADOR – Marquinhos era um bom menino que nem vocês. Ele ia à igreja...

(Marquinhos se ajoelha).

NARRADOR -...Sempre rezava e gostava muito de Jesus. É gente: o Marquinhos estava no caminho do bem.

(Marquinhos levanta).

(Entra o Mal, vestido com uma roupa preta e com capuz e fica no canto).

NARRADOR – Mas o Mal não gostava nada disso. Ele queria tirar o Marquinhos do caminho do bem. É: e daí veio a tentação. Olha o colega do Marquinhos aí.

(Entra Zé com cabelo arrepiado de gel, xingando, típico mau elemento. O Mal faz um gesto para que ele vá até Marquinhos – e ele vai).

ZÉ – E aí, Marquinhos?

MARQUINHOS – (sem empolgação) Oi, Zé.

ZÉ – Que cê tá fazendo aí, meu irmão?

MARQUINHOS – Eu vou à missa.

ZÉ – Pára com isso, Marquinhos. Tá sol, meu. Vamô jogar bola.

(O Mal torce pelo Zé, rindo e se contorcendo).

MARQUINHOS – Não, eu tenho um compromisso com Deus.

(O Mal torce pelo Zé, rindo e se contorcendo).

ZÉ – Pára com isso, Marquinhos. Todo mundo está te esperando. Vamos jogar bola.

(Congela a cena e o narrador entra).

NARRADOR – Tá vendo, gente? Isso é a tentação do Mal. O Marquinhos está indo à Missa. E o Zé quer que ele não vá. Está tentando distrair o Marquinhos. Olha só o Mal aí.

MARQUINHOS – Não, eu preciso ir à missa.

ZÉ – Pôxa, Marquinhos: se você for à missa eu não sou mais seu amigo.

(congela a cena e o narrador entra de novo).

NARRADOR – O Zé não é amigo do Marquinhos coisa nenhuma. Ele só quer tirar o Marquinhos do caminho do bem, viu? Ele é amigo... do Mal.

ZÉ – Todo mundo tá te esperando, Marquinhos.

NARRADOR – Não caia nessa conversa, Marquinhos. Isso é mentira. É tentação do Mal. Não é mesmo, gente? Não é mesmo?

MARQUINHOS – Sabe, Zé: todo mundo está é na igreja. Só você que não.

NARRADOR – Aí, Marquinhos: é isso aí! Bate palmas pra ele, gente! Vamos lá!

MARQUINHOS – Eu vou à missa. E você devia ir também. Tchau mesmo. (sai)

ZÉ – Mas... mas... mas...

(O Mal fica bravo).

ZÉ – Pôxa, que chato: eu não consegui tirar o Marquinhos de Deus. Ahh... (sai)

(ZÈ sai de cena)

NARRADOR – Vocês viram isso? O Zé queria tirar o Marquinhos do caminho de Deus. Olha só, que maldade. E olha ali: o Mal também está indo embora. Ele perdeu gente.

(O Mal sai de cena).

NARRADOR – Nós precisamos ter cuidado com o Mal. Tem gente que é do Mal e vem pra nos tentar. Esse tipo de gente é que nem o Zé: quer nos tirar do caminho de Deus.
Aí você pergunta: - Mas como eu vou saber se uma pessoa é boa ou má?
Gente basta ver o que essa pessoa está fazendo. Quem é bom faz coisas boas; que é mal faz coisas más. E aí a gente fica bem longe de quem é mal, tá bom?
Eu não vou dar conversa pro mal não. Eu não vou sair do Caminho de Deus. Quem vai ficar no caminho de Deus levante a mão! Levante a mão bem alto! Então peçam sempre a Jesus que ele ajuda vocês, tá bom?

Tchau pra vocês! Tchau!

Descubra quantos dias Jesus ficou no deserto

Teatro: As tentações (1º Domingo da Quaresma)

Personagens: A – Aninha, L – Luizinho, C – Caio.

A: Bom dia Pessoal.

L: Bom dia Aninha. Olá pessoal!

A: Que bom que estamos juntos novamente. Que saudades Luizinho...

L: Também estou feliz de estar aqui de novo.

( Entra o Caio gritando procurando pelo Luizinho )

C: Luizinho... Luizinho... Estou procurando um amigo chamado Luizinho, ele é assim... Bem moreninho. Disseram-me que ele estava aqui. Vocês viram ele?

L: To aqui Caio.

C: Oh Luizinho te procurei pela cidade toda. O que você ta fazendo aí?

L: Estou na missa, você não está vendo? Aliás, Caio estamos no meio de um teatro.

C: O que? Teatro, missa? Que bobagem é essa? Você não está vendo que dia lindo faz lá fora?
Deixa de caretices, vamos comigo que nós vamos nos divertir.

L: Desculpe Caio, mas vou ficar por aqui mesmo. Porque você não fica também?

C: Eu hein... To fora. Fui...
(Caio sai da igreja)

A: Esse Caio é uma figura né Luizinho ?

L: É Aninha... Sabe a ultima vez que eu saí com ele eu só me meti em confusão.

A: Que coisa né... Você sabe que essa historia toda pode nos ajudar a entender o evangelho de hoje.

L: Hum? O que tem haver? Que eu saiba o evangelho de hoje foi sobre as tentações de Jesus no deserto.

A: Então... O demônio não queria que Jesus fizesse a vontade do Pai e nos salvasse. Ele tenta Jesus para que pensasse só em si mesmo.

L: Sei, mas e daí?

A: Daí, que também nós somos tentados, pois existe alguém que não quer que façamos a vontade de Deus.

L: É verdade, e Jesus resistiu a todas as tentações para nos ensinar a resistir o mal?

A: Isso Luizinho... Jesus foi tentado a desistir do Teu plano de salvação. E também nos somos tentados o tempo todo a não fazer a vontade de Deus.

L: Ás vezes a tentação vem através de alguém que quer nos levar para o mau caminho né Aninha?

A: É Luizinho, mas outras vezes vem de nós mesmos, de nossos pensamentos, nossas atitudes.

L: Aninha, mas de que tentação você está falando.

A: Tem tantas, por exemplo : A tentação de vingar de alguém, tentação de fazer uma fofoca.

L: Tem a tentação de matar aula, de não estudar.

A: Tentação de não vir a missa.

L: O importante crianças é resistir a tudo que quer nos afastar do amor de Deus.

A: Isso mesmo, Luizinho que bom que você pensa assim.

L: É Aninha, mas saber que existe alguém que quer o meu mal, me assusta muito. Eu sinto tanto medo...

A: Pois eu te digo Luizinho... Não precisa ter medo não, pois o mal só tem o poder de atingir aqueles que estão longe de Deus. Deus é infinitamente mais poderoso que todo mal.

L: Então vamos rezar Aninha para que possamos ficar sempre perto de Deus e protegidos de todo mal.

A: Então vamos, gente repete comigo esta oração:
Jesus amigo,
Eu preciso de Tua proteção para resistir a tudo que não é bom.
Eu entrego a minha vida a Ti,
Pois só assim estarei protegido.
Obrigado Jesus por me amar tanto assim.
Amém.

L: Aninha agora vamos? Tchau pessoal.

A: Tchau crianças.

Missa Completa para crianças: As tentações de Jesus no deserto (1º Domingo da Quaresma)

Acolhida – Boa noite, queridas crianças. Boa noite a todos aqui presentes.

Iniciando o tempo de quaresma.

Quem sabe me dizer o que é quaresma?

Quaresma representa os 40 dias que Jesus passou no deserto, orando e jejuando antes de iniciar a sua pregação. Nesse tempo, lá no deserto Jesus era alimentando pelos anjos e tentado pelo Encardido (O Coisa Ruim, sabem?), para que ele pudesse deixar sua missão de lado.

Mas Jesus não sucumbiu às apelações do Maldoso, mandou-o ir embora e completou assim sua preparação para a vida pública.

Nessa época também, onde celebramos a preparação de Jesus, a igreja nos propõe a campanha da fraternidade, O que ela deseja com isso? Ela visa um conjunto de ações entre irmãos em promoção de algo que esteja em conflito e que deva ser mais refletido com ações e orações....

Este ano, o tema pra gente refletir é sobre a Segurança Pública e somos chamados a contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade a fim de que todos se empenhem efetivamente na construção da justiça social que seja garantia de segurança para todos. Com lema “A paz é fruto da justiça” e com o firme propósito de participarmos ativamente deste tempo de conversão é que estaremos caminhando rumo à páscoa de Jesus.

Todos em pé, vamos receber nosso celebrante e o cartaz da campanha da fraternidade deste ano, todos cantando com alegria.

Ato penitencial – o que Jesus nos chama hoje, queridas crianças, é que possamos construir a paz. Mas quando será que estamos construindo a paz em nossas vidas?

Vamos imaginar algumas cenas e vocês irão me dizendo se estou construindo a paz, ou se estou promovendo a violência:

1- Quando na escola eu vejo meus colegas brigando, eu grito para eles continuarem, ou eu chamo a diretora para separar os colegas?

2 - Na minha casa eu vejo o meu irmão fazendo uma coisa errada, tirando um dinheiro do meu pai, eu conto para meu pai, ou eu fico calado porque não é comigo?

3 - Quando alguém de idade está precisando de ajuda para carregar algo muito pesado e eu posso ajudar, mas não ajudo eu promovo justiça?

4 - Quando alguém está sendo injustiçado sendo acusado por algo que não fez e eu, vendo que ele está certo, vou tentar retirar o engano, estou agindo com justiça?

5 - Quando ajudamos nossos pais em suas tarefas na nossa casa, estamos sendo frutos de justiça?

6 - Quando falamos mal de alguém mesmo sem conhecer, ou conhecendo também, estamos agindo com justiça?

Então, crianças, pelas muitas vezes, que mesmo sabendo como agir diante do que Deus quer, mas, no entanto não somos frutos de justiça no nosso meio, pois agimos contrário ao que aprendemos, gerando a discórdia e a violência. Vamos pedir perdão cantando.

Leitura – (1ª leitura) Agora crianças, vamos ouvir que O deserto é o lugar onde nada separa Jesus de Deus e, especialmente, o lugar onde Jesus busca o repouso da oração. Mas o deserto é também o lugar das tentações, que são provações para enfraquecer a busca da Terra Prometida. A vitória de Jesus sobre as tentações anuncia a Terra Prometida, onde toda a humanidade pode entrar se for fiel à Aliança em Cristo, prefigurada pela Aliança com Abraão e Noé.

Aclamação – agora nós ouviremos Jesus nos pedindo mais compromisso com o reino. Hoje ele vive uma situação onde é tentando pelo mal, assim como acontece conosco, mas ele o vence e se coloca a caminho da boa nova. Em pé com alegria, vamos todos cantar o canto de aclamação.

Preces da comunidade

Resposta - Não nos deixeis, ó Pai, cair em tentação.
1. Protegei a Santa Igreja contra todas as tentações de afastar-se da fidelidade ao Cristo e do serviço à humanidade.

2. Que as agruras do deserto, representado por um mundo pautado pela economia e não pela fraternidade, não derrotem nossos sonhos de justiça e de paz, nós vos pedimos.

3. Que todo o tipo de violência seja debelado, para que haja segurança pública, nós vos pedimos.

4. Que as vítimas de agressões corporais ou morais encontrem no poder público respaldo e apoio, nós vos pedimos.

5. Que as crianças e os indefesos tenham a proteção de toda a sociedade, nos vos pedimos.

6. Que esta Quaresma seja um caminho pedagógico que conduza à Páscoa da libertação da violência e da corrupção, nos vos pedimos.

Ofertório – A campanha da fraternidade vem compor hoje para cada um de nós, nosso desejo de viver a paz, longe do pecado, da tentação que nos faz reféns da violência. Por isso, a música da campanha da fraternidade deste ano, nos vem como numa oração. Vamos oferecer todo o nosso desejo expresso nos dizeres dessa música que nos chama a conversão e que possamos realmente ser convertidos e creiamos firmes nos propósitos do evangelho

(Crianças: Para fazermos essa oferta, eu recito a parte que está em preto e vocês respondem com a que está mais claro (pode mudar a cor para vermelho onde as crianças irão ler).

1. Feliz aquele homem que não anda * conforme os conselhos dos perversos;

2. Que não entra no caminho dos malvados * nem junto aos zombadores vai sentar-se;

3. Mas encontra seu prazer na lei de Deus * e a medita, dia e noite, sem cessar.

4. Eis que ele é semelhante a uma árvore * que à beira da torrente está plantada;

5. Ela sempre dá seus frutos há seu tempo * e jamais as suas folhas vão murchar.

6. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, * mas a estrada dos malvados leva à morte.

7. Sobre o justo o Senhor olha sempre, * seu ouvido se põe a escutar.

8- Que teus olhos se afastem dos maus, * pois, ninguém deles vai se lembrar. Amém

Comunhão – Jesus passou por todas as tentações, por todas as dores para que pudesse trazer até cada um de nós a salvação. Então temos que recebê-lo na maior alegria do mundo e pra isso vamos cantando bem bonito.

Ação de graças - As tentações de Jesus no deserto são as nossas hoje. Precisamos fazer as experiências do deserto para tomar consciência de que nós estamos submetidos às nossas próprias tentações a cada dia.

.Precisamos, de forma simples, nos converter para poder ultrapassar o nosso próprio limite. O deserto, se é lugar de tentações, também é lugar de REVELAÇÃO, por isso, crianças, vamos pedir a intercessão de nossa mãezinha querida, que ela nos ajude a atravessarmos esse deserto e possamos sair dele preparados , como seu filho Jesus o fez , nos sentindo cada vez mais fortes e mais atuantes junto ao que Deus quer de cada um de nós . Vamos todos rezar a Ave Maria.

Personagens: Giselda – Malvino - Narrador

A nossa história de hoje se passa numa chácara aqui bem Pertinho...

Lá havia uma grande área, onde todos estavam se preparando para a coroação da galinha Giselda como rainha de todo o terreiro.

Já fazia 40 dias que Giselda estava se preparando para a grande missão que iria assumir... e ela havia se retirado do terreiro para esta preparação, pois teria que estar muito forte...Muito decidida a enfrentar qualquer problema...

Mas, aconteceu que... De repente...Apareceu à sua frente um galo feio, mascarado...Se achando cheio de poder, segundo as más línguas, era cheio de maldade e seduzia a todos com seus recursos maldosos...

E. sabendo que Giselda era boa e justa, e que seria a rainha do terreiro, quis por logo em prática sua fama de mau... De tentador...E...Sabem como era o seu nome? Malvino, o malvado!

Malvino: - Có, có,có...Eu, Malvino Malvado, formado, letrado, soletrado, graduado e pós-graduado, mestrado, doutorado, PGH em toda malvadeza, venho agora, gastar esse meu talento com essa franguinha semi-analfabeta...Vamos lá, malvadeza!

Giselda... Gisseldinha...Se você quer ser mesmo a rainha do terreiro, porque não ordena a todas as galinhas que botem 2 ovos por dia, hein!?

Giselda: - Co, có, có... Nem só de pôr ovos vivem as galinhas, mas, porém, se botarem 1 ovo já é o bastante, pois cumpriram bem sua missão.

(Malvino, então, se contorce de raiva, faz bicos, mas tem outra idéia!).

Malvino: - Mas isso não vai ficar assim, não! Essa franguinha boboquinha me paga!

Giselda, Gisseldinha... Vamos dar um passeio?

(olhando para as crianças) Hoje eu engano essa trouxinha!

Vamos até aquela pedra alta... De lá avistaremos o terreiro...Veja só Gisseldinha, como é alto e bonito tudo isso!

Giselda: - É, é muito bonito! Có, có, có!

Malvino: - (se colocando atrás da Giselda) Có, có, có, se você realmente quer ser a Rainha do terreiro abra logo suas asinhas e pule, porque se suas amigas realmente te amam, elas virão ao seu auxílio para salvá-la e a colocarão nos ombros... a carregarão para que não tropece em qualquer pedra.

Giselda: - Có, có, có... Você não deve dizer essas coisas pra mim. Estiveram esses dias todos me fortalecendo com todas as coisas boas para a vida e o coração e a força de Deus está comigo! Quem tem Deus tem tudo, a seu malvinozinho.

Malvino: - Ora, sua chatinha!

(Êta franguinha difícil sô! Mas desta vez eu a engano, seja por mal ou por mal! Deixa comigo!) Giselda, Gisseldinha, vamos ao monte mais alto da chácara, pois tenho uma proposta pra lhe fazer...

Giselda: - É, Malvino? De novo?

Malvino: - É, mas você vai ver que negócio bom vai te propor!

Vê tudo isso, franguinha Giselda? Pois é tudo meu! Eu mando em tudo aqui! E se você se ajoelhar diante de mim e fizer tudo o que eu lhe ordenar, eu lhe darei tudo isso só pra você! O que acha? (ela fica forte e investe no galo)

Giselda: - Vá embora daqui, seu horroroso! Seu galo mau! De que te vale tanta instrução, graduação, pós-graduação e educação? Se disso tudo você não servir o irmão, nada vale!

Malvino: - Que irmão o que, Giselda! Sou filho único da Dona Mentira e do seu Falsidade! Tenho irmão, não! Tenho só estudo, instrução e formação.

Giselda: - Se tudo isso é usado só para dominar os outros, para ter poder... Para enganar...Você não tem é nada! E também esta não é a nossa lei... A nossa lei diz claramente que adoraremos a Deus e só a Ele prestaremos louvor e adoração. Saia daqui! Você não é bem-vindo no nosso meio.

Malvino: - Ó, como estou triste. De nada valeu minha sedução... Essa Giselda é revestida de uma força maior que eu não consigo entender!

(nesse momento entram as crianças com nariz de biquinho, carregando uma coroa e coroam Giselda como rainha do terreiro).

Assim como a franguinha Giselda, muitas vezes, somos tentados por algo sedutor, um tipo sedutor que se veste de formas diferentes como o orgulho, a inveja, o desamor, a injustiça... e até a violência , valores errados que nos enganam e nos fazem pequenos diante de Deus .

Com esses sentimentos de maldade e violência vamos nos envolvendo e podem até nos afastar do caminho pra Deus...Mas assim como Giselda que estava forte em Deus e venceu as tentações, também, nós, precisamos nos fortalecer em Deus, buscando colocar Jesus como o centro de nossas vidas e sendo ele o fruto da nossa busca diária, a justiça.

Palavra Cruzada da Campanha da Fraternidade 2009

Copie este link e cole na barra de endereço.

http://www.4shared.com/file/89597286/f5b3ec3b/Palavra_Cruzada_CF_2009.html

Apostila da Campanha da Fraternidade 2009

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http://www.4shared.com/file/89597507/4f224020/Apostila_CF_2009.html

Encontro para trabalhar com jovens >>> Tema: CF 2009

3º Encontro: FAMÍLIA, ESPAÇO DE EDUCAR PARA A PAZ

Ambientação: Palavras-chaves relacionadas ao tema “Segurança pública”e “Cultura da Paz”, imagem da Sagrada Família, fotos de familiares dos catequizandos.
Material necessário: Aparelho de som, Bíblia, folhas de papel ofício para cada participante, tesoura, cola, canetas coloridas ou pincéis atômicos, giz de cera, para mostrar no mural da paz.

Oração inicial: O catequista motiva o grupo a lembrar familiares e pessoas conhecidas que são sinais de luz para a cultura da paz. À medida que os participantes falam, acendem as velas no centro do grupo.

Dinâmica
Objetivo: Levar os catequizandos a refletir sobre os aprendizados que a família oferece.
Pode-se usar uma música instrumental durante este trabalho.
Cada catequizandos recebe um pedaço de papel e deve desenhar de maneira criativa os membros da sua família. Depois, registram duas questões: Como a falta de segurança atinge minha família.
Em seguida, os catequizandos, em duplas, partilham sobre o que desenharam. Após a partilha, os papéis são colocados ao centro junto com os demais símbolos. O catequista pode motivar a partilha com todo o grupo.

Tempo para conversar
• Quais os principais medos que enfrentamos em nossas famílias atualmente?
• Como o espaço familiar pode ajudar a construir uma cultura de paz?

Iluminados pela Palavra de Deus
Jesus resume seus ensinamentos no Mandamento do amor. O amor de que ele fala não é um sentimento abstrato. É o amor do samaritano, que socorre um homem ferido; o amor do pastor que dá vida pelas suas ovelhas; o amor do discípulo, que gera frutos de vida.
Um catequizando (a) lê o texto de João 15, 12-17.
Tempo para meditação
Conversando
• Que valores evangélicos são necessários à construção da cultura da paz?

Mural da Paz
Retomar o desenho feito no início do encontro. Motivar cada participante a, observando o desenho da família, lembrar que aprendizados vividos em família podem contribuir com a construção da cultura da paz. Depois registrar os desenhos.
Após a partilha, colar no mural.
Motivar o grupo a contemplar todo o mural. Depois, discutir:
• Que ação concreta podemos assumir, a partir da reflexão feita nestes encontros?

Oração final
A catequista anima o grupo a fazer preces espontâneas, de pedido, penitência ou ação de graças, e a lembrar pessoas e situações que movem a rezar, depois das reflexões realizadas nos encontros.

Encontro para trabalhar com jovens >>> Tema: CF 2009

2º Encontro: ESPAÇOS DE EDUCAÇÀO PARA A PAZ

Ambientação: Palavras-chave utilizadas no encontro anterior, objetos que lembrem a escola, igreja, casa...
Material necessário: Mural da Paz, Bíblia, folhas de ofício para cada catequizando participante, canetas coloridas ou pincel atômico, giz de cera e aparelho de som.
Oração inicial:
O catequista motiva o grupo a lembrar pessoas que trabalham pela paz, que geram luz para a sociedade. À medida que os participantes falam, acendem as velas no centro do grupo.
Começando a conversa: A partir do poema de Cecília Meireles, vamos propor um novo olhar a respeito do tema abordado. Se o que nos apresentam hoje é a discussão da violência, façamos um exercício de olhar de outro ângulo, nos rumos da construção de uma cultura de paz, a partir do processo educativo que se dá dentro do espaço escolar, na igreja em casa.
(Entregar a cada catequizando uma cópia do poema de Cecília Meireles)
A arte de ser feliz

Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Dinâmica
Iluminados pela poesia, cada pessoa do grupo receberá uma folha de ofício com o desenho de uma janela. Também pode ser entregue uma folha branca, motivar cada um a desenhar a sua janela.
Dentro dessa janela os catequizandos expressarão por palavras ou desenhos o que vêem de ações de violência e o que percebem como forma de construção da cultura de paz nas relações estabelecidas nos diferentes ambientes (escola, igreja, família...) .
Os catequizandos são convidados a colocar sua janela em um lugar de destaque, como gesto de entrega desse olhar lançado para a realidade.
Motivar a partilha sobre os desenhos feitos.
Canto: A paz, Gilberto Gil.

Iluminados pela Palavra de Deus
Jesus no seu compromisso com a paz, apresenta novos valores para nortear as relações sociais. Ele ilumina uma postura de vida pautada na fraternidade e na justiça.
Um catequizando (a) lê pausadamente o texto de Mateus 5, 3-12.
Após a leitura e tempo para meditação pessoal, o catequista, motiva o grupo a conversar:
• Que missão nós, cristãos e cristãs, temos que assumir na construção do Reino?
• Como as Bem-aventuranças podem ser vividas concretamente no nosso dia-a-dia? E como elas contribuem para a construção da cultura da paz?
Tempo para conversar.

Mural da Paz.
Retomando as janelas pessoais e a partilha feita, o grupo produzirá um cartaz com palavras que remetem às ações de busca pela paz. A idéia é sintetizar palavras-chave para a construção da Cultura da Paz.
Diante do cartaz, levantar as questões:
• O que podemos fazer para levantar a bandeira da paz nos espaços em que participamos, escola, igreja...?
• A partir desse diálogo, em que nos propomos a repensar nossas ações para a construção da Cultura da Paz nos diversos espaços que frequentamos?
Colar no mural as janelas desenhadas, completando os recortes feitos no encontro anterior.
Pedir que os catequizandos tragam fotos da família para o próximo encontro.

Oração final
Canto que ajude na interiorização, à escolha do grupo.
O catequista motiva o grupo a rezar pelas iniciativas em favor da paz e da justiça.
Rezar o Salmo 85 (84)

Encontro para trabalhar com jovens >>> Tema: CF 2009

1º Encontro: EDUCAR PARA A CULTURA DA PAZ

Ambientação: Preparar o espaço com faixas e palavras-chave relacionadas ao tema “Segurança pública”e “Cultura da Paz”. Colocar no centro velas apagadas, de diferentes formatos, tamanhos e cores.

Material necessário: Aparelho de som, Bíblia, jornais e revistas para recortar, tesoura, cola, canetas coloridas ou pincéis atômicos, papel grande para o Mural da Paz.

Oração inicial: O catequista motiva o grupo a lembrar situações, espaços e grupos em que a segurança pública necessita de luz. À medida que os participantes, acendem as velas no centro do grupo, pode-se cantar a Oração de São Francisco ou o Hino da CF, ou simplesmente ouvir no aparelho de cd.

Começando a conversa: A CF deste ano nos convida a voltar nossos olhos à segurança pública. Nestes encontros, no entanto, não queremos falar simplesmente de violência. Optamos pelo caminho propositivo: falar de segurança, a partir da necessidade de cultivar a paz.
Quando falamos em cultivar a paz, afirmamos novas formas de convivência baseadas na conciliação, na generosidade, na solidariedade. Afirmamos o respeito mútuo e absoluto aos direitos humanos e às diferenças. Afirmamos a rejeição a toda forma de opressão e de violência. Afirmamos a justa distribuição dos recursos naturais e materiais, o livre fluxo de informações e a partilha do conhecimento.

Dinâmica
Objetivo: Estimular a capacidade de descrição e análise de situações e estabelecer relações entre violência e paz.
Disponibilizar jornais e revistas para que os catequizandos, destaquem com palavras e imagens de violência e paz. Podem ser utilizadas reportagens, recortes, fotos, imagens, palavras-chave, etc. O material destacado por cada participante formará um painel.
Quando o trabalho estiver pronto o catequista, motiva o grupo a escutar a música CORAÇÃO CIVIL ou SOLDADOS DA PAZ , A PAZ – Gilberto Gil. A partir da música o grupo descreve as situações de violência e de paz expressas no painel, comentando o que vê e o que sente diante delas. O catequista pode fazer alguma pergunta ou destacar algum aspecto, procurando provocar o grupo a relacionar as situações entre si.

Iluminados pela Palavra de Deus
Refrão meditativo: Força da paz / cresça sempre, sempre mais / Que reine a paz / E acabem as fronteiras /
O profeta Isaías anuncia Jesus como o Príncipe da Paz (Is 9,5).
Ele vem para instaurar um novo tempo de fraternidade, e envia seus discípulos como mensageiros da paz.
Pedir que algum catequizando leia pausadamente o texto de Lucas 10, 1-6.
Tempo para meditação pessoal.
Tempo para conversar.
• Em nossa comunidade, cidade, quais são as ameaças à construção da cultura da paz?
• Que ações nós podemos assumir para ajudar na construção da paz?

Mural da paz
Ao longo dos encontros, montaremos nosso Mural da Paz. O Mural é um trabalho para ser mantido em exposição. Assim, outras pessoas terão a oportunidade de receber essa mensagem de paz. O mural não inspira solidariedade apenas em quem trabalha nele, mas em qualquer um que esteja disposto a construir um mundo melhor.
A cada encontro, uma parte do mural será completada. Ao final, outras pessoas também poderão contribuir na construção.

Passo do dia
• O grupo faz um painel de papel para desenhar ou prepara uma parede para ser pintada.
• Colocar, nas margens do painel: respeitar a vida / rejeitar a violência / ser generoso / redescobrir a solidariedade / preservar o planeta e ouvir para compreender.
• Cada participante coloca no Mural o resultado do trabalho feito no início do encontro.

Oração final
Canto que ajude na interiorização, à escolha do grupo.
O catequista motiva o grupo a relembrar pessoas conhecidas que foram vítimas da violência. Colocar essas pessoas na intenção da oração.
Depois rezar o Salmo 85 (84)
Pai Nosso
Canto da paz (escolha do grupo)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Texto teatral para CF 2009 – O BRIGUENTO.

De Emilio Carlos

(Para encenar este texto você pode trabalhar com atores e o narrador. Outra possibilidade: desenhos das cenas principais em cartolinas que entram de acordo com a história + vozes das personagens feitas por atores. Ou então narrador + fantoches. Ou ainda narrador + teatro com bonecos de vara).

NARRADOR – Oi! Tudo bem com vocês? Este ano a Campanha da Fraternidade traz como tema a paz. E é disso que eu quero falar hoje: paz! Todos nós somos responsáveis pela paz. Paz em casa, paz no trânsito, paz na escola, paz na vida. Mais do que nunca todos
precisamos de paz. Então hoje eu vou contar pra vocês uma história de um menino que era muito briguento. Todos preparados? Então vamos lá! Era uma vez um menino chamado Elias.

ELIAS – (entra fazendo panca de valente).

NARRADOR - Elias era briguento como ele só. Na escola brigava com todos os colegas. Batia nos meninos e nas meninas assim, por qualquer coisa. Querem ver? Um dia o Elias levou um carrinho para a escola.

ELIAS – (tira do bolso de trás um carrinho)

NARRADOR - E o Joãozinho gostou muito do carrinho.

JOÃOZINHO – (entra) Olha que carrinho legal!

NARRADOR - Foi só o Joãozinho chegar perto do carrinho... que o Elias já deu um tapa na cara dele. O Joãozinho chorou e chorou. Coitado.

JOÃOZINHO – (chora e sai de cena)

NARRADOR - Depois, na hora do lanche, a Talita sentou perto do Lucas. E lá veio o Elias dizendo:

(Entram Lucas e Talita. Lucas se senta e Talita senta perto dele).

ELIAS - Sai que esse lugar é meu!

TALITA - Mas eu cheguei primeiro...

NARRADOR - Sabem o que o Elias fez? Deu um empurrão na Talita, que foi parar no chão. E a Talita chorou e chorou. Coitada.

TALITA – (se levanta do chão chorando e sai de cena)

LUCAS – (se levanta e diz a Elias) Muito feio viu Elias!

ELIAS – (ri maldosamente)

LUCAS – (vai atrás de Talita) Talita! Talita! (sai de cena)

ELIAS – (ri e esfrega as mãos olhando para o público)

NARRADOR - Na hora de brincar no parquinho o Jorginho se sentou no balanço.

JORGINHO – (entra e se senta no balanço)

NARRADOR - E lá veio o Elias arrumar confusão.

ELIAS - Sai daí que eu quero brincar!

JORGINHO - Me deixa brincar um pouquinho, vai.

NARRADOR - Não adiantou pedir. Porque o Elias deu um soco no Jorginho, que caiu no chão. E o Jorginho chorou e chorou. Coitado.

JORGINHO – (chora, se levanta e sai de cena)

ELIAS – (ri)

NARRADOR - O Elias já tinha batido em todos os meninos da classe. E em todas as meninas também. Daí sabem o que aconteceu? Todo mundo parou de falar com o Elias. Ninguém mais brincava com ele. Ninguém mais conversava com ele.(Todos os atores voltam, e ficam de costas para Elias)

NARRADOR - O Elias ficou sem amigos.

ELIAS – Oi gente. Tudo bem? E aí?

TODOS – (olham para o lado, para o alto, disfarçam e ignoram o Elias)

NARRADOR – É, o Elias ficou sem amigos. E quando percebeu isso... o Elias chorou e chorou. Coitado.

ELIAS – (chora) Ninguém mais fala comigo. Ninguém. (chora)

NARRADOR – E aí o Elias se sentou lá no cantinho, triste, chorando. Daí o Joãozinho sentiu falta do Elias. E a Talita também. E o Jorginho também. Bem, todo mundo sentiu falta do Elias. Procuraram e procuraram – até que encontraram o Elias ali, chorando no cantinho. Mas por que ele estava chorando?

ELIAS - Porque vocês não querem mais ser meus amigos.

NARRADOR - Daí os colegas explicaram.

JOÃOZINHO - É porque você só bate na gente.

NARRADOR - O Elias percebeu que estava errado. Não se pode bater nos amigos nem nas amigas. E então ele disse:

ELIAS - Prometo que nunca mais eu vou bater nem empurrar.

NARRADOR - Os colegas do Elias ficaram tão felizes que até gritaram êêêêêê bem alto.

TODOS – Êêêêêêê!

NARRADOR - Dali pra frente eles ficaram amigos. Ninguém nunca mais bateu em ninguém. E sabem o que aconteceu? Todos foram muito felizes.(Todos abraçam o Elias e depois ficam de frente para o publico e cantam um pedaço da música da campanha da fraternidade).

Pinte os pontinhos: O paralitico

Descubra a cena: O paralitico

Coloque as cenas em ordem: O paralitico

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Teatro: O Paralitico ( Ano B – 7º. Domingo Comum. Marcos 2, 1-12)

JOCA – (entra) Oi pessoal!

CLARINHA – (entra) Oi pessoal!

JOCA – Oooooooi!

CLARINHA – Oooooooi!

JOCA – Clarinha: sabe de uma coisa?

CLARINHA – Não sei, Joca.

JOCA – Você não sabe?

CLARINHA – Não. Você não contou ainda...

JOCA – Clarinha: eu gostei muito do Evangelho de hoje, viu?

CLARINHA – Eu também, Joca.

JOCA – Olha: essa história do homem paralítico me deixou emocionado.

CLARINHA – É uma história de fé, Joca.

JOCA – Então vamos explicar para as crianças?

CLARINHA – Vamos sim, Joca.

JOCA – Gente: no tempo de Jesus...

CLARINHA -...Há dois mil anos atrás...

JOCA -...Havia um homem paralítico.

CLARINHA – Quer dizer: o homem não conseguia andar.

JOCA – Ficava sempre deitado na cama.

(Entra uma ilustração do homem na cama).

CLARINHA – Olha ele aí.

JOCA – Coitado.

CLARINHA – Mas aconteceu uma coisa, Joca.

JOCA – O que, Clarinha?

CLARINHA – Na cidade em que o doente morava chegou Jesus.

(Entra ilustração de Jesus. Sugestão: fazer essa encenação com ilustrações em palitos de churrasco. Assim as ilustrações terão movimento).

JOCA – Ah, eu adoro Jesus!

CLARINHA – Eu também, Joca.

JOCA – Clarinha: o doente está lá e Jesus está ali. É só levar o doente para Jesus, e pedir para Jesus curá-lo.

CLARINHA – É, boa idéia... Mas só que...

JOCA – O que, Clarinha?

CLARINHA – Todo mundo queria ver Jesus.

(Entram ilustrações de várias pessoas e ficam entre Jesus e o doente).

JOCA – Nossa! Encheu de gente!

CLARINHA – É: tinha muita gente mesmo!

JOCA – Olha lá, Clarinha: o doente não consegue nem ver Jesus direito.

CLARINHA – É: ta difícil, Joca.

JOCA – Mas se Jesus visse o doente... Ele podia curá-lo...

CLARINHA – Pois é, mas... Não dá pra chegar perto de Jesus. Tem muita gente.

JOCA – Olha, Clarinha: tem dois homens pegando o doente. Olha: eles estão levando o doente pelo outro lado!

CLARINHA – Joca: eles estão subindo na casa onde Jesus está.

JOCA – Gente do céu: cuidado pra não derrubar o doente aí!

CLARINHA – Eles estão descendo o doente pelo telhado, atrás de Jesus.

JOCA – É: já que não dava pra passar... Os homens deram um jeito.

CLARINHA – Ufa: conseguiram! O homem agora está perto de Jesus.

JOCA – E quando Jesus viu a fé daqueles homens, ele disse assim:

JESUS – (voz em off) Filho: os teus pecados estão perdoados.

JOCA – Olha, que legal!

CLARINHA – É, Joca. E Jesus disse mais ainda:

JESUS – (em off) Levanta e anda.

(Música – o homem se levanta da cama).

JOCA – Olha! Ele está se levantando!

CLARINHA – É um milagre, Joca!

JOCA – Clarinha: que legal!

CLARINHA – Gente: Jesus perdoa nossos pecados.

JOCA – E também cura nossas doenças.

CLARINHA – Jesus nos liberta de todo o mal.

JOCA – Então nunca se esqueça de ter sempre Jesus no coração.

CLARINHA – Todo dia, toda hora.

JOCA – Sempre!

CLARINHA – Tchau pra vocês!

JOCA – Tchau!

Desenho para colorir: O paralitico.

Missa Completa para crianças: O Paralítico.

Acolhida – Boa noite queridas crianças. Boa noite a todos aqui presentes. Sejam todos muito bem-vindos a esta celebração.

Hoje crianças, vamos ler duas palavras que Jesus tem nos falado nesses últimos domingos. São aquelas lá. Leiam: (escreva em uma cartolina e deixe em um lugar de destaque).

EFICIENTE e DEFICIENTE...

Vamos ver quem sabe o que elas significam?... (Em uma cartolina desenhar um garotinho que de para tirar as perninhas, os bracinhos e o olho.)

Nós somos eficiente?

Vamos ver... Como conseguimos andar até aqui?

Podemos-nos mover sozinho. Pula, dança, mostra quem está de vermelho na igreja.

Mas e se tirarmos essa perninha? (demonstrar)

Agora anda. Ficou difícil, né?

E se for os bracinhos? Como é que ele poderia abraçar alguém?

E se fosse a visão? Se ele não a tivesse?

Então você não seria eficiente mais, seria deficiente... Não poderia sozinho fazer tudo...

Precisaria de alguém o ajudar...

Mas vocês acreditam que existem pessoas, que mesmo com todos os quesitos para serem eficientes, se fazem deficientes?

Têm bracinhos, mas não sabem abraçar... Tem braços e mãos fortes, mas não sabem amparar quem está precisando delas...

Têm perninhas perfeitas, mas não vão ao encontro de quem precisa delas...

Não sabem falar palavras de carinho... De perdão... É... São deficientes do coração...

Por isso, hoje Jesus vem nos mostrar com a cura de um deficiente, um paralítico que foi levado a ele, que nós também precisamos ser assim, podemos levar aos outros a cura, através de nossa eficiência.
Podemos perdoar nossos irmãos do mal que eles praticam e podemos também ajudar na deficiência de outros.

É somente com o coração eficiente que mudamos a nossa ineficiência com nossos irmãos.

Em pé com alegria vamos todos cantar para nossa missa iniciar

Ato penitencial – Olhem só, crianças , já que estamos falando em eficiência e deficiência, vamos entender o que pode ser eficiente para nossa vida e de nossos irmãos e o que pode ser deficiência para nós, Deus e eles também?
Aqui eu tenho várias palavras soltas no chão. Preciso de duas crianças para separá-las entre sentimentos que são eficientes dos que não são, ou seja, os deficientes, quem se habilita?

Podem começar:

Coloque no quadro o que é eficiente pra nossa vida e o que nos faz deficientes para Deus e os irmãos onde se encontra a faixa.

(depois das palavras pregadas no quadro, leia-as na ordem em que se encontram).

Egoísmo é deficiente porque é pecado

Amor é eficiente porque são sentimentos que devemos ter... (assim por diante com as outras palavras_ rancor, inveja, caridade, fraternidade, bondade, mentiras, brigas, violência).

Então, crianças, vamos nos livrar da deficiência? Ou vocês querem continuar deficientes?

Muito bem, queremos ser eficientes diante de Deus e de todos. Então vamos pedir perdão a Deus por todas as vezes que nos deixamos contaminar pelo pecado, causando assim nossa deficiência. Vamos fazer esse pedido, cantando.

Hino de gloria – louvando e cantando, vamos nos encontrando com Deus nessa caminhada de vida nova . Vamos todos cantar com alegria

Leitura – Agora bem sentadinhos e bem caladinhos também, vamos ouvir nossa leitura de hoje. Nela somos convidados a viver uma nova vida, baseada na misericórdia e no perdão.

Aclamação – No evangelho de hoje, Jesus, por ser o filho de Deus, mostra o seu poder de curar o homem que sofre e de perdoar-lhes seus pecados. Mas antes de ouvi-lo, vamos todos cantar o canto de aclamação.

Ofertório – (Placas com os dizeres em negrito a serem oferecidos pelas crianças)

Aprendemos no evangelho que para que haja a cura, é preciso que também se haja coragem...

Hoje queremos oferecer ao nosso Deus os sentimentos que muniram o paralítico para que ele pudesse ser curado pela ação do amor de Jesus.

Queremos oferecer a insistência, porque sem ela ele jamais seria curado.

Queríamos oferecer a fé, porque ninguém se cura de uma deficiência se não tiver fé.

Queremos oferecer os amigos que temos, pois graças a eles podemos encontrar o caminho da cura, da alegria e da salvação muitas vezes.

Queremos oferecer a coragem de enfrentar nossas deficiências e querer tornar eficiente na busca a Deus
Queríamos oferecer o perdão que foi concedido ao paralítico e que devemos também conceder aos nossos irmãos para que em nós também se realize o perdão

Queremos oferecer o amor... Aquele mesmo amor eficiente que curou o paralítico, que veio do filho de Deus a encontro daquele que nele acreditava.

E por fim, junto ao pão e ao vinho, oferecemos a persistência... Que sejamos assim, persistentes na conquista de nossa eficiência diante de Deus e dos homens. Tudo isso oferecemos ao nosso Deus e o nosso canto também.

Comunhão – Também queremos ser curados, meu Jesus, pelo amor que sai de suas mãos.. Também queremos ser perdoados, meu Jesus, pelas palavras de vida nova que brotam de seu coração. Por isso estamos aqui para nos alimentarmos de seu amor e vamos fazê-lo com muita alegria indo ao seu encontro, cantando:

Ação de graças – Hoje, nós iremos agradecer ao nosso Pai do Céu pelo seu grande amor que nos cura e nos liberta do pecado. Em silêncio, vamos agradecer pela nossa família, pela nossa saúde, pelos amigos, pedirmos também por todos aqueles que precisam de sua cura , que o Senhor seja sempre eficiente em suas ações curando nossas ineficiências . Amém.

SÓ UM CORAÇÃO SEM AMOR É DEFICIENTE.

Era uma vez...

Num lugar bem longe... Em um povoado onde as pessoas só acostumaram dar valor a quem sabia fazer algo diferente...

Sabia dançar? Era chique!!!

Sabia cantar? Que beleza!

Sabia fazer contas? Que "sabe-tudo”!

Sabia desenhar? Que espetáculo!

E então todas as pessoas se preocupavam em saber algo diferente, pois quem nada sabia, quem não tinha esse algo a mais... Era logo afastado de todos, excluídos, se tornavam deficientes... Pois estava vazio de talentos e isso era muito perigoso... Podia ser contagioso...

E muito que estavam nesse espaço de exclusão em certa época de suas vidas havia realizado grandes feitos, mas havia se esquecido... Sua riqueza havia sumido de repente... Isso era muito mais triste...Ficavam lá... Separadas... Isoladas... Ninguém nem falava nelas... Era uma situação bem... Triste...
Mas, naquele lugar vivia a Olívia, que fazia algo muito especial, que todos admiravam... Contava histórias... E isso desde pequenina... Quando foi abandonada naquele lugar... E por causa disso, todos a acolheram e nem ligavam para seu pezinho torto, pois ela sabia fazer algo que ninguém mais fazia por lá... Eram histórias de peixes... De árvores... Histórias de bichos grandes e de bichinhos bem pequeninos... De estrelas de mar... De céu... Histórias que encantavam a todos... E muitos saíam de longe para a ouvir... Ela era um presente para todos... Ela fazia o que sabia... De onde será que vinham todas aquelas invencionices da Olívia? Todos se perguntavam... E ela dizia:

- Eu só sei que sei...

Mas, já havia algum tempo acontecia uma coisa estranha com a Olívia...Ela estava sentindo umas zonzeiras... Umas coisas esquisitas... E quando, no auge da historinha, na maior ação, dava um "branco" e ela dizia... Do quê é mesmo que eu estava falando?

Aquilo a deixava apavorada... O quê estava acontecendo? Ela agora sabia que não sabia!

E foi assim até que todos descobriram que Olívia não sabia que sabia, não tinha mais aquele talento de encantar a todos... Sua caixinha de histórias estava vazia... Não havia nada mais por lá...

E como acontecia a quem não tinha mais sua riqueza, ela estava fora... Foi chamada de "deficiente"... Podia até contagiar os outros.... Cruzes!! Isso não!! Ficar uma comunidade pobre? Nunca!!! Que ela vá para o vale dos esquecidos!! Junto aos que nada sabiam... Os vazios... Os tristes...

Oh!! Que triste fim para Olívia que era tão rica!!

Mas, foi quando apareceu lá pelo vale dos esquecidos o "Azulzinho" que tudo começou a mudar...

Ele chegou perto das pessoas que estavam tristes, esvaziadas e começou a falar que mesmo sabendo que elas nada podiam lhe dar em troca, ele queria lhes dar uma grande coisa... Contava a eles e à Olívia, que não estavam vazios como os outros diziam... Que a riqueza estava dentro deles ainda... Porque era Deus mesmo quem a havia dado... Eram seus talentos... Seus dons...Seu jeito próprio de ser, que por medo se trancaram, mas não foram embora... Era só entender novamente que tudo vinha Dele... E era por Ele que tudo acontecia... Era só entender que se sabia por causa de Deus e tudo se revelaria novamente... Sua missão era colocar ainda mais amor em tudo que faziam...

E naquele momento, um que havia ficado sem voz, começou a louvar a Deus cantando... A bailarina que havia entortado o pezinho aproveitou a música e saiu dançando... O Pateta pegou seus pincéis e numa fúria saiu a pintar amor por todos os lados... E... Olívia... Buscou seu livro de histórias e abrindo-o devagarzinho foi vendo todas as coisas voltarem para dentro dele... Estava cheio de idéias e ela também saiu correndo para contar a todos que para não se perder é preciso encontrar Deus na sua "riqueza”...

Que deficiente é aquele que não sabe dar do que Deus lhe deu aos outros...

Assim, o rei dos deficientes se tornou o reino das eficiências, onde todos podiam fazer algo de bom para si e para os que lhe rodeavam.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Teatro: O homem doente / Ano B – 6º. Domingo Tempo Comum. Marcos 1, 40-45

NARRADOR – Oi pessoal! Tudo bem? Hoje eu vou contar uma história pra vocês. Era uma vez um homem que estava doente.

(Entra Zé, em andrajos, andando de cabeça baixa, e se senta no chão).

NARRADOR – Seu corpo estava doente e os médicos não tinham cura para ele. O Zé já tinha tomado todos os remédios, tinha feito todos os tratamentos, e nada de sarar.

(Entra um amigo do Zé).

AMIGO – E daí, Zé? Melhorou?

ZÉ – Melhorei nada. Estou é pior.

AMIGO – Mas e os médicos?

ZÉ – Eles não podem me curar. Ninguém pode me curar.

AMIGO – Não diga isso, Zé. Deus pode tudo.

ZÉ – (desanimado) É...

AMIGO – Vá à igreja, Zé. Peça a Deus com muita fé. Você vai ver.

ZÉ – (desanimado) É...

AMIGO – Tchau. Se cuida, hein?

ZÉ – (resmunga) Hum...

NARRADOR – Pois é, gente: o Zé estava doente de corpo e de alma, como se diz. Já fazia muito tempo que o Zé não entrava na igreja. Tinha se esquecido de Deus, mas Deus não se esqueceu dele.

Zé – (tosse e geme de dor)

NARRADOR – Ele está ficando pior, gente.

ZÉ – (tosse)

NARRADOR – Zé: só o maior de todos os médicos pode lhe curar.

ZÉ – Quem? Quem é ele?

NARRADOR – Jesus.

(Música)

NARRADOR – Naquela hora Zé resolveu rezar. Ele se ajoelhou e pediu. Pediu com o coração aberto. Pediu com fé.

ZÉ – Jesus: se o Senhor quiser pode me curar. Me cure, Senhor.

(Mùsica. Jesus entra. Luz atrás de Jesus. Zé está de cabeça baixa).

JESUS – Eu quero: fique curado.

(Música – Jesus toca em Zé. Pausa. Logo depois Zé vai se sentindo melhor, e ainda ajoelhado levanta sua cabeça e diz)

ZÉ – Glória a Deus!

(Música – Zé fica ajoelhado perto de Jesus).

NARRADOR – Quantos de nós estamos doentes aqui e agora? Quantos de nós temos doenças em nosso corpo e em nosso coração? Jesus pode nos curar! Então tenha fé em Jesus e diga:- Senhor: se quiseres pode me curar. E Jesus vai cura-lo!

Missa Completa para crianças: A cura do leproso

Acolhida – Boa noite, queridas crianças. Boa noite a todos os presentes em mais um encontro com Cristo.

Hoje, o evangelho vem nos contar que Jesus curou um leproso, olha só que coisa maravilhosa! È claro que vocês sabem o que é lepra, não é mesmo? O quê? Vocês não sabem?

Ah... Pode deixar que eu vou explicar para vocês. A lepra é uma doença contagiosa, é dessas que se uma pessoa a tem e se encostarmos nela, pegamos à doença, sabiam?

É uma doença que enche o corpo de feridas horríveis e que, no tempo de Jesus, quem estava contaminado por ela sofria grande preconceito, igual a quem tem AIDS hoje. Tem muita gente por ai (nós não, viu, os outros, sempre os outros) que tem preconceito e excluem também a pessoa que está contaminada pela AIDS, e fazem isso sem saber como que se contrai a doença.

Pensem bem , se vocês soubessem que eu tenho AIDS vocês me abraçariam , beijariam, ficariam aqui no altar meu lado? Alguns sim, mas muitos não.

Pois Jesus no evangelho ficou frente a frente com um homem que estava com o corpo coberto pela lepra e que iria morrer muito breve.

Pela sociedade da época, ele era chamando de impuro, por isso ao entrar na cidade deveria tocar um sino avisando de sua entrada, para que todas as pessoas pudessem se recolher em suas casas, ninguém podia nem vê-los, muito menos tocá-los.

Mas esse leproso fez diferente, ele pediu a Jesus que o curasse e sabe o que Jesus fez? Perguntou pra ele se ele queria então a cura, ele disse que sim. Então Jesus o tocou sem medo , com amor e o curou . Jesus o pediu que não contasse a ninguém, pois sabia que pelo seu poder e pela sua bondade seus inimigos ficariam ainda mais perigosos.

Estão vendo, crianças, como Jesus é bom, como seu poder vem curar todo mal que está no homem?
Jesus faz o bem vencer o mal.

Vamos todos então com alegria darmos início nossa celebração cantando.

Ato penitencial – (Pode ser uma lâmina onde se desenha à maçã boa e depois ela sendo invadida pelo verme, ficando murcha... ou se pode usar a própria maçã e simular o ataque do pecado com uma varinha, furando-a).

O leproso disse a Jesus:

__Senhor, quero ser limpo.

Jesus o tocou, não teve medo, não teve nojo. Jesus o curou com amor. Ele ficou compadecido diante da situação de dor daquele homem.

Hoje precisamos ser curados também da doença do pecado que é a pior doença do mundo.

Ela começa assim, vamos fazer uma comparação com uma maçã.

Assim que nascemos, somos aquela maçã linda, mas quando a gente começa a crescer e descuidamos de nosso fruto, vem um vírus contaminador que nos pega desprevenido, nos contaminando pelo pecado que é uma doença que mata o amor de Deus dentro de nós.

Ela vem como aquele verme ali, vejam só! Furando um buraquinho dentro do nosso fruto, trazendo discórdia, inveja, maldade, egoísmo, desobediência, falta de respeito e, com tudo isso, que ele carrega e carrega maldades, nos furando a todo o momento deixando nosso fruto doente, sem forças de lutar contra o verme do pecado. Vejam só como fica nossa maçã depois que o pecado invade? Ele ficou murcho e triste, sem vida, sem Deus.

Então é nesse momento em a doença do mal tomou conta de nós, estamos doentes, fracos na fé... falta a força de Deus pra nos erguer.

Então quem é que pode nos salvar? Quem tem a coragem de livrar nosso fruto deste mal tão grande?

Ah, o leproso soube pedir! Ele pediu a Jesus que o curasse e Jesus o ouviu, teve compaixão e curou o leproso do seu mal, de sua contaminação.

Assim também nós o faremos hoje, vamos pedir a Jesus que cure nosso coração do pecado, que arranque o verme do mal da nossa maçã e nos cure de toda a doença.

Vamos então crianças confiar no perdão de Deus, cantando!

Hino de louvor – e é louvando o Senhor que garantimos ainda mais nossa fé. E manifestando toda a nossa alegria, vamos cantar louvando com muita alegria o nosso Deus.

Leitura – agora bem sentadinhos, vamos ouvir nossa leitura. E a leitura de hoje vem nos falar que devemos entender como tratar as doenças e não ter preconceitos contra os doentes que já sofrem. Então vamos ouvi-la?

Aclamação – Eis um princípio importantíssimo do Cristianismo. A saúde domina a doença, e não o contrário. O mal vence o bem. A graça é mais forte que o pecado. Por isso, nunca perdemos o otimismo, Jesus nos mostra isso no evangelho que iremos ouvir, ao curar um leproso. Mas antes de ouvi-lo, vamos todos ficar em pé e cantar com alegria.

PRECES

1. Pelas pessoas investidas de ministérios, em nossas Igrejas, para que, a exemplo de Jesus e do apóstolo Paulo, ajudem a superar preconceitos e reintegrar pessoas marginalizadas, rezemos.

2. Pelas pessoas que possuem liderança política, para que desenvolvam ações em favor dos mais fracos da sociedade, rezemos.

3. Pelas pessoas que se dedicam à saúde, para que lutem pela vida e pela integração das pessoas enfermas, em primeiro lugar, rezemos.

4. Para que cada um de nós saiba dar testemunho e evangelizar nos desertos de nossa sociedade, onde vivem pessoas abandonadas, rezemos.

5. Por nossas crianças, que vivam sua fé que busquem em suas vidas serem generosas, carinhosas e caridosas com as pessoas doentes e carentes , rezemos

Ofertório – (caixas de remédios com nomes fictícios, ou com os citados pelo ofertório)

Como vocês viram Jesus é o remédio da nossa vida. E esse remédio que nos cura das feridas, que limpa nossos pecados, que retira de nós o mal.. Esse presente de cura nos foi dado por Deus, pai carinhoso que nos ama e nos quer são e salvos de todo o mal e de toda doença...

Hoje, Senhor, queremos agradecer, ofertando também o que temos o que somos tudo que podemos doar em nossa pequenez. Oferecer-lhe nosso melhor e, para isso, trouxemos os remédios que acreditamos:

Trouxemos o MELHORAL para acabar com o mal
Trouxemos o remédio ANADOR para tirar todo rancor
Trouxemos o MEL AGRIÃO para sermos bons com nosso irmão
Trouxemos NOVALGINA para no coração fazermos uma faxina
Trouxemos ANAFE para crescermos em nossa fé
Trouxemos TIRADOR demonstrando a Deus nosso grande amor

Trouxemos junto ao pão e ao vinho todos os medicamentos necessários para que Deus se sinta feliz, nos vendo felizes também, medicamentos estes que moram em nosso coração, fé, alegria, coragem, fraternidade. Com alegria , vamos cantar o canto do ofertório .

Ação de graças

Vamos ouvir uma história com atenção pra gente sentir o quanto é importante nos alimentarmos de Deus, a importância da celebração em nossa vida, de nos sentirmos amparados pela presença amorosa de nosso Pai e com o laço que nos une aos nossos irmãos.

POR QUE IR À IGREJA?

Um freqüentador de Igreja escreveu para o editor de um jornal e reclamou que não faz sentido ir à Igreja todos os domingos.

”Eu tenho ido à Igreja por 30 anos", ele escreveu,” e durante este.

Tempo eu ouvi uns 3.000 sermões. " " Mas por minha vida, eu não consigo lembrar nenhum si quer deles... Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os Padres e Pastores estão desperdiçando o tempo deles pregando sermões!

Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para prazer do Editor em Chefe do jornal. Isto foi por semanas, recebendo e publicando cartas no assunto, até que alguém escreveu este argumento:

“Eu estou casado já há 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições. Mas, por minha vida, eu não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma destas 32.000 refeições.

Mas de uma coisa eu sei... Todas elas me nutriram e me deram à força Que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha fome espiritual, eu estaria hoje morto espiritualmente.”.

Quando a gente está resumido a NADA... DEUS está POR CIMA DE TUDO! Fé vê o invisível, acredita no inacreditável, e recebe o impossível! Demos graças a Deus por nossa nutrição física e espiritual!"



Os dois potes

Narração com lâminas apresentadas no retroprojetor.

Adaptação

Esta é a história de 2 potinhos. Existia um carregador lá da China que possuía 2 grandes potes. Ele usava os potes para carregar água até a casa de seu chefe.

Todos os dias ele colocava água nos potes, pendurava um em cada ponta da vara. Colocava a vara atravessada no pescoço e trilhava seu caminho até seu destino.

Um dos potes, aquele ali, tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito, lindo e chique. Sempre chegava cheinho de água até o fim de sua longa jornada...entre o poço e a casa do chefe.

Já o pote rachado, pobrezinho, tapava daqui, tapava dali, mas qual nada. A água ia saindo e ele sempre chegava apenas pela metade de água.

Foi assim durante muito tempo. Diariamente o carregador entregava um pote e meio de água na casa do chefe.

O pote perfeito, não cabia em si de contentamento. Ah, como era lindo, que desenhos, que bordas! Como ele se gabava de seus feitos e realizações. Se vestia de ouro. Se coloria de enfeites brilhantes . Se achava o melhor. Ele sim! Era perfeito...

O potinho rachado, não! Ele não se gabava de nada...Ele sofria! Sofria e se envergonhava de sua imperfeição. Se sentia pequeno, triste, infeliz, miserável mesmo, porque não era capaz de realizar por inteiro sua missão.

E ainda tinha que tolerar o desprezo e as críticas feitas pelo pote perfeito...Era difícil pro potinho ser útil por inteiro. Cumprir bem sua missão. Ele então percebeu que durante todo aquele tempo em que estava ao lado do carregador, tinha sido uma falha amarga...

Ao chegar perto do poço, o potinho se vira para o carregador e lhe diz:

Pote imperfeito: - Estou envergonhado, meu senhor e quero lhe pedir desculpas.

O carregador então, olhou o potinho sem entender muito e lhe perguntou:

Carregador: - Envergonhado? Mas, por quê? Vergonha de quê?

E o potinho tristemente lhe falou:

Potinho imperfeito: - Nesse tempo todo, Senhor, eu não pude completar bem a minha missão. É esse rachado, sabe. A água que o Senhor coloca vai vazando...vai vazando...Eu bem que tento, Senhor, segurar todas a aguinha. Mas ela vai saindo...saindo...vai escorregando por entre minhas rachaduras e por mais que eu tente aqui e ali, a água vai caindo pelo caminho até a casa do Chefe. Por causa desse defeito você tem todo esse trabalho e não ganha o salário completo dos seus esforços.

O carregador olhou pro velho pote, viu a sua situação e ficou imensamente triste:

Carregador: - Olha potinho! Quando retornarmos para a casa de meu Senhor, quero que perceba as flores ao longo do caminho, viu?

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe trouxe alegria, flores lindas, coloridas, borboletas de muitas cores...

Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade e de novo pediu desculpas ao carregador por sua falha:

Pote imperfeito: - Viu só, Senhor, por mais que eu tentasse a água vazou.

Disse o carregador então ao pote:

Carregador: - Você notou potinho que pelo caminho só havia flores no seu lado? Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço você as regava..

Por dois anos eu pude colher estas lindas floes para ornamentar a mesa de meu Chefe. Sem você ser do jeito que é, não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa.

Sabe, potinho, cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Eu também os tenho. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a sua mesa. Na grandiosa economia de Deus nada se perde. É preciso ter fé e acreditar.

Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os reconhecemos, eles poderão causar beleza. Das nossas fraquezas, podemos tirar forcas! E da nossa força, vem a fé, e da fé, potinho...acontece o milagre da vida.

O milagre acontece, potinho, quando a gente acredita!

Assim, então crianças, o potinho viu que mesmo imperfeito, Deus havia achado um meio de fazer de sua imperfeição, um perfeito milagre para a vida.

Bom , o que foi que aprendemos hoje no Evangelho? Jesus cura um leproso e sabe aproveitar dele a sua fé. Na história, o pote imperfeito que somos nós pecadores, ao se aceitar e reconhecer pequeno diante de sua missão também recebemos de Deus a misericórdia e a compaixão. E Deus opera em sua vida o milagre. Que hoje, possamos nós voltar pra Deus e nos reconhecermos como imperfeitos,mostrando a Ele que estamos em busca de uma crescente fé e como resposta, queremos o milagre da transformação que é também florir nessa vida.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Jogral: Ano B – 5º. Domingo Comum Marcos 1, 29-39

(As crianças entram e se ajoelham de frente ao altar)

CRIANÇA 1 – Jesus

TODOS – nós lhe pedimos
por todos os doentes

CRIANÇA 1 – por todas as pessoas que sofrem

TODOS – por todos que sentem dores

CRIANÇA 1 – por todos que estão em casa

TODOS – e também nos hospitais

CRIANÇA 1 – Jesus

TODOS – nós pedimos também

CRIANÇA 1 – pelos que estão doentes

TODOS – porque estão sem ti, Senhor

CRIANÇA 1 – porque tem um coração vazio

TODOS – sem Deus e sem ti, Jesus

CRIANÇA 1 – Olhai por todos eles

TODOS – e por todos nós

CRIANÇA 1 – Amém.

TODOS – Amém.

Missa Completa para crianças: Jesus Cura a Sogra de Pedro

Acolhida - Sabem crianças, outro dia li num pára-choque de caminhão uma frase mais ou menos assim:

"Não sou dono do mundo, mas sou filho do Dono"...

O mundo poderia ser muito diferente do que hoje ele é não é? Para que brigas... Guerras... Violência... Pobreza... Desigualdades...Doenças... Queimadas... Desrespeito à natureza... Preconceito... Mas não é assim... Somos filhos do Dono, mas não cuidamos da nossa herança... O Mau se espalha por todos os cantos.

E sabe que incrível dessa minha descoberta é que “Nós somos os herdeiros deste mundo!” Isso não é demais? O mundo é nosso! Ops! Mas isso é pesaaaado... Como herdar um mundo tão cheio de problemas... Parece que ele está doente!!! E se tem alguém doente, o que a gente faz? Cuida dele... (entre o mundo) Olhem lá... É o Senhor Mundo... Ele vem aqui nos dá seu recadinho, vamos nos preparar para ouvi-lo.

Comentarista - Mas, Senhor Mundo, o Senhor parece que está muito perrenguinho, hein?

Mundo _ É minha senhora, já que estou falando com a herdeira de mim, estou "maus"...

Comentarista _ E qual é o seu mal? O que o senhor tem?

Mundo _ Tenho de tudo um pouco (e vai mostrando pedacinhos do seu "corpo" e falando) tem violência, guerras, ambição, maldades, doenças, brigas pelo poder, preconceito, desrespeito à natureza... Ichi...é “perrengueira” que não acaba mais...

Comentarista _ Gente... A situação está complicada... mas eu sozinha não vou conseguir nada. Preciso pensar... Preciso pensar... Isso! Eu não sou herdeira sozinha!!! Tem um povão comigo!!! Vocês também são herdeiros!!! E vamos arregaçar as mangas, criançada, que tamanho não é documento... É de pequeno que se aprende a cuidar do que é nosso... O mal existe, a gente sabe, mas ele não é invencível...

Pode deixar conosco Senhor Mundo, nós iremos curar o mal que provocamos no Senhor, dando-lhe uma vida nova que descobrimos em Cristo Nosso Senhor. E vamos cantar crianças para que se Jesus alegre ainda mais conosco. Todos em pé com alegria.

Ato penitencial – Já que somos os herdeiros, vamos ver como seriam nossas atitudes diante das doenças do mundo, aquelas que ficam bem pertinho de nós... Jesus mesmo é que nos ensinou isso e continua nos ensinando, quando curou a sogra de seu amigo Pedro, sem ao menos conhecê-la... Ele usou de misericórdia, que é o nome do amor envolvido com as coisas de Deus...um amor muito especial...
Vamos avaliar como é que lidamos com aqueles que não conhecemos ou até mesmos com aqueles que estão tão próximos da gente?

Quando a gente vê alguém cair na rua?

1ª situação - Qual é nossa reação? A gente corre pra ajudá-la? Ou a gente começa a rir do tombo que ela caiu?

2ª situação - Quando nossa mãe está cansada de tanto trabalhar. A gente finge que não vê e não a ajuda e vai assistir televisão, ou ir pra Internet, ou a gente deixa tudo que está fazendo e vai ajudá-la?

3ª situação – Quando a gente sabe uma fofoca de uma pessoa a gente comenta com os outros e continua a fofoca, ou a gente fica calado, porque que não é da nossa conta?

4ª situação – Quando a gente fica sabendo que aquele nosso colega que é bom demais, ganhou um prêmio, qual é a nossa reação? Ficamos com inveja dele, ou a gente vai até ele e o cumprimenta?

5ª situação – E quando bate em nossa porta aquele menininho pobre pedindo uma ajuda? Que tipo de ajuda damos a ele? Falamos que não temos nada pra dá-lo, que ele passe outra hora? Ou tratamos com respeito ajudando-o na sua necessidade?

Pois é assim, crianças, sem que a gente conheça, ou muitas vezes conhecendo as pessoas é que precisamos ser misericordiosos para com todos.

Vamos então pedir perdão ao nosso Deus pelas muitas vezes em que somos indiferentes com nossos irmãos, não nos compadecendo deles e muitas vezes pecando contra eles. Vamos pedir perdão cantando.

Leitura – Vamos ouvir uma parte da história de Jô, crianças, linda demais. Ela nos conta que Jó encontra o sentido de sua vida sendo solidário com o próximo. Deus é aquele que "conforta os corações e cura suas feridas". Vamos ouvir em silêncio?

Aclamação - Antes de Cristo, os homens tentaram de várias maneiras encontrar uma solução para o problema da dor, sem conseguir. No Evangelho de hoje, vemos de que modo Jesus se defronta com essa realidade. Com a sua interferência dá uma primeira e inquestionável resposta: o mal existe, mas não é invencível. Todos em pé e com alegria vamos aclamar o evangelho cantando.

OUVI, DEUS DE AMOR, NOSSO CLAMOR! (bis) –

1-Senhor olhai por vossa santa Igreja, para que seja no mundo sinal do vosso amor e da vossa misericórdia. Nós vos pedimos.

2- Senhor, confortai os doentes e suas famílias, para que busquem em Vós forças para superar esse momento difícil de suas vidas. Nós vos pedimos.

3- Senhor, abençoai todos os profissionais que trabalham na área da saúde, os membros da Pastoral da Saúde e todas as pessoas que são solidárias com os doentes. Nós vos pedimos.

4- Senhor, despertai em nossos governantes o interesse pela saúde e pela promoção da vida, especialmente em favor dos enfermos e necessitados. Nós vos pedimos.

5- Senhor, que nossas crianças sejam propagadoras de suas palavras que salvam, curam e libertam de todo mal, nos te pedimos,

Ofertório –

Ofertar á oferecer

Ofertar é repartir o que temos e dar aos mais necessitados

Ofertar é sentir que se pode ser útil, que se pode ajudar, que se pode ir além do que nossas possibilidades.

Jesus o fez hoje no evangelho, quando ofereceu a cura à sogra de Pedro. Deu-lhe vida novamente.

Quantas vezes ofertamos algo que nos é importante? Quantas vezes nós nos colocamos diante dos outros e lhe oferecemos nossa ajuda, nossa solidariedade, nossa amizade?

Vamos, então, a exemplo de Jesus oferecer algo ao outro.

Oferecer um agasalho nesse tempo em que tantos perderam algo nas enchentes.
Oferecer alimentos àqueles que têm fome
Oferecer nossas orações aos doentes
Oferecer uma visita aos velhinhos
Oferecer uma sopa ao doente nosso vizinho...
Oferecer nosso amor aos sofridos
Oferecer nossa misericórdia aos que perderam seus entes queridos
Por isso, vamos oferecer junto ao pão e ao vinho, todo o nosso desejo de ser mais caridosos, mais misericordiosos, mais voltados para os projetos de Deus em nossa vida. Vamos cantar para nosso ofertório mais bonito ficar.

Comunhão – Jesus é aquele que nos dá sempre a vida nova. Se ele amou e compadeceu de uma mulher que nem o conhecia, o que não fará por cada um de nós que o amamos tanto. Por isso, vamos ao seu encontro cantando.

Ação de graças – hoje, nós iremos todos agradecer ao nosso Pai do Céu pelo seu grande amor que nos cura e nos liberta do pecado. Vamos todos rezar juntos para o papai do céu .

(Podemos fazer o seguinte: as mulheres rezam à parte em vermelho e os homens rezam à parte em azul, vamos lá?).

Papai do céu

Obrigado por entender nossas ações
Obrigado por perdoar nossos pecados
Obrigado por nos fazer filhos bem amados.

Agradecemos, Senhor, pela cura.
Agradecemos pela presença viva em nós
Agradecemos por seu amor que nos salva

Cuida do nosso coração
Cuida também de nossas famílias.
Para que elas se mantenham unidas
Cuida de todas nós as crianças
Para que suas missões sejam sempre cumpridas

E que a cada dia que eu viver
Eu possa erguer minha voz numa canção
E agradecer-lhe por tudo, Pai querido.
Do fundo do meu coração.

Amém.

Evangelho – A cura do palhaço.

Era uma vez um palhaço chamado Lorota.

Ele tinha um circo pra lá de bom que ficava sempre lotado de crianças.

Ele era o palhaço mais alegre e mais feliz deste mundo, o circo era a vida dele.

Com ele trabalhava a bailarina Lili, o trapezista Pula Alto, o mágico mais sensacional da história Coperfiel e a fabulosa mulher engolidora de espadas Gargatinha.

Era um circo que levava diversão e alegria por todos os lugares onde passava.

Um dia, enquanto todos estavam participando do show do circo, eis que se deu um estalo muito alto e apareceram grandes labaredas de fogo. Surgiu então um grande e inesperado incêndio que se foi alastrando por todo o circo. Foi uma tragédia.

Gente! Era povo correndo pra todo lado... Era lata d’água pra cima e pra baixo. Era povo gritando e o circo fogo pegando.

Puxa!! Quando terminou aquela correria toda, estavam todos exaustos então eles puderam ver como o circo ficou!!!

Meu Deus!!! Tinha virado cinzas, era só pó!!!Que triste!

Que escândalo o palhaço fez. Queria porque queria seu circo de volta. Queria porque queria sua vida de volta.

Parece que tudo tinha morrido ali, era seu fim!!!!

Naquele dia a cidade parou, todo mundo se entristeceu e o palhaço calou-se, caiu em uma febre profunda, uma febre de dor, uma febre de amor. Não havia mais alegria, não havia mais show, não havia mais espetáculos.

Por um tempo, todos ficaram sem ter o que fazer.

Foi ai, nesse meio tempo, que o mágico chamou pela bailarina, que chamou a mulher engolidora de espadas, que por sua vez chamou o trapezista e que não ficando para trás chamou duas crianças amigas do palhaço para uma reunião.

Nessa reunião, o mágico falava da necessidade de salvar o palhaço e o circo, de dar vida nova ao palhaço que só fazia chorar e chorar queria morrer, queria sumir e estava acometido daquela febre estranha.
Pensaram muito no que é que podiam fazer então a bailarina teve uma idéia.

Para arrumar dinheiro é preciso trabalhar, ela podia dançar na praça, fazer o que gostava, assim passaria o chapéu e, quem sabe, com o tempo arrumaria o dinheiro pra se construir um novo circo.

O mágico adorou a idéia e também disse que poderia dar espetáculos de porta em porta, assim ele estaria trabalhando para ajudar o palhaço e a eles terem de volta o circo.

A mulher engolidora de espadas disse que também podia ajudar, ela venderia picolés, enquanto a bailarina se apresentasse e o trapezista iria apresentar em escolas, quem sabe agora com a proximidade do carnaval, as diretoras o contratassem para animar a meninada, não é mesmo? Assim, logo todos unidos poderiam fazer o palhaço ficar feliz de novo.

As crianças também queriam ajudar. Iriam até ao Dr. Tuniquinho pediriam a ele que fosse até a casa do palhaço e pudesse consultá-lo para que ele sarasse daquela febre. As crianças estavam dispostas a salvar o palhaço do mal que ele estava acometido E mãos à obra.

A bailarina dançava e dançava na praça e a mulher engolidora de espadas vendia que vendia picolés.

O mágico encantava as freguesas com toda sua graça, enquanto o trapezista fazia das suas nas escolas da cidade.

As crianças cuidavam do palhaço dando-lhe a medicação indicada pelo médico e levando sopas bem gostosas para que ele ficasse forte de novo.

Assim, com a ajuda de todos na comunidade que se uniram para dar alegria ao palhaço e, para também poder se alegrar com os grandes artistas do circo, dentro de pouco tempo e caindo moedinha aqui, caindo moedinha lá, perceberam que o chapéu estava cheio. È cheio de dinheiro.... Tinham dinheiro demais!! Que felicidade!!!

Podia agora, com o trabalho de todos comprarem um novo circo.

Bom... A surpresa estava pronta. Agora era só buscar o Palhaço que, para a alegria dos artistas, viram que ele estava curado da febre, pois as crianças tinham tratado dele com amor, carinho, dedicação e medicação.

Pois, crianças, assim aconteceu!

O mágico, às crianças, segurando cada um de um lado, trouxeram o palhaço, que estava vendado para ver a grande surpresa por eles preparada. E toda a cidade olhava com ansiedade qual seria a reação do palhaço diante da surpresa.

Pois, naquele momento em que retiram as vendas, diante dos olhos do palhaço, ele viu de novo a alegria.

Um circo lindo, novinho... Novinho pra ele continuar dando alegrias, pra ele ter alegrias, para que todos pudessem ter alegrias.

Assim ele pediu pra falar aos amigos.

Palhaço – Que alegria hoje vocês me deram. Eu estava triste, doente, sem vontade de viver, mas com o gesto de vocês de: solidariedade, de fraternidade, de cuidados no momento em que mais precisei me fez sentir um homem novo... Eu sinto que tenho agora uma nova vida, que devo acreditar que as pessoas são boas e que elas merecem todo o meu amor. Muito obrigado, meus amigos.
E ai crianças, foi àquela festança lá no circo. Graças à solidariedade e a bondade das pessoas, o palhaço ganhou uma nova vida. E vocês? Tem ajudado as pessoas a ter uma vida melhor? Pensem nisso e mãos à obra!